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    “A arquitectura está na relação dos objectos”

    Gonçalo Byrne é, sem dúvida, um dos arquitectos portugueses mais conhecidos no estrangeiro. Uma das suas grandes preocupações consiste na relação entre o arquitecto e o seu papel na planificação das cidades. Byrne critíca fortemente o abandondo das políticas de projecto. Um mês após o encerramento da exposição “Geografias Vivas”, que esteve patente no Centro… Continue reading “A arquitectura está na relação dos objectos”

    Filipe Gil
    Arquitectura

    “A arquitectura está na relação dos objectos”

    Gonçalo Byrne é, sem dúvida, um dos arquitectos portugueses mais conhecidos no estrangeiro. Uma das suas grandes preocupações consiste na relação entre o arquitecto e o seu papel na planificação das cidades. Byrne critíca fortemente o abandondo das políticas de projecto. Um mês após o encerramento da exposição “Geografias Vivas”, que esteve patente no Centro… Continue reading “A arquitectura está na relação dos objectos”

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    Gonçalo Byrne é, sem dúvida, um dos arquitectos portugueses mais conhecidos no estrangeiro. Uma das suas grandes preocupações consiste na relação entre o arquitecto e o seu papel na planificação das cidades. Byrne critíca fortemente o abandondo das políticas de projecto.

    Um mês após o encerramento da exposição “Geografias Vivas”, que esteve patente no Centro Cultural de Belém, qual o balanço que faz?

    Por aquilo que me foi dito pela organização a exposição teve um balanço muito positivo, a nível de público. O próprio CCB elaborou uma série de acções paralelas que me surpreenderam pela positiva. A exposição foi uma oportunidade que nos foi oferecida, no seguimento da participação da Bienal de Arquitectura de São Paulo, no Brasil. O ateliê foi convidado directamente pela organização do evento, no qual trabalhámos um pouco tendo em conta o tema da bienal. O tema tem a ver com a relação da arquitectura com a cidade contemporânea. Isso traduziu-se na mostra, que não pretendeu ser antologica. Estava em causa usar seis projectos para levantar e isolar temas e abri-los à discussão. A exposição teve um conteúdo escrito de suporte e uma série de conversas que gravei com várias personalidades. Conversas que andaram à volta dos tais temas que nos pareceram importante trazer a público. Incluindo a relação desta temática com os promotores e os decisores políticos, como promotores fundamentais que são. Nos vários blocos de vídeo de conversa, a maioria com arquitectos, um paisagista e ainda um político, Jorge Sampaio, que considero que tem sido um dos políticos que mais se bateu por estes temas. Conhecia vários textos dele e daí ter pedido esta conversa. Uma exibição que tinha um pouco estes objectivos, mais do que mostrar uma obra de autoria.

    E o intuito da exposição resultou?

    Acho que funcionou. Até me surpreendeu pela positiva. Tive conhecimento de visitantes de outros pontos do país. De Alcobaça, por exemplo. E bastantes pessoas para além daqueles. Tive a oportunidade de fazer duas visitas guiadas à exposição que foram muito demoradas, não apenas pelas minhas explicações, mas pelas dúvidas que eram colocadas. Foi francamente estimulante.

    Há a possibilidade da exposição ser mostrada a outros públicos?

    Existe um pedido para levarmos a exposição a Alcobaça, mas ainda não está nada programado. Mas gostaria muito que fosse. De concreto há o pedido para a levar ao estrangeiro, em Bruxelas, e a Vicenza, Itália. Provavelmente o conteúdo terá algumas variações, para Itáilia não se justifica a temática apresentada em Lisboa.

    Dentro da temática da exposição, e por aquilo que actualmente se lê nos media, qual a sua opinião sobre o papel do arquitecto na construção das cidades, principalmente para as portuguesas?

