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Escom inaugura maior edifício de Luanda

O edifício da Escom está situado numa das zonas mais nobres de Luanda

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O edifício mais alto da capital angolana, com 24 andares e 102 metros de altura, que custou 135 milhões de dólares, vai ser inaugurado pela Escom, do Grupo Espírito Santo, no dia 22 de Setembro, anunciou o investidor.

A obra, que custou 135 milhões de dólares (94,5 milhões de euros) e foi construída pela portuguesa Teixeira Duarte, foi considerada pelo presidente da Escom, Hélder Bataglia, como “muito importante para Luanda e para Angola” e a sua inauguração vai ocorrer com uma festa com 350 convidados.

Iniciado em 2004, o Edifício Escom levou 48 meses a ser concluído e tem uma área de construção de 50 mil metros quadrados, divididos em sectores de escritórios, com 16 mil metros quadrados, habitacional, comercial e com seis pisos subterrâneos para estacionamento.

Toda a área posta à venda, a um preço de 7500 dólares (5250 euros) por metro quadrado, já está entregue.

Devido à dimensão da obra, que, entre outras curiosidades, levou a que fossem escavados cerca de 70 mil metros cúbicos e consumiu mais de 18 mil metros cúbicos de betão, os responsáveis da Escom admitem que houve vários atrasos.

Estes ocorreram ou porque houve alterações ao projecto inicial ou porque “a construtora se deparou com falta de cimento no mercado e dificuldades para retirar do porto contentores com material importado para os acabamentos”, explicou Bataglia, também accionista do Grupo.

Para contornar as constantes quebras de energia pública ou de água, o Edifício Escom está equipado com quatro geradores com 850 kwa de potência e um sistema de armazenamento e tratamento de água que leva a que este seja auto-suficiente em ambos os casos.

Mas a Escom, que tem no sector imobiliário um dos seus mais fortes componentes em Angola, tem, distribuídos pelas províncias do Zaire, Benguela e Luanda, projectos em curso com 1.600 mil metros quadrados de construção com um investimento de três mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

Questionado pela Agência Lusa sobre o impacto da crise económica e financeira internacional, com relevante impacto neste sector, Hélder Bataglia admitiu que esse efeito “já se sente em Angola há vários meses”.

Mas, no que toca aos investimentos da Escom, Hélder Bataglia adiantou que, apesar de alguma diminuição da procura que aconteceu, “está-se já na fase de recuperação”.

E sustentou que o sucesso da empresa está na “aposta na diversificação” do tipo de construção, com destaque para uma oferta que abarque valores mais altos, como no caso deste edifício, até habitações “mais controladas” entre os 200 e os 600 mil dólares por apartamento.

Outra das razões para que a crise em Angola tenha ou venha a ter menos impacto que noutras latitudes, é, explicou Bataglia, o facto de, segundo dados de consultoras internacionais, como a KPMG, haver uma falta de cerca de um milhão de metros quadrados para as empresas que procuram instalar-se em Luanda.

O edifício da Escom está situado numa das zonas mais nobres de Luanda, entre o Largo do Kinaxixi e o Bairro do Miramar, onde se situam as principais embaixadas no país e onde o Presidente da República tem a sua residência privada.

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Alba revitaliza Marvila e preserva identidade histórica

Desenvolvido pela Detailsmind, o projecto ALBA transforma um antigo armazém em cinco moradias exclusivas, combinando design contemporâneo com a herança industrial de Marvila

A Detailsmind, empresa especializada em engenharia e construção assinou a execução do empreendimento residencial de luxo Alba, na zona de Marvila, em Lisboa. Promovido por investidores internacionais com base em Portugal, este projecto transformou um antigo armazém de materiais de construção civil em cinco moradias independentes de tipologia T3, cada uma com mais de 200 metros quadrados e espaços exteriores privados.

“A nossa missão com o ALBA foi oferecer um luxo acessível que equilibrasse o design elevado do projecto com a autenticidade da área. Realizámos uma pesquisa de mercado aprofundada para compreender a identidade cultural de Marvila, os seus activos históricos e o potencial de crescimento. O resultado foi um projecto que respeita o passado enquanto olha para o futuro”, afirma David Marques, fundador e administrador executivo da Detailsmind.

