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    Logística: “A dinâmica atual é uma das mais fortes dos últimos cinco anos”

    Portugal, muito pela sua localização periférica e ligações aos EUA e América do Sul, é visto como uma excelente conexão entre estas regiões e a Europa

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    Logística: “A dinâmica atual é uma das mais fortes dos últimos cinco anos”

    Portugal, muito pela sua localização periférica e ligações aos EUA e América do Sul, é visto como uma excelente conexão entre estas regiões e a Europa

    Nuno Torcato
    Sobre o autor
    Nuno Torcato

    O sector logístico em Portugal caracteriza-se hoje pela quase inexistência de ativos disponíveis, devido à falta de desenvolvimento de novos projetos na última década. Esta realidade coloca uma grande pressão não só na capacidade de crescimento das empresas que já operam em Portugal, como também nas diversas empresas que querem entrar no mercado português.

    A esta falta de espaços disponíveis, há que acrescentar o facto de os ativos existentes já terem sido construídos na sua grande maioria há mais de 10 anos, o que faz com que não estejam alinhados com os requisitos da logística moderna em termos de pé direito, sprinklers, zonas de circulação, design, etc.

    Se do lado da oferta a situação gera bastantes preocupações aos diferentes players no mercado, já do lado da procura a dinâmica atual é uma das mais fortes dos últimos anos, muito em resultado dos impactos que diferentes ocorrências (como a pandemia, a guerra na Ucrânia ou o crescimento do e-commerce) tiveram nas cadeias de abastecimento a nível mundial e que resultaram num reequilíbrio geopolítico e numa deslocalização das cadeias de produção e abastecimento para a Europa, e consequentemente para Portugal.

    Ao contrário do ocorrido nos últimos dez anos no nosso país, onde os projetos logísticos que foram desenvolvidos visavam, na sua quase maioria, fornecer o mercado português, hoje Portugal, e muito pela sua localização periférica e ligações aos EUA e América do Sul, é visto como uma excelente conexão entre estas regiões e a Europa.

    O Grândola Logistics Park vem, deste modo, dar reposta a esta forte dinâmica de procura e possibilitar a instalação de novas empresas no nosso país, bem como o crescimento das atualmente existentes. Tudo isto tem um claro impacto na criação de emprego e de valor não só na região de Grândola mas de todo o país. Todas as entidades que estão neste momento ativamente à procura de espaços de maior dimensão, flexíveis e alinhados com os mais altos padrões a nível de ESG, encontrarão neste projeto a solução para as suas necessidades de crescimento, também pelas suas ótimas ligações rodoviárias e ferroviárias ao Porto de Sines e a Lisboa, Porto e Espanha, ajudando no processo de consolidação do nosso país como destino preferencial para empresas industriais e do setor de logística.

    NOTA: O autor escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico

    Sobre o autorNuno Torcato

    Nuno Torcato

    Director da Área de Industrial e Logística da CBRE
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