    Se nos compararmos a outros países da Europa, a participação do arquitecto português na construção da cidade é muito baixa, e se compararmos com o país onde essa inserção é mais alta, a Espanha, faz com que o arquitecto português não tenha sido o interluctor que era desejável que fosse. Tem a ver com vários factores, sobretudo com um determinado tipo de cultura que se traduz ao nível das opções dos decisores políticos. Isto está a ter custos muitos altos na falta de qualidade e até de exaustão de meios, ou falta de sentido de poupança. Tem tudo a ver com a gestão do território, sobretudo na implementação desses planos. Faz-me muita confusão a ligeireza como se coloca em causa uma cultura de plano e de projecto. Não entendo como há pelo menos vinte anos se discute a estratégia do TGV, com atitudes caricatas de, por exemplo, acusar os espanhóis de nos estarem a impor os seus interesses, acontece que no que toca à ligação com as fronteiras, e como gastamos vinte anos para decidir, e os espanhóis já decidiram há muito tempo temos de seguir aquilo que nos dizem. O outro caso é o da aeroporto da Ota, ou os estudos não eram credíveis ou são credíveis e ninguém quer saber. Sistematicamente tudo é posto em causa, o grande custo é o descrédito da cultura da planificação que estamos todos alegremente a construir, especialmente os políticos. Acho duplamente grave para um país que sempre teve um background muito frágil neste campo.

    Mas como pode o arquitecto mudar esta situação?

    O arquitecto é um interlocutor central neste processo, pela formação que tem por aquilo que aprende e que pode colocar ao serviço da cidade. Claro que o arquitecto não está sozinho, é algo transdisciplinar e tem de estar em sintonia com a engenharia, os historiadores, ecologistas, sociólogos, paisagistas, mas no que toca à elaboração dos projectos é impensável qualidade sem o arquitecto. Claro que a arquitectura não pode existir sem decisores políticos, promotores públicos ou privados, sem a economia não existe. Agora, quando é chamado a intervir, é um instrumento central e fundamental. Mas não basta que o arquitecto tenha de intervir, é necessário dizer que tem de intervir com qualidade. Há, infelizmente um grande historial de intervenções sem qualidade. E sem haver exigência, rigor por parte da profissão, também não se está a contribuir para credibilizar a tal cultura de projecto.

    E isso pode ser incutido no ensino da arquitectura?

    Mas infelizmente é mais grave que apenas a questão do ensino, tem a ver com a própria cultura do país. O ensino continua a ser muito discutido desde o 25 de Abril. Mas no que respeita à arquitectura o ensino é fundamental.

    Há qualidade suficiente, no ensino da arquitectura, para produzir arquitectos que no futuro ganhem o papel que devem ter na sociedade?

    Acho que há meios para isso, não sei se os meios chegam para tanta oferta, actualmente em Portugal há cerca de trinta escolas de arquitectura, entre públicas e privadas, e isso implica mobilizar do lado da docência uma quantidade muito grande de meios, e suspeito que não há uma situação de equílibrio. Fiz parte de algumas comissões de avaliação de escolas de arquitectura e presenti que há escolas com problemas estruturais. Contudo, é verdade que Portugal neste momento dispõem de um prestigío e projecção no estrangeiro, ao nível da produção arquitectónica de grande nível, costumo dizer que de toda a produção cultural – admitindo que a arquitectura é produção cultural -, a arquitectura é uma das áreas de grande prestígio não só a nível europeu, como intercontinental. O que se traduz num fenómeno muito grande na projecção do país lá fora, mas que não tem um repercussão dentro de fronteiras. Esse fenómeno, no entanto, acontece com Espanha, que tem um projecção mundial muito grande, mas com muito maior repercussão a nível interno. O que não existe em Portugal. Há aqui uma “decalage” é um pouco preocupante. Mas tudo isto tem também a ver com o próprio estado da arte, por exemplo revistas como a Wallpaper que colocam duas ou três imagens de um certo projecto, e que depois percorrem o mundo veiculam a estética da arquitectura e não da envolvência do projecto com o meio que o rodeia.

    A imagem promove a arquitectura a pensar no objecto sem pensar num todo e na envolvência?

