Edição digital
Assine já
    PUB
    Engenharia

    Uma Ordem mais personalizada…

    Para o novo mandato 2007-2010, os engenheiros apresentam uma série de prioridades e desafios, nomeadamente a reestruturação da Ordem, valorização e actualização das competências dos engenheiros, regulamentação da profissão, entre outras linhas de orientação. Fernando Santo, recandidata-se ao cargo de bastonário com a promessa de fazer revisões e mudanças… No próximo dia 27 de Fevereiro… Continue reading Uma Ordem mais personalizada…

    Carina Traça
    Engenharia

    Uma Ordem mais personalizada…

    Para o novo mandato 2007-2010, os engenheiros apresentam uma série de prioridades e desafios, nomeadamente a reestruturação da Ordem, valorização e actualização das competências dos engenheiros, regulamentação da profissão, entre outras linhas de orientação. Fernando Santo, recandidata-se ao cargo de bastonário com a promessa de fazer revisões e mudanças… No próximo dia 27 de Fevereiro… Continue reading Uma Ordem mais personalizada…

    Carina Traça
    Sobre o autor
    Carina Traça
    Artigos relacionados
    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
    Imobiliário
    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
    Imobiliário
    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
    Arquitectura
    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
    Imobiliário
    Constructel adquire norte americana Verità
    Empresas
    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
    Empresas
    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
    Empresas
    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
    Empresas
    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
    Construção
    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
    Empresas

    Para o novo mandato 2007-2010, os engenheiros apresentam uma série de prioridades e desafios, nomeadamente a reestruturação da Ordem, valorização e actualização das competências dos engenheiros, regulamentação da profissão, entre outras linhas de orientação. Fernando Santo, recandidata-se ao cargo de bastonário com a promessa de fazer revisões e mudanças…

    No próximo dia 27 de Fevereiro a Ordem dos Engenheiros (OE) vai a votos. Com uma única lista na corrida, as eleições ordinárias para a totalidade dos órgãos terão a responsabilidade de dirigir as missões da instituição no próximo triénio 2007-2010. Assim, a lista nacional apresenta como candidato a bastonário Fernando Santo, que se recandidata a um novo mandato, e como vices-presidentes Sebastião Feyo de Azevedo e Victor Gonçalves de Brito. Para além disso, esta lista, de dimensão nacional e que reúne também os candidatos aos cargos de membros do Conselho de Admissão e Qualificação (CAQ), bem como os presidentes vogais dos conselhos de todos os colégios e especialidades, está em sintonia com as candidaturas apresentadas a nível regional. No que diz respeito ao CAQ, Fernando Branco candidata-se e João Lopes Porto recandidata-se ao cargo de representantes do colégio de engenharia civil, sendo que haverá também alterações noutros colégios de especialidade.

    No que toca a mudanças nas presidências das direcções regionais da Ordem, na Região Sul, António Coelho dos Santos (engenheiro mecânico) irá ocupar o lugar de Paulo Lopes Reis (actual presidente da Região Sul). Na secção Regional dos Açores o candidato é Paulo Botelho Moniz (engenheiro electrotécnico), enquanto na secção da Região da Madeira é Armando Simões Ribeiro (engenheiro civil) o cabeça de lista. Em relação à Região Centro e Norte não haverá mudanças, daí que Celestino Quaresma e Gerardo Saraiva de Menezes deverão manter-se como presidentes dos respectivos conselhos directivos.

    O que vai mudar…

    Sob a égide “Promover a Engenharia e Qualificar as Competências”, a nova candidatura tem como objectivo dar continuidade aos trabalhos realizados durante o mandato que está quase a terminar, assim como estabelecer novas metas em vários âmbitos. Fernando Santo revela que “as prioridades estabelecidas há três anos mantêm-se como prioridade”, porque elas têm a ver “com a linha fundamental de actuação da Ordem dos Engenheiros no cumprimentos dos seus estatutos ou da sua missão se formos à origem da Ordem”. O bastonário garante ainda que quer fazer “revisões e mudanças, porque uma coisa é a linha de actuação ser coerente, outra coisa são as acções que têm que se adaptar, em cada época, àquilo que é a nossa visão e a nossa necessidade”. Neste sentido, aquele responsável entende que para além do reforço destas intervenções, a Ordem “precisa de ser mais personalizada a nível de quadros permanentes, que façam o trabalho continuado, que possa ser transmitido de membros eleitos para membros eleitos, de maneira a que a Ordem de facto tenha um conjunto de pessoas profissionais que consigam transmitir o saber acumulado da sua intervenção na sociedade”. Fernando Santo sublinha que “de facto isto é uma matéria que nunca foi uma prioridade para a Ordem, mas que connosco neste mandato terá que o ser”.

