"Cushman & Wakefield" apresenta estudo sobre o sector hoteleiro europeu
Em 2007, o nível de actividade do sector foi razoável, em toda a região EMEA, venderam-se seis portfólios num valor total de 3.852 mil milhões de euros.
Rita Mendes Ribeiro
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A divisão de "Hospitality" da "Cushman & Wakefield", consultora imobiliária internacional, lançou a primeira edição do estudo "EMEA Hotels Monitor 2008" que reflecte o panorama actual do mercado hoteleiro na Europa, Médio Oriente e África (região EMEA).
O ano de 2007 foi considerado, em relação ao desempenho do sector, muito bom para o mercado de hotelaria, principalmente para Lisboa pois foi o destino com maior crescimento do preço médio por quarto disponível (RevPar), apresentando valores na ordem dos 25,5%, situação que o director de hotelaria da "Cushman & Wakefield" em Portugal, Jorge Catarino, comenta: "o crescimento verificado em Lisboa é justificada não só pela presidência da UE no último semestre de 2007, mas também pelo aumento do número de turistas que visitam a capital portuguesa, potenciado pelo aumento e frequências das companhias aéreas 'low-cost'".
Relativamente aos custos de construção de um hotel, custos que respeitam à construção de produtos hoteleiros de quatro e cinco estrelas e que não incluem o preço de terrenos, investimentos em mobiliário, decoração e equipamentos, margem do promotor e honorários, o Reino Unido é o local mais caro para construir um hotel pois um quarto de hotel cinco estrelas no centro da cidade pode atingir os 306 mil euros. Portugal, ocupa uma posição intermédia no "ranking", devido aos baixos custos de mão-de-obra, contudo um quarto de hotel com as mesmas características está entre os 105 mil euros e os 137 mil euros.
Em 2007, o nível de actividade do sector foi razoável, em toda a região EMEA, venderam-se seis portfólios num valor total de 3.852 mil milhões de euros.