    A imagem promove situações muito pontuais e isolados dos seus contextos. Por vezes o enquadramento das fotografias pode ter um efeito negativo, também tem efeitos positivos, claro. Mas aquilo que as revistas promovem são a fotogénia da arquitectura, e não a arquitectura. Por vezes existem projectos que chegam até nós através das fotografias que vistos ao vivo não são assim tão interessantes. Na arquitectura a imagem é muito importante, central, mas não é o único instrumento, a arquitectura é tactil, tem cheiro, tem temperatura, tem som, a arquitectura tem vida. Nós, arquitectos projectamos contentores de vida, e isso a imagem dificilmente traduz. É necessário contacto com os edifícios, ir lá. Habitá-los, percorre-los.

    Parece então que os decisores nacionais tendem a ver a arquitectura através dessa fotógenia e como objectos pontuais?

    Esse é um dos temas da exposição no Centro Cultural de Belém. E bato-me muito por isso. É um tema que insisto muito nas minhas aulas de projecto que é dizer que a arquitectura não está só nos edifícios, nos objectos, mas em grande medida no espaço de relação dos objectos, nas praças, nos parques, nas ruas, nas infra-estruturas.

    Como é possível o arquitecto português, em sentido prático, agir para influenciar um pouco mais a sociedade. Parece que nada se vai fazendo para que isso mude?

    Acho que é uma questão complexa, para ser prevista e ser eficaz é necessária uma estratégia que passa por muitas frentes diferentes. Uma, que é a questão corporativa, onde a Ordem dos Arquitectos tem estado a ter um papel positivo. Mas a arquitectura tem, de algum modo, de interiorizar que é necessária, e para isso tem que exigir ao nível do ensino, e cada vez mais credível ao nível ético, e ainda tornar-se numa disciplina mais aberta e dialogante. Conseguindo transmitir à cidadania e aos políticos que esse tipo de transformação e actuação é importante e necessário para a cidade. Mas é uma questão muito complicada, porque acho que há uma questão de fundo da cultura na sociedade portuguesa. E se cabe aos arquitectos mostrar isso à sociedade, esta também tem de estar receptível para entender a necessidade da intervenção dos arquitectos, e aí não sou tão optimista. E, mesmo admitindo que a sociedade as leis e o ensino entendam essa necessidade, é sempre um processo de gerações.

    Como assim?

    Por exemplo nos currículos do ensino primário e secundário temos alguma matéria sobre as questões ecológicas, mas a maneira como esse currículo está a ser veiculado é errada. Ela veicula uma ideia de uma natureza fortemente ameaçada pela transformação. Quer dizer que esta ameaça cria uma cultura demasiado defensiva que em última instância coloca mal o instrumento da transformação, ou seja a construção progressiva de uma cultura anti-projecto e muito defensiva. Nos programas escolares não há nada que diga que para ter equilíbrio ecológico e urbano é importante que a transformação seja qualificada. A ecologia não é só defender a alteração do existente, mas também a qualidade da transformação. Porque a transformação irá sempre existir. É muito estranho que em Portugal não exista uma disciplina que diga que para manter uma ecologia viva e de qualidade que diga que os projectos têm de ser de qualidade. Esta perspectiva defensiva, historicista pode ser perversa e destruidora da qualidade ambiental, porque ela não vai impedir a sua transformação, vai é deixar a transformação passar ao lado. Porque é que não existe nas escolas uma disciplina de cidadania que diga o que é viver a cidade? Mas não há esta abertura em termos curriculares. Porque é que estas questões não aparecem na imprensa. Preocupa-me a descredibilização da política e não tanto dos políticos. Actualmente é raro ouvir falar de politicas e ouve-se sobretudo falar de ´partidarites`. E a própria cidadania vê isto e não reage, está muito mais interessada em saber quem ganha e quem perde. A cultura de projecto e de planificação não é possível de funcionar se não for a longo prazo, e esta cultura do vencedor e do vencido não funciona a longo prazo.

    Dos inúmeros projectos que tem em mãos, como está o projecto que vai para o local onde está agora o Hotel Estoril Sol?

