Crescimento da economia vai reduzir a taxa de disponibilidade do mercado europeu de escritórios
O volume da construção não está a acompanhar o ritmo da procura de escritórios, impulsionada pelo aumento do emprego, nas maiores cidades da Europa, revela a CBRE
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A melhoria da actividade económica irá reduzir a taxa de disponibilidade e aumentar as rendas nos mercados de escritórios europeus nos próximos cinco anos. Quem o diz é a consultora CBRE que num estudo divulgado esta terça-feira revela que a taxa de disponibilidade do mercado europeu de escritórios deve reduzir para níveis de 2009, no final de 2016, e continuar a diminuir durante o resto da década.
O volume da construção não está a acompanhar o ritmo da procura de escritórios, impulsionada pelo aumento do emprego, nas maiores cidades da Europa. Praticamente todos os principais mercados de escritórios deverão apresentar reduções nas taxas de disponibilidade e um aumento acelerado das rendas durante os próximos cinco anos.
André Almada, director Sénior de Agência de Escritórios, Comércio, Industrial e Logística, sublinha que os níveis de construção de escritórios em Lisboa baixaram drasticamente desde 2009 e a construção especulativa é quase inexistente. Entre 2009 e 2015, a média anual de construção foi de apenas 43.000m2. Apesar dos índices de absorção terem também diminuído nos últimos anos, a consequência foi a redução da taxa de disponibilidade de 13,2%, em 2013, para 11,7%, em 2015.
“Desde o início deste ano temos assistido a um ligeiro crescimento no valor das rendas, com especial incidência no Parque das Nações. A construção e a reabilitação para escritórios mantêm-se quase inexistentes e, por isso, acreditamos que se as perspectivas económicas se confirmarem, as rendas poderão subir sustentadamente nos próximos dois anos”, acrescenta.