Um dos maiores desafios do projecto foi a manutenção e requalificação das fachadas do edifício original. Apenas as paredes periféricas do armazém foram mantidas, com todo o interior sendo demolido integralmente para dar lugar a uma nova construção. A execução de aberturas para portas e armários exigiu o uso de equipamentos de demolição controlada, enquanto o revestimento das fachadas foi realizado com argamassas compatíveis com o tipo de construção existente.

Dada a composição das paredes originais, foi necessário recorrer a produtos e sistemas específicos de consolidação e acabamento à base de cal, complementados com pintura de silicatos. O objectivo foi preservar o aspecto visual dos edifícios envolventes, garantindo que o Alba se integrasse harmoniosamente na paisagem urbana de Marvila.

A sustentabilidade foi uma prioridade na reabilitação do Alba, e a Detailsmind implementou diversas soluções para garantir um equilíbrio entre eficiência, responsabilidade ambiental e conforto. O desempenho energético das moradias foi optimizado com a utilização de rebocos térmicos com incorporação de cortiça e acabamento à base de cal, tornando o projecto mais sustentável.

“Queríamos que o Alba fosse mais do que um simples empreendimento de luxo, queríamos um projecto que respeitasse o meio ambiente e promovesse um estilo de vida sustentável. Utilizámos materiais naturais e sistemas de eficiência energética para garantir que os moradores desfrutassem de conforto sem comprometer a responsabilidade ambiental”, destaca David Marques.

Marvila, outrora um centro industrial de Lisboa, tem-se transformado num polo de criatividade e inovação. O bairro é agora conhecido pelas suas galerias de arte, estúdios criativos e espaços culturais, tornando-se um epicentro da criatividade na cidade.

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Exportações representaram 65% da actividade da Resul em 2024

As vendas da empresa em 2024 registaram um crescimento de 2,2%, face ao período homólogo. Tendo a Resul ultrapassado os 13 milhões de euros de facturação

A empresa portuguesa do sector da energia que desenvolve, produz e implementa soluções de fornecimento para redes de distribuição de energia e sistemas de pré-pagamento de energia eléctrica, alcançou, em 2024, a meta dos 13 milhões de euros em facturação. Tendo, face ao período homólogo, registado um aumento do EBITDA de 15,7%, ultrapassando meio milhão de euros, bem como um aumento de vendas de 2,2%.

Em 2024, a empresa exportou para 18 países, como Angola, Moçambique, Argélia, Líbia, Macau, França, entre outros, o que representou 65% da actividade total. A exportação, principalmente para países africanos, é um dos principais eixos de actuação da Resul. No ano passado, esteve envolvida em projectos como a reabilitação da Baia das Gatas, em Cabo Verde, onde forneceu luminárias LED e colunas de iluminação pública em poliéster reforçado a fibra de vidro. Já na Guiné- Bissau, a empresa contribuiu para o fornecimento de equipamentos e formação de equipa técnica especializada em detecção de avarias em cabos subterrâneos e verificação de transformadores de média tensão (MT).

Carlos Torres, Presidente do conselho de administração da Resul, refere que “2024 foi um ano de consolidação, em que registámos um crescimento dos nossos projectos não só a nível nacional, mas também a nível internacional, com a exportação a representar uma fatia significativa da nossa actividade. Estes resultados positivos, num ano marcado por um contexto socioeconómico instável, são uma grande conquista para toda a equipa e revelam o crescimento da Resul”.

A nível nacional, a Resul assinou ainda um contrato de fornecimento de isoladores de vidro e acessórios de cadeia para redes de distribuição em MT para a E-Redes, responsável pela rede de distribuição de energia eléctrica. Em 2025, a Resul continua a reforçar a sua actuação a nível nacional e internacional, estando neste momento em curso um projecto de automatização da central de enchimento de garrafas de gás em São Tomé e Príncipe.

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Businessman discussing on blueprint with architects in office building
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Encontro explica “Deal-by-Deal” do Banco de Fomento a empresas

Inserido no “ciclo de conferências 2025” a Ayming organiza encontro sobre os apoios à capitalização das empresas, dedicado ao “Deal-by-Deal” do Banco de Fomento

A Ayming Portugal vai organizar mais um evento inserido no ciclo de conferências 2025. O encontro vai debruçar-se, em detalhe sobre os novos apoios à capitalização de empresas de Banco Português de Fomento, com destaque para o programa “Deal-by-Deal”.