    Dado que são cada vez mais diversas as áreas da engenharia, o candidato propõe também dinamizar a criação de subcomissões técnicas de apoio aos Colégios de Especialidade e ao Conselho Directivo Nacional. Por outro lado, durante o novo mandato, Fernando Santo quer tornar mais participada a Ordem através das muitas competências dos seus membros, reforçando que “esse é claramente o objectivo associado à contratação de pessoas para a Ordem dos Engenheiros nesta linha”. Na sequência desta meta, o bastonário confessa ainda que “consideramos como uma das prioridades a reestruturação interna da Ordem, de modo a que ela possa servir melhor os seus membros, esteja mais organizada e que se elimine aquilo que nós consideramos ser algumas falhas, quer na comunicação com os nossos membros, quer mesmo com o exterior”.

    Para além disso, caberá ainda a missão de continuar com as preocupações ao nível de apresentação de propostas que envolvam a necessidade de qualificar profissionalmente todos aqueles que intervenham em actos de engenharia. “Uma situação que tem vindo na prática a ser omitida na nossa legislação, e que este Governo já tem dado sinais positivos em vários diplomas que têm exigido a presença obrigatória de engenheiros, como aqueles que são reconhecidos profissionalmente para esses dados”, explica o bastonário. Outra das questões prioritárias prende-se com a situação económica do país, como os novos desafios colocados a Portugal no âmbito da moeda única, a adesão dos novos países, a globalização e a Estratégia de Lisboa em que a engenharia deve ser entendida como “um recurso estratégico nacional” e, por isso devem ser estabelecidas “prioridades claras ao nível das políticas para valorizar o ensino da engenharia. Caso contrário, “Portugal deixará de ter competências e conhecimento, que é fundamental em qualquer país do mundo para responder àquilo que são as necessidades definidas pela competitividade entre países e entre as empresas”, afirmou Fernando Santo.

    Propostas eleitorais

    Em suma, como proposta eleitoral, os engenheiros defendem que se deverão manter as linhas prioritárias da acção da OE no cumprimento da sua missão, tais como a regulamentação da profissão; promoção da engenharia e do seu contributo para o desenvolvimento da sociedade, auxílio na formação em engenharia, valorização e actualização das competências dos engenheiros, apoio social aos membros da Ordem, melhoria dos serviços prestados pelo organismo aos seus membros e a revisão dos estatutos. “Este é um programa pensado para os Engenheiros, que tem subjacente uma intervenção empenhada, abrangente e pragmática da Ordem, como charneira entre os Engenheiros e a Sociedade do século XXI, numa época em que a informação e a comunicação adquiriram uma crescente importância”, aponta o programa nacional.

    Requisitos fundamentais

    Nas últimas eleições, em que havia duas listas, votaram apenas cerca de 20 por cento dos membros efectivos da Ordem. Este ano, com uma única lista, os engenheiros desejam que a votação seja superior à da eleição anterior. Para além disso, o facto de se ter recebido, no caso da candidatura nacional, mais de duas mil e trezentas assinaturas de apoio, significa segundo o bastonário que “a esmagadora maioria dos engenheiros se identifica com a estratégia que seguimos e com o trabalho desenvolvido. Porque quando aparece mais do que uma lista é sinal que há divergências, que há estratégias divergentes e há diferentes entendimentos sobre a forma de conduzir a Ordem”.

    Actualmente a Ordem conta com cerca de 34 mil efectivos, repartidos por doze colégios de especialidade, três regiões e duas secções regionais (Madeira e Açores).

