Plataformas LogÃÂsticas avançam em Portugal
A Rede de Plataformas que irá ser construÃÂda de norte a sul do paÃÂs, pretende servir os principais tráfegos de mercadorias com origem ou destino em Portugal, captarnovostráfegos ibéricos e também aumentar a actividade dos portos portugueses O Governo apresentou, em Maio, o projecto «Portugal LogÃÂstico» que contempla a Rede Nacional de Plataformas LogÃÂsticas a… Continue reading Plataformas LogÃÂsticas avançam em Portugal
Valéria Vaz
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A Rede de Plataformas que irá ser construÃÂda de norte a sul do paÃÂs, pretende servir os principais tráfegos de mercadorias com origem ou destino em Portugal, captarnovostráfegos ibéricos e também aumentar a actividade dos portos portugueses
O Governo apresentou, em Maio, o projecto «Portugal LogÃÂstico» que contempla a Rede Nacional de Plataformas LogÃÂsticas a serem construÃÂdas de norte a sul do paÃÂs.
A rede de plataformas que surgirá em Portugal, constituirá um elo nas cadeias intercontinentais e europeias, que proporcionarão um serviço de logÃÂstica e de transporte de qualidade, nas respectivas cadeias de valor.
O projecto prevê a construção de 11 plataformas logÃÂsticas, duas urbanas nacionais localizadas em Lisboa e Porto, quatro portuárias em Leixões, Aveiro, Lisboa, Sines, quatro transfronteiriças em Valença, Chaves, Guarda e Elvas e uma de nÃÂvel regional em Tunes, no Algarve. As plataformas estarão situadas junto a locais estratégicos de consumo e produção, perto das fronteiras marÃÂtimas e terrestres, e servidas por redes de transporte portuário e ferroviário.
Este projecto pretende transformar Portugal numa Plataforma Atlântica, uma vez que a sua estrutura logÃÂstica permite servir os principais portos nacionais, permitindo-lhes captar fluxos marÃÂtimos aos principais portos espanhóis, mas também permite servir as várias regiões nacionais e parte da comunidades autónomas espanholas da Galiza, Andaluzia, Castela e Leão, Estremadura, Madrid, Cantabria e PaÃÂs Basco.
A construção integral das plataformas rondará os 1038 milhões de euros, dos quais 131 milhões de euros serão investidos em infra-estruturas.
BenefÃÂcios para Portugal
A Rede de Plataformas pretende atrair importantes benefÃÂcios para Portugal, nomeadamente, servir os principais tráfegos de mercadorias com origem ou destino no paÃÂs, permitir a captação de novos tráfegos ibéricos (quer transfronteiriços quer dos portos espanhóis), e aumentar a actividade dos portos portugueses através da captação de fluxos internacionais dos portos espanhóis.
O aumento da competitividade e o desenvolvimento regional são outros factores a ter em conta com a implementação das plataformas, que se irá traduzir na promoção da eficiência logÃÂstica e produtiva dos operadores logÃÂsticos, melhorando a competitividade da indústria e comércio portugueses.
Dinamizar a economia e fomentar o emprego, atraindo e fixando o investimento industrial, bem como fomentar a articulação e o reordenamento intermodal e territorial são outros aspectos a ter em conta quando se fala de competitividade e desenvolvimento regional.
A redução dos custos ambientais de transporte será feita através da transferência do modo rodoviário para outros ambientalmente mais sustentáveis, como por exemplo, o ferroviário. Esta transferência permite aliviar as zonas urbanas do tráfego dos veÃÂculos pesados, e proporciona uma redução dos nÃÂveis de poluição atmosférica e sonora.
Factores de sucesso
Alguns dos factores de sucesso das Plataformas passa pela sua localização privilegiada, próxima da concentração da procura/produção e no seio das infra-estruturas de transporte.
O facto de possuÃÂrem funcionalidades adequadas ao tipo de tráfego, nomeadamente através do acesso multimodal que contempla o modo rodoviário e ferroviário, e em certos casos o marÃÂtimo e aéreo, é uma mais valia para este projecto, pois proporcionam uma redução significativa dos custos.
Os serviços administrativos, complementares e de infra-estruturas comuns permitirão que sejam exploradas as economias de escala.
No que se refere ao modelo de financiamento e gestão, o projecto «Portugal LogÃÂstico» assenta num conceito de investimento privado, reservando-se ao Estado o papel de regulador e facilitador da actividade logÃÂstica.
Projecto no Ribatejo
No âmbito do «Portugal LogÃÂstico», acima descrito, irá ser construÃÂda pela Abertis, a Plataforma LogÃÂstica em Castanheira do Ribatejo, numa área de 100 hectares e que deverá estar concluÃÂda dentro de três anos.
O investimento rondará os 370 milhões de euros e estima-se que venha a gerar entre 7.000 empregos directos e 18.000 indirectos. A plataforma goza de uma localização privilegiada: a 50 quilómetros de Lisboa, com acessos directos àA1 e EN3 e ao futuro nó de ligação àA10 e àA1 (Lisboa – Porto), bem como àfutura ponte sobre o rio Tejo (Carregado- Benavente).
Inserida no «Portugal LogÃÂstico» em substituição da plataforma do Sobralinho, a plataforma da Castanheira do Ribatejo apresenta vantagens no cumprimento dos objectivos estipulados do «Portugal LogÃÂstico», nomeadamente ao nÃÂvel da capacidade para responder àprocura existente e potencial, do reordenamento logÃÂstico da AML norte e de multimodalidade rodo – ferroviária e fluvial.
A plataforma da Castanheira, terá também diversas funcionalidades divididas por áreas multifunções de mono e multiclientes de logÃÂstica especializada e de transformação.
O que é uma plataforma LogÃÂstica?
Uma plataforma logÃÂstica é um espaço de concentração de actividades estrategicamente localizadas junto às infra-estruturas e redes existentes, sejam elas rodoviárias, ferroviárias, portuárias ou aeroportuárias. As plataformas visam assegurar o fornecimento àprodução e ao consumo, e privilegiar o desenvolvimento ordenado e eficiente de um sector económico estratégico como é a logÃÂstica e o transporte. Contribuem também para o desenvolvimento socio-económico e actuam como instrumento de ordenamento territorial.
As plataformas são importantes fontes geradoras de emprego e possibilitam a acção com vectores ambientais de sustentabilidade.
A localização privilegiada de Portugal, possibilita que o paÃÂs seja colocado na rota do comércio internacional e fazer a distribuição da mercadoria.