O encontro que terá lugar no 6 de Junho, na sede da Associação Empresarial da Região do Algarve, NERA, em Loulé, terá como oradores Ana Teresa Maia, CEO & Co-Founder, expressTEC, Hugo Barros, coordenador do CRIA Universidade do Algarve e Miguel Fernandes, CEO da Dengun. A moderação da conferência será feita por Carlos Igreja Reis, sales manager da Ayming. Vítor Neto, presidente da NERA encerrará o encontro.

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Vista geral do Masterplan do Arcaya
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Bondstone apoia primeira Cátedra em “Sustentabilidade de Ecossistemas Subterrâneos – Loulé”

Nova Cátedra, que resulta de uma parceria entre a Bondstone, a Universidade de Lisboa e a Câmara Municipal de Loulé, irá promover investigação aplicada e estratégias de conservação com impacto directo na biodiversidade e segurança hídrica do país

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No âmbito da sua política de ESG e do seu posicionamento enquanto private equity especializada no desenvolvimento e gestão de projectos imobiliários sustentáveis em Portugal, a Bondstone assina um protocolo com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Câmara Municipal de Loulé para a criação da primeira Cátedra em “Sustentabilidade de Ecossistemas Subterrâneos – Loulé”. A assinatura decorre no âmbito da Semana do Clima que o município de Loulé está a assinalar, reforçando o seu compromisso com a justiça climática e a valorização do património natural do concelho.

O objectivo da nova Cátedra é gerar e disseminar conhecimento científico sobre a biodiversidade dos habitats subterrâneos, com especial enfoque no Barrocal Algarvio, uma zona de elevado valor ecológico e estratégico para a resiliência climática e hídrica do país. Esta iniciativa reflecte uma aliança entre a ciência, o território e o investimento responsável, e pretende posicionar Portugal na vanguarda da sua investigação.

“Este protocolo tangibiliza o nosso compromisso com uma abordagem de investimento sustentável, centrada no território, nas comunidades e na natureza. Na Bondstone, não nos limitamos a desenvolver projectos residenciais, procuramos construir um legado imobiliário em alinhado com o equilíbrio dos ecossistemas. A Cátedra que hoje anunciamos, da qual temos o orgulho de fazer parte, constitui um passo firme nessa direcção”, salienta Paulo Loureiro, CEO da Bondstone.

O apoio à criação da Cátedra surge em plena sintonia com os princípios orientadores do Arcaya, o novo empreendimento residencial da Bondstone em Vilamoura. Inspirado pelo conceito de “Jardim Infinito”, o Arcaya aposta numa arquitectura biofílica, numa construção de baixa pegada carbónica e na regeneração ecológica de um território rico em biodiversidade e ecossistemas sensíveis. O projecto não só respeita o perfil topográfico e vegetal do terreno como adopta estratégias de gestão hídrica, construção off-site, uso de materiais naturais e sistemas de auto-eficiência energética, pilares que se cruzam directamente com os objectivos científicos e educativos da Cátedra que integra o protocolo CIÊNCIA.

“Acreditamos que o sector imobiliário tem a responsabilidade de gerar valor para os territórios onde actua. Este protocolo, plenamente alinhado com a nossa estratégia ESG e com a visão do projecto Arcaya, representa uma forma concreta de contribuir para a preservação do património natural e para a produção de conhecimento com impacto duradouro, que vai muito além dos nossos empreendimentos”, sublinha Paulo Loureiro, CEO da Bondstone.

A Cátedra em Sustentabilidade de Ecossistemas Subterrâneos – Loulé desenvolverá a sua actividade em torno de três eixos estruturantes e interligados: ciência, educação e conservação. No domínio científico, pretende-se aprofundar o conhecimento sobre os ecossistemas subterrâneos, através da identificação, caracterização e avaliação da biodiversidade endémica presente no subsolo, com especial enfoque no Barrocal Algarvio, contribuindo para a compreensão do impacto das atividades humanas nestes habitats sensíveis. No campo da educação, a cátedra promoverá o desenvolvimento de estágios curriculares, dissertações de mestrado, teses de doutoramento e outras iniciativas de literacia científica. Já no eixo da conservação da natureza, a cátedra compromete-se a produzir conhecimento aplicado que permita integrar os ecossistemas subterrâneos nas políticas públicas ambientais, contribuindo para a definição de estratégias de protecção e restauro ecológico, com medidas concretas que potenciem a resiliência ecológica e a valorização do território.

