Opinião

O Setor Imobiliário em 2023

O setor imobiliário terá, em Portugal e em 2023, uma oportunidade única de afirmação, de crescimento e, em particular, de sofisticação. Deverá registar-se um acentuado investimento na gestão do impacto ambiental do sector

Opinião

O Setor Imobiliário em 2023

O setor imobiliário terá, em Portugal e em 2023, uma oportunidade única de afirmação, de crescimento e, em particular, de sofisticação. Deverá registar-se um acentuado investimento na gestão do impacto ambiental do sector

Pedro Vicente
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Pedro Vicente

O setor imobiliário é ciclicamente afetado por fatores externos, com a capacidade de moldarem a sua performance. Em 2023, colocam-se desafios particulares, ligados à regularização dos mercados de abastecimento pós-covid, à guerra na Ucrânia, às dificuldades de abastecimento e energético e ao aumento das taxas de juro.

Está gerada uma considerável instabilidade que afetará, de forma inevitável, o desempenho do setor. Elevados custos de construção, associados à escassez de mão de obra, determinarão a contração dos mercados.

No mercado nacional, constituirá principal desafio o tema da habitação, que se desenha extremamente penoso para os portugueses e para os europeus em geral.

Espera-se, como tal, o abrandamento do crescimento e, em algumas geografias, a possibilidade de se entrar em recessão.

Apesar das contrariedades, Portugal apresenta-se com um agregado de vantagens competitivas que importa enumerar e que poderão constituir fatores de sucesso, na adversidade:

I – O País tem visto reforçada a sua atratividade, através do excelente desempenho da marca “Portugal”. Associam-se, aqui, os créditos de quarto país mais pacífico do mundo (World Economic Forum), fatores de estabilidade política e social, bem como de um clima, cozinha e vinhos de exceção.

II – Portugal tem vindo a ser assumido, de forma crescente, como pátria de refúgio para famílias brasileiras, que decidem abandonar a insegurança e instabilidade de algumas grandes cidades daquele País, famílias ucranianas, que o procuram como refúgio de guerra e, ultimamente, por famílias norte americanas, que descobriram uma Califórnia europeia e mais acessível.

III – Os últimos dois fatores ativam, de forma conjugada, o setor imobiliário que, a braços com escassez de oferta nos mais variados segmentos, tem agora margem de crescimento.

 

Dito isto, o setor imobiliário terá, em Portugal e em 2023, uma oportunidade única de afirmação, de crescimento e, em particular, de sofisticação. Deverá registar-se um acentuado investimento na gestão do impacto ambiental do setor. Na OVERSEAS e neste último aspeto, será oportunidade para a internalização do framework LEVEL(S), da União Europeia, como primeiro e sólido passo nesse sentido. Assim outros venham a seguir o modelo.

Espera-se, como tal e apesar das contrariedades, um ano positivo.

NOTA: O Autor escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico

Sobre o autorPedro Vicente

Pedro Vicente

CEO da Overseas
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