    De salientar que a Assembleia Eleitoral vai iniciar-se às 9 horas e encerrará às 20 horas, estando a funcionar as seguintes mesas de voto: em Lisboa, na sede da Região Sul, a todos os eleitores, excepto os que tenham domicílio registado nos distritos de Faro, Évora, Santarém e Portalegre, sendo que estes deverão exercer o seu voto nas respectivas sedes das Delegações Distritais. Assim como nas sedes das delegações regionais do Porto, Ponta Delgada e Funchal. Segundo o Regulamento de Eleições e Referendo em vigor, o voto poderá também ser exercido por correspondência ou entregue em mão, pelo próprio leitor, na secretaria de cada sede ou na sede da respectiva Delegação Distrital, dentro dos horários de abertura ao público, até à véspera do dia da votação, ou seja, próximo dia 26 de Fevereiro.

    Quais são os desafios que se colocam à próxima direcção?

    O programa da candidatura liderada pelo Bastonário, Fernando Santo, tem como lema “Promover a Engenharia, Qualificar as Competências”. Esta curta frase contém o essencial da ambição para o próximo mandato. O país necessita dum forte impulso de desenvolvimento: é inquestionável que a Engenharia é parte fundamental na definição das estratégias e na resolução dos problemas nacionais no que se refere à economia e à qualidade de vida dos portugueses. Pretende-se contribuir para a melhoria a qualidade da Engenharia que se pratica, através da melhor preparação dos engenheiros, da melhoria dos códigos de projecto e de construção e do reforço da segurança nos empreendimentos, sem descurar o respeito pela preservação ambiental. Em alguns sectores económicos é necessário desenvolver iniciativas para aumentar o valor acrescentado nacional em engenharia, isto é, impõem-se reforçar o peso nacional na concepção dos empreendimentos e dos bens e na engenharia de produção, como contraponto à mera importação de bens acabados e à execução de produtos projectados por outrem.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    Duma forma geral pretende-se dar continuidade ao que se fez nos últimos três anos: contribuir de maneira responsável para o aprofundamento e generalização da regulamentação da profissão nos sectores onde está em causa a confiança pública e a segurança dos bens e serviços, promover a engenharia e contribuir para a valorização das competências dos engenheiros e dar continuidade às acções que visam a melhoria da qualidade do ensino da Engenharia. A alteração dos estatutos é igualmente uma prioridade, decorrente das alterações no sistema de ensino superior na sequência da adopção das recomendações do “processo de Bolonha”. Num plano interno existem algumas iniciativas destinadas a aumentar a identificação dos Engenheiros com a sua Ordem, como é o caso da já anunciada instituição dum fundo de pensões; pretende-se igualmente melhorar a qualidade e rapidez dos serviços institucionais prestados pela Ordem aos seus membros.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    Existem dois significados mais evidentes: a aprovação generalizada dos engenheiros à acção dos corpos directivos da Ordem no mandato que está a terminar e o sentido de serviço evidenciado pela generalidade dos membros eleitos que não estavam estatutariamente impedidos de prosseguir nos respectivos cargos e que demonstraram entusiasmo e motivação para continuar, destacando-se nesse aspecto, evidentemente, o bastonário, Fernando Santo.

    Victor Gonçalves de Brito

    Vice-presidente Nacional

    Quais são os desafios que se colocam à direcção da Região Centro?

    Os candidatos ao Conselho Directivo da Região Centro, em uníssono com a candidatura a Bastonário e com as candidaturas aos outros Conselhos Directivos Regionais, identificam-se com a orientação, com a postura e com a dignidade que caraterizou o funcionamento do Conselho Directivo Nacional presidido pelo Bastonário. Mostraremos à comunidade que é a Engenharia que promove a inovação e que é a inovação nas empresas e na Administração Pública que faz progredir o país num mundo globalmente competitivo onde a Qualidade e a Inovação são factores determinantes para o sucesso. Alertaremos a comunidade para os sérios problemas de segurança de imprevisíveis consequências que poderão advir do mau exercício dos actos de engenharia exercidos por “não engenheiros”. Perante a absurda decisão do poder político de designar por licenciatura o diploma do 1º ciclo e por mestrado o do 2º ciclo de formação no ensino superior, continuamos a esclarecer a opinião pública das consequências dessa decisão. Continuaremos a promover o interesse pela cultura geral considerada determinante para a formação completa de um engenheiro como Profissional e como cidadão interveniente, e a organizar viagens de excepcional interesse, como as viagens já realizadas à China. Continuaremos a aproximação já iniciada com as Associações Empresariais da Região Centro, com a assinatura de protocolos tendo em vista a promoção da engenharia como factor determinante do sucesso das empresas e facilitar a integração dos jovens engenheiros no mercado do trabalho. Continuaremos a intervenção activa da Ordem dos Engenheiros no Forum Regional das Ordens Profissionais, cuja presidência tivemos no ano de 2006;