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Grupo Pestana reforça aposta no Algarve com projecto premium

Com 91 lotes para moradias e 226 apartamentos, divididos em 6 núcleos, o futuro Pestana Ferragudo Village encontra-se numa zona privilegiada, a apenas um quilómetro da vila de Ferragudo, no Algarve. As primeiras unidades devem ser entregues no início de 2027

Ricardo Batista

O Grupo Pestana prepara o reforço da sua presença no Algarve com a promoção de um novo projecto residencial premium em Ferragudo, cujas primeiras unidades deverão estar prontas para entrega no início de 2027. O futuro Pestana Ferragudo Village encontra-se numa zona privilegiada, a apenas um quilómetro da vila de Ferragudo, no Algarve. Com 91 lotes para moradias e 226 apartamentos, divididos em 6 núcleos, o novo empreendimento residencial aposta num conceito integrado de qualidade de vida e sustentabilidade, com soluções arquitectónicas que valorizam a paisagem e práticas ambientais responsáveis.

O mais recente projecto da marca de referência do Pestana Hotel Group no segmento imobiliário e residencial, Pestana Residences, dispõe de 91 lotes para moradias unifamiliares (entre 150 e 300 m²) e 226 apartamentos com áreas generosas. Segundo os promotores, que não adiantam o valor do investimento, o Pestana Ferragudo Village alia conforto, privacidade e uma envolvente natural cuidadosamente preservada. O futuro empreendimento oferece assim diversas opções de habitação, desde apartamentos com jardim e piscina privativos, penthouses com piscina na cobertura, a lotes exclusivos para a construção de moradias com diversas áreas.

Arquitectos do Tróia Eco-Resort
Os projectos de arquitectura, assinados por Gonçalo Salazar de Sousa, Rui Pinto Gonçalves e Miguel Passos de Almeida — equipa responsável também pelo Pestana Tróia Eco-Resort —, distinguem-se pela integração na paisagem e pela aposta na eficiência ambiental. Neste âmbito, destaca-se o futuro campo de golfe, cuja manutenção será assegurada exclusivamente com água reutilizada proveniente de uma ETAR, numa lógica de circularidade. Esta abordagem sustentável reforça o compromisso do Pestana Hotel Group com a preservação ambiental, tal como aconteceu em outros projectos, como por exemplo o Pestana Tróia – o primeiro verdadeiro Eco-Resort em Portugal – e posiciona o novo empreendimento como referência em boas práticas de gestão de recursos naturais no sector residencial. O projecto está em fase de construção, e tem conclusão prevista para 2027.
“O Pestana Ferragudo Village é mais do que um investimento imobiliário — é uma extensão natural daquilo que o Pestana Residences tem vindo a construir ao longo de décadas: lugares onde se vive bem, em equilíbrio com o território, a arquitectura e a sustentabilidade”, destaca José Roquette, administrador responsável pela área de desenvolvimento do grupo e pelo investimento imobiliário. O Pestana Ferragudo Village é mais um projecto de sucesso do Pestana Residences que reflecte a combinação de mais de 50 anos de experiência hoteleira com a sólida experiência do grupo em turismo residencial, consolidando a vitalidade da marca como uma referência no mercado imobiliário turístico de nova geração.

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Universidade da Beira Interior faz parceria na China para formar 1.200 engenheiros

Universidade da Beira Interior e a JiaXing University, localizada na região económica de Hangzhou, estabeleceram uma parceria para os próximos 10 anos para formar engenheiros electromecânicos e mecânicos para a China

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Segundo a notícia publicada no site da Universidade da Beira Interior (UBI), a instituição viu aprovada, pelo Ministério Chinês da Educação, uma parceria de longa duração entre a Faculdade de Engenharia (FE-UBI) e a JiaXing University. Esta ligação vai prolongar-se por 10 anos, com a UBI a ter o papel de ajudar a formar 1.200 engenheiros electromecânicos e mecânicos para a China.

