Engenharia nacional cresceu apenas 1% em 2006
As empresas centradas no mercado da engenharia civil irão deparar-se, nos próximos anos, com um “cenário competitivo desfavorável” No ano passado, o sector da engenharia deverá ter crescido pouco mais de um por cento, o que terá resultado numa facturação total das empresas portuguesas de engenharia civil na ordem dos 1,3 mil milhões de euros.… Continue reading Engenharia nacional cresceu apenas 1% em 2006
Carina Traça
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As empresas centradas no mercado da engenharia civil irão deparar-se, nos próximos anos, com um “cenário competitivo desfavorável”
No ano passado, o sector da engenharia deverá ter crescido pouco mais de um por cento, o que terá resultado numa facturação total das empresas portuguesas de engenharia civil na ordem dos 1,3 mil milhões de euros. Os resultados foram adiantados num estudo publicado pela agência espanhola de empresas de engenharia DBK. O documento concluàque as estimativas relativas ao sector da engenharia, em 2006, apontam para uma “moderada recuperaçãoâ€Â. Segundo a mesma fonte “este ligeiro crescimento contraria a tendência para o decréscimo dos investimentos públicos e privados no sector da engenharia registado nos últimos anos, que se traduziu, em 2005, numa variação negativa de 2 por centoâ€Â. E, acrescenta “a facturação agregada das empresas portuguesas de engenharia contabilizou, em 2005, uma descida de 1,9 por cento, situando-se em 1.265 milhões de euros, valor inferior em 15 milhões de euros ao que terá sido atingido em 2006â€Â.
O estudo sobre o tema “Sectores de Portugal†concluàainda que a quebra do investimento público na construção civil tem provocado, nos últimos anos, um “comportamento desfavorável” no mercado da engenharia civil, que contabilizou, em 2005, uma descida de 3,4 por cento para 430 milhões de euros. De acordo com a agência Lusa, o estudo calcula também que as cerca de quatro mil empresas do ramo da engenharia que operam em Portugal geram um volume de emprego em torno dos 18 mil e 700 postos de trabalho, com uma média de cinco empregados por empresa.
Por outro lado, as empresas centradas no mercado da engenharia civil irão deparar-se, nos próximos anos, com um “cenário competitivo desfavorável”, já que as perspectivas de investimento público a curto prazo são contrárias a um incremento das despesas em infra-estruturas.
O estudo indica ainda que “num contexto de debilidade do mercado interno, alguns operadores poderão potenciar a sua expansão internacional, embora o reduzido tamanho médio das empresas portuguesas, em comparação com as de outros paÃÂses europeus, faça prever um abrandamento desta tendênciaâ€Â, conforme avança a Lusa.