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    Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches

    Imobiliário

    2024 está a revelar-se um ano marcante para a Noronha Sanches

    A promotora imobiliária, que até agora se tem concentrado em investimentos no eixo Cascais/Lisboa, vai alargar os seus investimentos a outros pontos do País. Vila Nova de Gaia é a primeira a avançar, enquanto na Costa Alentejana se efectuam as due diligence. Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, falou com o CONSTRUIR sobre estes e outros investimentos que a empresa tem em carteira, sobre o seu modo de actuação no mercado e o estabelecimento de parcerias

    Manuela Sousa Guerreiro

    Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches

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    2024 está a revelar-se um ano marcante para a Noronha Sanches

    A promotora imobiliária, que até agora se tem concentrado em investimentos no eixo Cascais/Lisboa, vai alargar os seus investimentos a outros pontos do País. Vila Nova de Gaia é a primeira a avançar, enquanto na Costa Alentejana se efectuam as due diligence. Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, falou com o CONSTRUIR sobre estes e outros investimentos que a empresa tem em carteira, sobre o seu modo de actuação no mercado e o estabelecimento de parcerias

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    O “One Lush”, em Caxias, concelho de Oeiras, é o mais recente projecto que a Noronha Sanches apresentou ao mercado. O investimento de 22 milhões de euros coloca no mercado 35 novos apartamentos premium. O projecto conta com a assinatura do atelier brasileiro Bernardes Arquitectura, conhecido pelos seus projectos ímpares. A promotora, que até agora tem actuado no eixo Cascais – Lisboa, prepara-se para expandir os seus investimentos ao Norte e à Costa Alentejana, e reforçar a aposta na hotelaria. Mas a conversa com Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, versou também sobre o modo de trabalho e sobre a importância de parcerias num mercado pouco habituado a isso.

    O “One Lush” é o vosso mais recente empreendimento. Este representa um investimento de quanto?
    O “One Lush” representa, de facto, o nosso mais recente e ambicioso lançamento no mercado. É um projecto de grande importância para a Noronha Sanches, com um investimento de 22 milhões de euros e um conjunto de 35 apartamentos que maximizam o aproveitamento do espaço e oferecem vistas espectaculares sobre a foz do rio Tejo. A localização em uma encosta já naturalmente “ajardinada” inspirou o nome Lush, pois quisemos realmente criar um ambiente verde e exuberante naquele local, valorizando a integração com a natureza.
    Cada apartamento foi projectado para oferecer uma experiência única, com jardins, varandas e terraços repletos de vegetação, proporcionando aos futuros residentes uma sensação de vida em uma casa — e, mais que isso, de férias permanentes. Mesmo estando a apenas 15 minutos de Lisboa, nosso objectivo é que os residentes possam desfrutar da atmosfera tranquila e de veraneio que Caxias oferece.

    A arquitectura que tem assinatura do atelier Bernardes é um “piscar de olhos” ao cliente de nacionalidade brasileira?
    Pessoalmente, depois de ter vivido em São Paulo, sempre admirei o trabalho do escritório Bernardes, não só pelo design marcante, mas também pela abordagem colaborativa e pela preocupação em reflectir a visão do promotor em cada traço do projecto. O Bernardes foi além do nosso briefing, criando um design que superou todas as expectativas. A sua habilidade de conciliar estética com funcionalidade e viabilidade comercial foi fundamental para o sucesso do projecto.
    A nossa escolha pelo Bernardes não se deveu unicamente ao perfil do cliente brasileiro — embora este seja um público relevante para nós, especialmente em Cascais — mas sim ao alinhamento com o conceito que queríamos para o One Lush. Acreditamos que este projecto tem um apelo especial para o público português, sobretudo porque estamos entre os primeiros a trazer um empreendimento novo e diferenciado para essa encosta.