No âmbito da parceria, “as duas instituições vão organizar conjuntamente graduações nas áreas da mecânica, fabricação e automação. Este trabalho vai conferir aos estudantes no final da formação uma dupla titulação entre os cursos da China e da UBI. Desta forma, os futuros engenheiros ficarão com um diploma de cada país, em simultâneo.” Esta colaboração internacional,” de grande impacto, coloca a UBI como parceira de uma universidade situada na região económica de Hangzhou, caracterizada por ser uma das mais poderosas do país asiático”.

O acordo aprovado pelo Governo chinês resulta de um trabalho realizado ao longo de vários meses, com visitas exploratórias nos dois sentidos. “Em Novembro de 2024, a UBI recebeu uma delegação de professores chineses para participar no ICEUBI’2024, o congresso internacional de engenharia que acontece a cada dois anos. Também em 2024 teve lugar uma visita de docentes da UBI à Universidade de Jiaxing para apresentação das metodologias inovadoras do ensino da Engenharia que a UBI poderia partilhar com os parceiros chineses, além de apresentar projectos de investigação científica em curso na academia”.

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Edifício Liberdade 240, um dos activos do fundo
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Corum reforça oferta com fundo direccionado para activos ESG

Direccionado investidores particulares nacionais, o Corum Eurion, foi criado em 2020 para aproveitar oportunidades na Zona Euro, com enfoque em activos com selo ESG

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A Corum Investments reforçou a sua gama de fundos imobiliários disponíveis para investidores particulares nacionais. Após a aprovação do regulador português, passa a disponibilizar, além do Corum Origin e do Corum XL, o fundo Corum Eurion, a todos os aforradores. Este fundo foi criado em 2020 para aproveitar oportunidades na Zona Euro, com enfoque em activos com selo ESG.

“A Corum tem como objectivo oferecer soluções de investimento diversificadas aos investidores em todos os momentos. É com esse intuito que decidimos agora disponibilizar o Corum Eurion a todos os investidores em Portugal, permitindo-lhes ter exposição a um portefólio de imóveis comerciais diversificados e orientados por critérios ESG”, afirma Marcelo Capitão, director da Corum Portugal.

Lançado em 2020, o Corum Eurion exige um investimento inicial mínimo de apenas 215 euros, sendo possíveis reforços a partir de 50 euros. O fundo permite aos investidores exposição a activos imobiliários em sete países da Zona Euro, abrangendo desde escritórios e espaços comerciais até hotéis e instalações industriais, com o objectivo de alcançar uma Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) de 6,5% a 10 anos e uma rentabilidade anual de 4,5%, meta que tem sido consistentemente superada.

Entre os imóveis detidos por este fundo encontra-se o edifício Green Park, em Lisboa, onde estão sediados os escritórios da Unicre, por 6,5 milhões de euros. Em 2022, o fundo foi reforçado com a compra de um edifício de escritórios no Porto, por 16 milhões de euros. onde se encontram as empresas tecnológicas Infraspeak, Koerber e Sitel.

Em 2023, foi realizado mais um investimento com a aquisição do edifício industrial em Benavente. Nesse mesmo ano, concretizou-se a maior aquisição do fundo em Portugal, com a compra de um centro logístico em Famalicão, por um total de 26 milhões de euros.

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Panasonic lança Aquarea Home para “controlo total” da casa

A Aquarea Home permite uma navegação “fluida” e uma gestão “eficiente” do conforto térmico, a partir da qual os utilizadores podem criar cenários personalizados para diferentes divisões ou zonas, definir temperaturas específicas e programar horários semanais, adaptando o ambiente doméstico à sua rotina diária

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A Panasonic Heating & Cooling Solutions anuncia o lançamento oficial da sua nova aplicação Aquarea Home, uma ferramenta digital “intuitiva e poderosa”, concebida para permitir aos utilizadores monitorizar e controlar os seus sistemas Aquarea a partir de qualquer lugar, a qualquer momento. A app encontra-se disponível para transferência na Google Play e na App Store.

A aplicação Aquarea Home é compatível com uma vasta gama de soluções, incluindo Aquarea Air Smart, Aquarea Loop, Aquarea Vent e ventilo-convectores RAC Solo, desde que o sistema possua um controlador Wi-Fi integrado. Para bombas de calor Aquarea ou sistemas sem conectividade Wi-Fi incorporada, é necessário o acessório Home Network Hub para integração com a aplicação.

