Câmara de Lisboa aprova projecto urbano com energias renováveis
Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa aprovaram ontem, 2 de Maio, por maioria, um projecto urbano para a Avenida Infante D. Henrique, que prevê a construção de edifÃÂcios que usam energias renováveis. A obra vai ser construÃÂda no local onde se situava a antiga Fábrica Barros, cuja fachada se irá manter. Os edifÃÂcios terão… Continue reading Câmara de Lisboa aprova projecto urbano com energias renováveis
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Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa aprovaram ontem, 2 de Maio, por maioria, um projecto urbano para a Avenida Infante D. Henrique, que prevê a construção de edifÃÂcios que usam energias renováveis. A obra vai ser construÃÂda no local onde se situava a antiga Fábrica Barros, cuja fachada se irá manter.
Os edifÃÂcios terão no máximo oito andares, com 240 fogos de habitação que deverão receber cerca de 720 pessoas, numa área total de 42 mil metros quadrados. O presidente socialista da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, Rosa do Egitpo, optou por não votar por não querer ter uma posição diferente da votação da bancada do PS. Rosa do Egipto considera que a zona abrangida pelo projecto «é uma mancha do território da freguesia, que há muito deveria ter sido requalificado».
Porém, acredita que o projecto «poderia ter sido melhor do que é». O projecto está enquadrado no Programa Concerto que privilegia as boas práticas ambientais e a inovação tecnológica. Ainda irá abarcar a construção de uma nova estação de tratamento de águas cinzentas e de águas pluviais a reutilizar em rega e na alimentação das máquinas de lavar, bem como o recurso àenergia solar através de painéis térmicos e um sistema de aquecimento geral suportado por janelas de vidros duplos.
Na opinião de Gabriela Seara, vereadora responsável pelo Urbanismo, este projecto é «uma mais-valia significativa para a zona e para a cidade». A comissão de urbanismo e mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa considera mesmo que este projecto urbano vai tornar a zona dos Olivais «mais segura e moderna» e será importante para a «requalificação de uma zona de referência da cidade».
Texto: Maria João Araújo