    Para além do “One Lush” que empreendimentos têm neste momento em desenvolvimento?
    Actualmente, estamos a desenvolver oito projectos diversificados, que vão de pequenas unidades exclusivas a grandes empreendimentos de uso misto. Estes projectos variam em dimensão e conceito, desde edifícios com 1.500 m² e cinco unidades residenciais, a complexos de 40.000 m², com uso residencial e turístico.

    Pode adiantar um pouco sobre eles?
    Em Lisboa, estamos, por exemplo, a trabalhar em dois novos projectos: um novo hotel localizado no Príncipe Real, numa zona emblemática da cidade, e um projecto residencial na Calçada da Ajuda, composto por 14 apartamentos, este último em parceria. Já no Estoril, temos três empreendimentos em andamento: o Estoril Golfe Residences, desenvolvido em parceria com três sócios, localizado no campo de golfe do Estoril; um projecto de cinco unidades residenciais de luxo próximo à rotunda dos Condes de Barcelona; e um empreendimento turístico no Monte Estoril, com 87 apartamentos, que certamente enriquecerá a oferta na região.
    Embora tradicionalmente tenhamos focado em áreas mais próximas, este ano demos um passo estratégico ao iniciarmos o desenvolvimento de um projecto de grande escala em Vila Nova de Gaia, também em parceria. Este projecto de uso misto, que consideramos verdadeiramente que será único no país, representa uma aposta importante numa nova região, com um potencial incrível para contribuir positivamente para o município a nível de turismo e habitação.
    Essa resposta destaca a diversidade e a abrangência dos nossos projectos, realçando a visão estratégica da empresa para expandir a sua presença, se necessário, em novas regiões, mas sempre tendo como alvo, a ambição de segurar terrenos únicos e com potenciais de desenvolvimento para cada projeto, fora de série.

    Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches

    Novos modelos, parcerias e o seu retorno

    O Marinha Prime está já concluído? Este foi um dos primeiros projectos que une residencial/resort. Como é que o mercado o recebeu?
    A empreitada do Marinha Prime está concluída em termos de construção, mas, como se trata de um projecto em operação, para nós continua a ser um “projecto on going”. É um empreendimento turístico com grande potencial e embora tenha sido um sucesso de vendas, tirámos aprendizagens valiosas deste modelo. Essas lições serão fundamentais para aplicarmos em futuros projectos semelhantes.

    Foi um projecto em parceria com a Habitat invest. Como é que esta parceria surgiu?
    A parceria com a Habitat surgiu de forma muito espontânea. Ambos estávamos num leilão pelo terreno e surgiu a possibilidade de desenvolvermos o projecto em conjunto. As duas equipas entreolharam-se e pensaram: “Porque não? Vamos a isso.” E assim foi! Hoje temos três projectos em conjunto, e as equipas envolvidas ajudam-se como se fossem uma só.
    É verdade que em Portugal existe uma tendência para se querer fazer tudo sozinho. Mas o nosso approach é o oposto. É certo que também realizamos muitos projectos individualmente, mas valorizamos os aspectos positivos das parcerias. A troca de informações, o partilhar de experiências e até a diluição de riscos são factores que, para nós, fazem todo o sentido. Entrar em parcerias é algo muito natural no nosso modelo de trabalho.

    A vossa actuação ao longo dos anos tem se centrado muito em Cascais, São Pedro, Estoril, algumas zonas nobres da Capital. O “Lush” leva-os até Caxias/Oeiras. Que avaliação fazem deste eixo da costa do Estoril e do seu desenvolvimento recente?
    Para nós, na Noronha Sanches, o atributo mais relevante num projeto é, sem dúvida, a localização, que anda lado a lado com a qualidade. Contudo, acreditamos que “localização” e “região” são conceitos diferentes. Gostamos de escolher projectos em localizações especiais, quase únicas. Essas características podem existir em diferentes regiões, seja no Porto, em Lisboa, Cascais ou Oeiras, entre outras. Ou seja, somos, de certa forma, agnósticos em relação à região em si, mas queremos localizações que sejam verdadeiramente distintivas e que permitam desenvolver projectos que não deixem as pessoas indiferentes, i.e., têm de provocar emoções nos nossos clientes.
    Temos, portanto, uma abordagem focada em exclusividade, independentemente da área específica. Um bom exemplo é a Costa Alentejana. Houve imenso buzz em torno dessa região nos últimos anos, mas, até agora, não tínhamos encontrado nenhum projeto que nos enchesse as medidas, dos que nos foram apresentados. Só agora estamos a olhar para essa área porque encontrámos um projeto com características realmente únicas e, se conseguirmos fazer passar na due dillience, avançamos sem receios. Todos os outros que vimos acabou por ficar na nossa pasta de estudos.