Concebida para “facilitar” o dia a dia do utilizador, a Aquarea Home permite uma navegação “fluida” e uma “gestão eficiente” do conforto térmico. Os utilizadores podem criar cenários personalizados para diferentes divisões ou zonas, definir temperaturas específicas e programar horários semanais, adaptando o ambiente doméstico à sua rotina diária. Além disso, todas as definições podem ser ajustadas remotamente.

Este lançamento faz parte do compromisso da Panasonic em reforçar o ecossistema digital da gama Aquarea, que inclui também aplicações como Comfort Cloud e tado, concebidas para optimizar o controlo de bombas de calor e terminais de aquecimento ambiente.

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Município do Porto lança concurso para requalificar Praça Pedro Nunes por 2,5M€

A intervenção abrange não só a Praça Pedro Nunes, como também a Rua de Ricardo Severo, a Rua de Joaquim de Vasconcelos e o Largo do Priorado

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Uma obra de requalificação na Praça Pedro Nunes, em frente à Escola Secundária Rodrigues de Freitas, foi lançada em concurso público, esta segunda-feira, 19 de maio. A empreitada tem um preço base de 2,55 milhões de euros e recebe propostas até ao dia 9 de junho.

A intervenção abrange não só a Praça Pedro Nunes, como também a Rua de Ricardo Severo, a Rua de Joaquim de Vasconcelos e o Largo do Priorado.

Nos arruamentos está prevista a substituição e reconfiguração dos pavimentos, com a criação de novos lugares de estacionamento. A empreitada inclui, ainda, a plantação de árvores, melhorias na acessibilidade pedonal, renovação do mobiliário urbano e a requalificação da rede de iluminação pública.

A Praça Pedro Nunes será redesenhada com base na sua geometria circular, centrada no edifício da escola. O espaço vai receber bancos em granito, de forma a criar uma zona de estadia.

O Largo do Priorado será requalificado como espaço de estadia, com novos bancos, reformulação dos passeios e instalação de contentores de resíduos sólidos urbanos (RSU) enterrados. Está também prevista a relocalização do busto de Henry Dunant, filantropo suíço vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1901.

O prazo para a execução das obras é de 540 dias. As propostas devem ser submetidas, em formato eletrónico, na plataforma acinGov, na qual estão disponíveis todas as peças do concurso.

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Setúbal adquire 24 imóveis à Hipoges para arrendamento municipal

Com um investimento global de 4,5 M€, esta medida visa dar continuidade ao realojamento de 24 famílias retiradas da Quinta da Parvoíce e que já se encontravam nestas habitações

Cidália Lopes

A Câmara Municipal de Setúbal (CMS) anunciou ter adquiridos 24 fogos à gestora de fundos de investimento Hipoges pelo valor global de quatro milhões e 500 mil euros. A deliberação foi aprovada em reunião pública da Câmara esta quinta-feira, dia 22 de Maio. A opção de aquisição dos imóveis visa dar continuidade ao realojamento de 24 famílias retiradas da Quinta da Parvoíce e que já se encontravam nestas habitações

Em comunicado, a CMS recorda que estas famílias foram realojadas no âmbito do Programa Porta de Entrada,  e que de um total de 72 agregados familiares provenientes do antigo bairro de barracas da Quinta da Parvoíce, 24 ficaram realojados através da celebração de contratos de arrendamento com a entidade gestora de fundos de investimento – HIPOGES.

No entanto, “em meados de Abril, o referido fundo deu início aos procedimentos de não renovação dos contratos de arrendamento em vigor, os quais têm como data de término o dia 30 de Agosto, o que deixou o município sem uma solução de alojamento para as famílias afectadas”, explica.

Tendo em conta que o actual mercado de arrendamento apresenta uma escassez de imóveis disponível em quantidade suficiente e a preços compatíveis com as condições estabelecidas pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a autarquia não dispõe de recursos imobiliários adequados, foi proposta a aquisição à Hipoges dos referidos 24 imóveis. Esta seria a forma “mais célere e eficaz” de assegurar uma solução habitacional “condigna e em tempo útil” para as famílias afectadas, refere a autarquia, tendo sido o valor proposta pela entidade gestora os quatro milhões e 500 mil euros.

O CONSTRUIR tentou obter mais pormenores desta transacção junto da gestora, mas até ao momento não obteve resposta.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

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