    A obra será iniciada lá para Setembro. E no que toca aos tramites administrativos de aprovações e de projectos está resolvido. Está em curso a empreitada de demolição e preparação dos terrenos. E está em fase de empreitada a construção dos novos edifícios e dos terrenos adjacentes e das infra-estruturas na criação dos espaços públicos que não existiam. Mas é muito importante falar não só da demolição, mas também da preparação do terreno. Ao retirarmos o edifício do Estoril Sol o que fica é uma grande cicatriz no terreno. Apesar do hotel ser um projecto competente e de alguma qualidade é um projecto que tem um ponto fraco muito forte, que são as traseiras do hotel. Uma questão que foi resolvida, aquando da sua construção com um pragmatismo muito grande e muito violento, com a falésia cortada quase a pique o que sempre foi tapado aos utentes do hotel. E uma vez retirado o edifício é agora descoberto. Ou seja foi necessário trabalhar aquela falésia, prolongando a zona verde do parque de Palmela, só assim faz sentido projectar o novo edifício. Este é um objecto, do ponto de vista arquitectónico que é muito escultório, é uma construção híbrida entre horizontal e vertical. Não é nem torre nem banda, para que exista uma grande porosidade, apesar do volume construído, cerca de trinta por cento menor do que lá está, é ainda assim de algum volume.

    Outro dos seus projectos, o edifício Jade, que causou impacto no último Salão Imobiliário de Lisboa, em que fase está?

    Estamos a avançar com o projecto, o licenciamento já entrou na câmara municipal de Lisboa. Temos tido um grande cuidado ao acompanhar este projecto, e como a arquitectura é transdisciplinar, temo-nos rodeado de vários especialistas para que não existam muitas transformações no projecto.

    Estão envolvidos no projecto da requalificação do Palácio de Estoi, qual o andamento dos trabalhos?

    A empreitada já se iniciou. Está a existir uma preparação da superfície que será a recuperação do terreno para a intervenção que será feita no edifício e nos jardins que serão transformados em pousada.

    Em que outros projectos está envolvido?

    Gostava de destacar a construção do Museu Nacional Machado de Castro. É um verdadeira incursão na história da arquitectura. Este museu já existia, mas para o qual foi aberto um concurso para construir de um novo edifício com as necessidades dos museus actuais. E tudo isto está a ser feito num edifício com mais de dois mil anos de história. Um criptopórtico de cerca de 65 anos antes de Cristo. Os criptóporticos eram umas estruturas tectónicas que serviam para tornar um terreno inclinado num terreno plano. E este tem cerca de 80 por cento intacto. É um projecto fascinante que tem sido reformulado várias vezes. É uma obra que já foi inciada, e que foi adjudicada no final do Verão passado e que tem de estar concluída antes do final do próximo ano. Estou ainda a fazer a reabilitação do antigo Hospital da Misericórdia de Viseu, para as Pousadas de Portugal cuja obra arrancou há duas semanas. Um edifício belíssimo, neo-clássico.

    E no estrangeiro?

    Estamos com três projectos em Itália. Dois são de carácter público: uma escola e um ginásio para uma escola existente. O outro é um conjunto de apartamentos turísticos de iniciativa privada numa praia a norte de Veneza. E agora estamos a participar num concurso para Reggio Calabria. Para além de ter sido convidado para concorrer num concurso restrito para um edifício da Universidade de Lovaina, na Bélgica.

    Estes projectos continuam a ser feitos em parceria com ateliês locais?

    Sim, tem de ser. A tendência homogenizante da União Europeia ainda não é totalmente real nestes aspectos. Temos participado em muitos concursos no estrangeiro onde temos trabalhado em conjunto com gabinetes de jovens arquitectos, o que é muito motivante. Por exemplo trabalhamos com uma ateliê na Bélgica, os Wit Architecten, que têm tido um trabalho muito interessante e que têm ganho obras muito importantes em concursos onde participam grandes nomes da arquitectura europeia. Foi este gabinete participou comigo no edifício do Governo do Brabante Belga, em Lovaina. E tem sido muito interessante trabalhar com eles, para além de ser necessário, porque traduzir um caderno de encargos em holandês com algumas regras diferentes das nossas é uma tarefa impossível de fazer sem esta ligação com o ateliê.

    Sobre o autorFilipe Gil

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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