    Isso não se passa na Costa Estoril?
    Este cuidado com a selecção de terrenos é uma constante. Já chegámos a avaliar cerca de 80 terrenos antes de decidir por um. Felizmente, temos encontrado localizações que consideramos muito boas e muito exclusivas, sobretudo nos concelhos de Cascais e Lisboa, e agora também em Oeiras e Gaia. Continuamos à procura de lugares onde nos sintamos confiantes para arriscar, sempre com essa exigência máxima. Prefiro não investir, do que investir em algo que não esteja perfeitamente convencido que será um sucesso.
    O eixo da costa do Estoril continua a ser uma região extremamente atractiva, com vantagens claras como a proximidade ao mar, os campos de golfe e a proximidade da serra de Sintra, o que a torna muito procurada. Notamos que os preços estão a atingir valores cada vez mais elevados, o que acaba por seleccionar naturalmente o perfil de cliente, predominantemente estrangeiro.
    O município tem-se mostrado bastante atento, incentivando o desenvolvimento dos “produtos certos” nas várias zonas. Observamos um forte estímulo, especialmente nas áreas mais próximas do mar, onde privilegiam projectos de hotelaria de alto padrão e empreendimentos com um nível superior. Essa visão de apostar em qualidade tem sido essencial para manter a atractividade e exclusividade da região.

    Estratégia assente em localizações únicas

    Para que zonas/localidades olham hoje com atenção?
    Como mencionei anteriormente, o nosso foco é sempre na “localização única” que permita desenvolver projectos que não deixem as pessoas indiferentes, antes de nos fixarmos numa região específica. Obviamente, que nas regiões que conhecemos melhor, temos mais facilidade em reconhecer uma “localização única”, mas acaba por ser uma escolha muito pouco metódica, e muito mais intuitiva, temos verdadeiramente de nos imaginarmos num futuro projeto e que aquilo será algo distintivo para o cliente que quereremos trazer para ali. Depois terá de passar no crivo dos números e das diligências.
    O essencial para nós é que, ao olhar para o empreendimento, o cliente tenha aquela experiência de “wow”. E isso só é possível com um produto de elevada qualidade, situado numa localização especial.

    O segmento residencial (premium) continua atractivo do ponto de vista do investimento? Ou há aqui um virar para o segmento hoteleiro?
    Há, de facto, um grande desfasamento na oferta habitacional, abrangendo todos os segmentos – baixo, médio e alto. Por isso, apesar da carga fiscal elevada, que é particularmente pesada e mal aplicada no sector da promoção imobiliária, o segmento premium é onde conseguimos ter mais resiliência nos nossos investimentos crise.
    Por outro lado, apostar na venda emocional, é algo que nos tira um bocadinho das regras do mercado, que também é algo que nos estimula no desenvolvimento dos projectos.
    Portanto, para nós, o segmento premium continua a ser o mais atractivo a nível residencial.
    O turismo apresenta números extremamente promissores, com uma previsão de crescimento global de 70% no turismo de lazer até 2030. É certo que, com a mesma idade, tive a sorte de viajar muito mais do que o meu pai, e a tendência é que o meu filho viaje, com a minha idade, 10 vezes mais do que eu. Ou seja, a democratização e a competitividade do turismo vai estimular um crescimento muito grande. Assim, acreditamos que hotéis diferenciados, em localizações estratégicas, com operadores e marcas de excelência, representam negócios imobiliários muito líquidos e atractivos. São projectos que, sem dúvida, nos entusiasmam e nos quais estamos a apostar bastante.

