Cushman & Wakefield cresce 10% em 2007
Em Portugal, a facturação da consultora ascendeu a 7,5 milhões de euros
Carina Traça
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A Cushman & Wakefield (C&W) facturou 7,5 milhões de euros em 2007, obtendo uma vez mais um ano recorde a nível de facturação, com um crescimento de mais de 10% em relação a 2006, referiu fonte da consultora imobiliária em comunicado.Eric van Leuven, Managing Partner da Cushman & Wakefield em Portugal, revelou no memo documento que "O ano de 2007 foi francamente bom. Aumentámos a facturação em mais de 10%, começámos duas novas linhas de serviço (residencial e gestão de centros comerciais) e mais uma vez, fomos responsáveis por algumas das maiores operações imobiliárias deste ano. Fomos ainda considerados a Melhor Empresa para Trabalhar em Portugal 2007 pelo Great Place to Work Institute".
A equipa de investimento da consultora foi responsável pela estruturação de várias operações cujo valor transaccional ascendeu a mais de 200 milhões de euros, de entre as quais se destacam a aquisição do edifício Caribe no Parque das Nações; a venda do Lima Retail Park e de 50% do LoureShopping; a alienação de um portfólio da Imopólis de terrenos destinados a promoção residencial; e de outro de 3 edifícios de escritórios na zona da grande Lisboa.
Por sua vez, a equipa de retalho foi responsável pela comercialização de cerca de 50 mil m2 de novos espaços comerciais, tendo concluído a comercialização de projectos como a 8ª Avenida da Sonae Sierra e o Gran Plaza no Porto da Martifer. A equipa de escritórios da C&W esteve envolvida em importantes transacções das quais se destacam o arrendamento das novas sedes da Novabase, Edinfor, Daikin, Wella, Mercer, entre outras. O departamento industrial da C&W realizou 12 operações em 2007, cujo valor transaccional ascendeu a 27 milhões de euros, envolvendo a comercialização de mais de 47.000 metros quadrados.
Em relação às perspectivas para 2008, o managing partner da C&W estima um ano de alguma incerteza – "o comportamento do mercado irá depender em larga medida dos efeitos mais ou menos gravosos da crise do crédito nos EUA. Enquanto não é crível que ela não chegue até à Europa Continental, pode ser que ela afecte "apenas" o mercado de investimento. Mas há quem preveja que ela pode alastrar para a economia em geral, afectando o emprego, o investimento e o consumo, e por conseguinte, a venda de casas bem como a ocupação de escritórios e de centros comerciais".
Eric van Leuven afirmou também que, "para 2008, as nossas grandes apostas passam por reforçar as linhas de serviço mais recentes na Cushman & Wakefield Portugal, como sejam as de hotelaria, residencial e gestão de projectos. Até 2010 temos um objectivo ambicioso de alcançar um volume de negócios de 10 milhões de euros ".