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    A nível nacional as nossas prioridades são a revisão dos nossos Estatutos e a concretização do fundo de Apoio Social, já anunciado pelo nosso Bastonário. A nível regional temos: contactos com as Associações Empresariais e empresas de engenharia mais relevantes da Região; contactos com estudantes e professores das Escolas de Engenharia da Região; contactos com os colegas que, na Região, trabalham na Administração Local e realizar a obra de ampliação da nossa sede com a construção de um Auditório, de um Restaurante e de um Parque de Estacionamento.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    Obviamente indica que mais ninguém entendeu necessário apresentar alternativa ao que temos vindo a fazer. Isso, por um lado, agrada-nos mas por outro gostaríamos de, com outros concorrentes, conseguirmos mais opiniões e discussão sobre os temas com que lidamos. Estamos a meio de dois mandatos e é, portanto, de esperar que as próximas eleições sejam mais disputadas.

    Celestino Flórido Quaresma

    Presidente do Conselho Directivo da Região Centro

    Quais são os desafios que se colocam à direcção da Região Sul?

    Os desafios que se colocam ao Conselho Directivo da Região Sul são os que resultam do lema da própria candidatura: Promover a Engenharia, Qualificar as Competências. Consideramos fundamental que a Sociedade entenda e reconheça o papel fulcral e indispensável da Engenharia para a sua sobrevivência e desenvolvimento, bem como para garantir o seu bem estar presente e futuro. Para tanto há que garantir que os Engenheiros são cada vez mais competentes e capazes, assegurando que adquirem as competências necessárias ao exercício responsável da sua profissão.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    As acções prioritárias do Conselho Directivo da Região Sul incidirão na participação e promoção das realizações que permitam concretizar os desafios anteriormente referidos, Promoção da Engenharia e Qualificação das Competências, mas contribuir igualmente para a melhoria e qualificação dos serviços prestados pela Ordem aos seus Membros, por forma a atrair e motivar os novos licenciados em engenharia, criando condições que os levem a ansiar pela atribuição do título profissional de Engenheiro.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    O facto de haver apenas uma lista a concorrer ao presente acto eleitoral, quer a nível nacional quer de cada uma das três regiões, constituída na sua grande maioria por elementos que integram os Órgãos actualmente em exercício, significa o reconhecimento dos Engenheiros pelo trabalho realizado no mandato que agora se aproxima do fim e a convicção de que as acções desenvolvidas e as posições assumidas corresponderam aos anseios e expectativas estabelecidas aquando das eleições para o anterior mandato. A comprovar este facto está o elevado número de assinaturas recolhidas para apoio às candidaturas apresentadas.

    António Coelho dos Santos Presidente do Conselho Directivo da Região Sul

    Para o próximo mandato, quais são os desafios que se colocam à direcção da Região Norte da Ordem dos Engenheiros?

    Desde logo continuar a contribuir para a afirmação da Ordem na Sociedade e junto dos seus membros, nomeadamente consolidando os procedimentos de gestão e de prestação de serviço, obtendo a certificação do sistema de gestão da qualidade; Aumentar a proximidade e interacção com e entre os membros da OERN, através do desenvolvimento do nosso sistema de informação; Estreitar a relação com as escolas de engenharia; Desenvolver as relações com as associações congéneres da Galiza e de Castilla y Leon; Participar activamente no acompanhamento e desenvolvimento da regulamentação da profissão.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    A celebração de protocolos de reconhecimento mútuo e colaboração privilegiada e a co-realização de eventos com o Colégio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos, Demarcacion de Galícia, e com o Colégio de Ingenieros Industriales da Galiza.

    Prosseguir os programas de formação, financiada e não financiada, levando-a aos quatro cantos da região. Prosseguir a actividade editorial, com projectos de natureza técnica e cultural, como são os casos da História da Engenharia Civil e da Reabilitação de Edifícios.