    A alavancagem do PIP

    No início do ano criaram um fundo imobiliário – Premium Investments Portugal (PIP). Que investimentos estão a priorizar?
    Criámos o fundo para partilhar com investidores institucionais, clientes, família e amigos, sempre com o mesmo rigor, exigência e transparência de um modelo anglo-saxónico. É interessante porque alguns dos nossos clientes acabam por se tornar investidores e vice-versa, o que nos permite trocar muitas experiências. Esses investidores tornam-se amigos e recomendam-nos a outros, o que é muito gratificante.
    O fundo tornou-se, assim, o nosso principal parceiro de investimento nos projectos, permitindo que os nossos investidores evitem o chamado “cherry-picking” – não há um projecto mais vantajoso para a Noronha Sanches e outro para o fundo. Se o fundo tem liquidez para um projecto que está dentro do seu escopo, então entra nesse investimento, sempre.
    A maior parte do capital do fundo vem de investidores portugueses que conhecem bem o mercado e outros promotores, mas optaram por co-investir com a Noronha Sanches. Estruturámos o fundo com duas classes de investimento: uma destinada aos investidores de “primeira viagem”, mais conservadores, com uma taxa fixa máxima de 7% ao ano e um risco muito reduzido, e outra para investidores mais experientes, que procuram o risco/retorno característico dos investimentos imobiliários e turísticos, com um target na ordem dos 20% ao ano.

    Já atingiram os objectivos inicialmente traçados?
    Ainda não atingimos as metas de fund raising, pois o processo foi atrasado devido às indefinições em torno do golden visa e sofremos um pouco com a concorrência do último ano de SIFIDE. Por isso, ainda temos slots em aberto.
    O nosso grande motivo de orgulho reside no portefólio de investimentos. Achamos que temos um portefólio crescente, seguro, invejável. É um portefólio que traz tranquilidade aos nossos investidores, pois sabem que o seu capital está a ser bem aplicado, com perspectivas sólidas de retorno. Para nós, na Noronha Sanches, representa uma excelente oportunidade de continuar a criar produtos de grande qualidade para os nossos clientes.

    Como investidores e promotores imobiliários como avaliam o mercado português, e em concreto o segmento no qual actuam?
    Acreditamos que o mercado português continua dinâmico, embora já se sinta algum arrefecimento. Ainda assim, prevemos que os preços se mantenham ou até aumentem, enquanto o problema da oferta residencial não for resolvido. Actualmente, Portugal necessita de construir cerca de 70.000 casas por ano para equilibrar a balança, número que atingiu apenas há mais de dez anos. Actualmente, estamos a construir bem menos, cerca de 20.000.
    Conclui-se, portanto, que existe escassez em todos os segmentos. Os números mostram que a duplicação dos projectos actuais não seria suficiente. Existe uma falta de oferta em todos os segmentos – seja baixa, média ou alta – e, no final das contas, os promotores devem ser vistos como parte da solução para a crise habitacional. Se houver um ambiente propício e incentivos para que invistamos de forma mais proactiva nesse sentido, estou certo de que os promotores estarão dispostos a contribuir.
    Por outro lado, é sabido que a performance económica de um país está directamente ligada à variação de população nesse país. Se a nossa natalidade, não está em grande forma, acredito que o governo crie medidas tornem Portugal mais competitivo em termos de fiscalidade para estrangeiros e para portugueses que saíram em busca de melhores condições no estrangeiro e, também, para a atracção de investimento estrangeiro. Se esse cenário se concretizar, acredito que tanto o mercado de habitação, em todos os sectores, como o sector do turismo terão anos muito positivos pela frente.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

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    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

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    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

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    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

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    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

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    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

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    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

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    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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