Sonae tem luz verde para construir torres do Colombo
A Sonae tem finalmente luz verde para avançar com a construção das duas torres de escritórios em cima do Centro Comercial Colombo, em Lisboa. Após inúmeros conflitos, o Supremo Tribunal Administrativo (STA), proferiu um acórdão que dá provimento às pretensões do grupo de Belmiro de Azevedo relativamente a este projecto imobiliário. O STA tomou assim… Continue reading Sonae tem luz verde para construir torres do Colombo
Ana Rita Sevilha
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A Sonae tem finalmente luz verde para avançar com a construção das duas torres de escritórios em cima do Centro Comercial Colombo, em Lisboa. Após inúmeros conflitos, o Supremo Tribunal Administrativo (STA), proferiu um acórdão que dá provimento às pretensões do grupo de Belmiro de Azevedo relativamente a este projecto imobiliário. O STA tomou assim a decisão de acordar em «conceder provimento ao recurso jurisdicional» da requerente Empreendimentos Imobiliários Colombo (EIC), participada da Sonae Sierra.
A empresa imobiliária da Sonae, pode avançar para a construção das duas torres do Colombo logo que quiser, no entanto, em declarações ao Jornal Construir, Tiago Vidal, da Sonae Sierra referiu que «a construção das torres não vai avançar já, estando a mesma dependente do mercado imobiliário de escritórios, que neste momento não está atractivo». Relativamente ao investimento previsto, Tiago Vidal avançou que « a Sonae Sierra já tem neste momento um valor interno, mas ainda é prematuro a sua revelação, bem como qualquer descrição do projecto».
O projecto das torres não irá sofrer alterações face ao que foi aprovado há anos pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), tanto em termos de arquitectura como do plano de pormenor da zona, ambos ratificados pelos Governos da altura. A área de escritórios prevista é de 50.000 m2, o que equivale á oferta total disponibilizada em 2005 no mercado de Lisboa, o qual já se encontra sobredimensionado face àprocura existente.
Lançado em 1989, o projecto do Centro Comercial Colombo, previa duas torres de escritórios e um hotel. Um dos projectos mais emblemáticos da Sonae, tornou-se num litÃÂgio judicial que só agora teve o seu desenlace. Para tal, a Sonae teve de ceder em várias frentes, abdicou do hotel e reduziu a altura das torres retirando-lhes dois andares. Inicialmente com uma altura prevista de 18 andares, em Outubro de 2000 a Câmara Municipal de Lisboa impôs àSonae Sierra a redução de dois pisos, tendo como argumento o facto de as cotas absolutas serem mais elevadas que o previsto no âmbito da servidão aeronáutica, facto com o qual a Empreendimentos Imobiliários Colombo (EIC) discordou, uma vez que a altura das torres estava consagrada no plano de pormenor para a zona.
Após um conflito de 17 anos , que envolveu três presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, o processo chega ao fim, dando àSonae Sierra luz verde para a construção das torres de escritórios.