    Manter a atenção que tem sido dada ao acompanhamento e elaboração de propostas em matéria de regulamentação da profissão.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    A cláusula estatutária que limita a dois os mandatos consecutivos num mesmo cargo, para além do de impedir (bem) a eternização em funções, tem tido como efeito colateral, a reserva dos confrontos eleitorais mais vivos a ciclos de dois mandatos. Cumprindo esta tradição, a lista única não significa menos vigor na vida associativa, mas tão só que há um grupo muito alargado de pessoas entre as quais foi possível gerar convergência bastante de ideias para sustentar novo impulso neste esforço de afirmação contínua da Ordem dos Engenheiros.

    Gerardo Saraiva de Menezes Presidente do Conselho Directivo da Região Norte

    Quais são os desafios que se colocam à próxima direcção da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Engenheiros?

    A Secção Regional da Madeira está num processo de aquisição da sua sede, pelo que a concretização dessa aquisição e posterior remodelação, com o objectivo de dotá-la das condições necessárias ao seu bom funcionamento é, porventura, o maior desafio que se coloca a Secção Regional no próximo triénio.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    No próximo mandato, os principais objectivos da lista candidata aos Corpos Sociais da Secção Regional são: prestigiar o exercício da profissão de Engenharia, nas suas diversas componentes; contribuir para a actualização profissional dos Engenheiros, através da promoção de conferências e acções de formação, em cooperação com entidades de reconhecido mérito e continuar a implementar o sistema interno de qualidade com vista à certificação da Secção Regional pela norma ISO 9001-2000.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    Depois de, nas últimas eleições, ter havido, para os Órgãos Nacionais, mais do que uma lista, o facto de agora só haver uma lista concorrente é o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo bastonário e restantes membros da sua equipa, e que a sua visão para a Ordem dos Engenheiros é subscrito pelos membros da Ordem. Na minha opinião, e no que concerne à Secção Regional da Madeira, o facto da única lista concorrente se propor continuar o trabalho desenvolvido pelos corpos sociais em exercício, trabalho esse que tem tido o reconhecimento dos associados, é a razão de não haver mais candidaturas.

    Armando Simões Ribeiro

    Presidente da Secção Regional da Madeira

    Quais são os desafios que se colocam à próxima direcção da Secção Regional dos Açores?

    Os desafios que se colocam, poderemos classificá-los pela sua natureza, os das relações institucionais, os do papel na valorização profissional dos membros e os do fortalecimento da relação e serviços de valor acrescentado prestados aos membros.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    As prioridades para o novo mandato são, a concretização do antigo objectivo da Secção Regional dos Açores, de possuir uma sede própria, com condições físicas e de suporte, que permitam o serviço de qualidade nas áreas de apoio aos membros, formação, divulgação e lazer. Também como prioridade, mantém-se o objectivo da criação da figura do Coordenador Regional de Colégio, que trabalhando em proximidade com o Conselho Directivo Regional, permitirá um acompanhamento de pormenor e será um elemento com conhecimento de detalhe e dinâmica elevada, no apoio à realização de acções e eventos formativos e de valorização profissional. Finalmente e não menos importante, conseguirmos dar uma dimensão verdadeiramente arquipelágica à Secção Regional, indo de encontro à realidade da dispersão geográfica pelas nove ilhas e que importa esbater, através da mobilização e união de todos os membros, em torno deste projecto, que se pretende, seja realmente de todos.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    A leitura que fazemos, é que houve a oportunidade de juntar na lista apresentada, um conjunto de membros que representam as diversas sensibilidades e colégios da Secção Regional dos Açores e que o programa apresentado, reúne o consenso à volta das grandes linhas de orientação propostas.

    Paulo Botelho Moniz

    Presidente da Secção Regional dos Açores

    Sobre o autorCarina Traça

    Carina Traça

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
    Imobiliário
    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
    Imobiliário
    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
    Arquitectura
    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
    Imobiliário
    Constructel adquire norte americana Verità
    Empresas
    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
    Empresas
    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
    Empresas
    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
    Empresas
    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
    Construção
    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
    Empresas
    PUB

    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Imobiliário

    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

    CONSTRUIR
    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

    CONSTRUIR
    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

    CONSTRUIR

    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

    CONSTRUIR

    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

    CONSTRUIR

    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

    CONSTRUIR

    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

    CONSTRUIR
    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

    CONSTRUIR

    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

    CONSTRUIR

    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

    CONSTRUIR

    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.