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Exportações representaram 65% da actividade da Resul em 2024

As vendas da empresa em 2024 registaram um crescimento de 2,2%, face ao período homólogo. Tendo a Resul ultrapassado os 13 milhões de euros de facturação

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A empresa portuguesa do sector da energia que desenvolve, produz e implementa soluções de fornecimento para redes de distribuição de energia e sistemas de pré-pagamento de energia eléctrica, alcançou, em 2024, a meta dos 13 milhões de euros em facturação. Tendo, face ao período homólogo, registado um aumento do EBITDA de 15,7%, ultrapassando meio milhão de euros, bem como um aumento de vendas de 2,2%.

Em 2024, a empresa exportou para 18 países, como Angola, Moçambique, Argélia, Líbia, Macau, França, entre outros, o que representou 65% da actividade total. A exportação, principalmente para países africanos, é um dos principais eixos de actuação da Resul. No ano passado, esteve envolvida em projectos como a reabilitação da Baia das Gatas, em Cabo Verde, onde forneceu luminárias LED e colunas de iluminação pública em poliéster reforçado a fibra de vidro. Já na Guiné- Bissau, a empresa contribuiu para o fornecimento de equipamentos e formação de equipa técnica especializada em detecção de avarias em cabos subterrâneos e verificação de transformadores de média tensão (MT).

Carlos Torres, Presidente do conselho de administração da Resul, refere que “2024 foi um ano de consolidação, em que registámos um crescimento dos nossos projectos não só a nível nacional, mas também a nível internacional, com a exportação a representar uma fatia significativa da nossa actividade. Estes resultados positivos, num ano marcado por um contexto socioeconómico instável, são uma grande conquista para toda a equipa e revelam o crescimento da Resul”.

A nível nacional, a Resul assinou ainda um contrato de fornecimento de isoladores de vidro e acessórios de cadeia para redes de distribuição em MT para a E-Redes, responsável pela rede de distribuição de energia eléctrica. Em 2025, a Resul continua a reforçar a sua actuação a nível nacional e internacional, estando neste momento em curso um projecto de automatização da central de enchimento de garrafas de gás em São Tomé e Príncipe.

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Troia Resort: “Nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia”

A SC Investments e o Grupo Arrow Global concluíram a transacção do Tróia Resort, cujos planos de desenvolvimento se irão manter. A Norfin Serviços ficará responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário e a Details pela gestão dos hotéis e do campo de golfe

A SC Investments e o Grupo Arrow Global concluíram a transacção do Tróia Resort. O Acordo tinha sido assinado no final de 2024, tendo ficado sujeito ao cumprimento de um conjunto de condições normais neste tipo de operações, designadamente à não oposição da Autoridade da Concorrência, agora concluído.

A transacção foi assessorada pela Norfin Serviços, empresa da Arrow Global Portugal, que actuou como gestora de investimento e que fica, a partir de agora, responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário. Quanto à gestão dos hotéis e do campo de golfe ficará a cargo da Details – Hospitality, Sports, Leisure, outra das empresas da Arrow Global Portugal.

Relativamente à gestão da marina, “será aproveitado o know-how da equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura e o objectivo é desenvolver o Tróia Resort e os activos que o constituem, para continuarmos a crescer e a contribuir para o desenvolvimento do País”, explica João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal, acrescentando que “nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia na região, com criação de valor e de emprego, respeitando, obviamente, toda a envolvente, nomeadamente os valores naturais”.

A operação do Troia Resort incluiu, entre os principais activos, a gestão dos hotéis Aqualuz Troia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de activos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento.

O plano de desenvolvimento da Península “manterá os critérios de excelência e preservação dos valores naturais”, nomeadamente o seu enquadramento na Reserva Natural do Estuário do Sado e na Reserva Botânica de Tróia, que continuarão a ser os elementos diferenciadores na regiãok, indica a gestora de fundos.

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Hotel Praia do Sol (Fonte: CM Almada)
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Investidores privados compram Hotel da Praia do Sol

A aquisição do mais antigo hotel da Costa da Caparica, que data de 1934, foi assessorada pela Athena Advisers. O ‘novo’ Hotel Paparica está já em fase de renovação e terá uma arquitectura inspirada no ambiente de praia

Já foi um dos maiores ícones da Costa da Caparica quando em 1934 se tornou no primeiro hotel a abrir nesta zona costeira às portas de Lisboa. O antigo Hotel da Praia do Sol, foi adquirido por um conjunto de investidores privados, nacionais e estrangeiros, liderados por Matthieu Bégué, co-fundador do hotel boutique Maison Traversière, no centro de Paris, que irão agora transformá-lo no Hotel Paparica, uma unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis.

A reabilitação do histórico Hotel Praia do Sol, que já arrancou, irá trazer para a Caparica uma unidade hoteleira acessível com 51 quartos, que tem por objectivo promover o encontro entre visitantes nacionais e estrangeiros e a comunidade local. Situado na principal artéria pedonal da Costa da Caparica, a Rua dos Pescadores, a cerca de 100 metros do Oceano Atlântico, o renovado Hotel Paparica terá uma arquitectura moderna inspirada no ambiente de praia de toda esta região.

A transacção foi conduzida pela Athena Advisers, que representou os compradores no processo de aquisição. Adicionalmente, a consultora foi responsável pela procura e identificação do activo, pela prospecção de mercado que aferiu a viabilidade financeira do projecto e também pela montagem da operação de club deal que permitiu atrair investidores e captar o capital necessário à aquisição e renovação do hotel. A Athena Studio, empresa do grupo dedicada à área de marketing, teve ainda a cargo o branding do hotel, cujo nome “Paparica”, além das semelhanças gráficas e fonéticas com o nome Caparica, é inspirado no termo “paparicar”. O valor do investimento da operação não foi revelado. 

“Com o desenvolvimento do Paparica queremos criar um novo destino de hospitalidade a preços acessíveis numa das zonas de praia mais populares da região de Lisboa”, diz Roman Carel, fundador da Athena Advisers. “O Paparica será um hotel ligado ao surf, com um ambiente moderno e charmoso que celebra a arte de viver atlântica tão típica de Portugal e que pretende estar aberto ao bairro e à comunidade local, juntando portugueses e estrangeiros no coração da mais emblemática rua da Caparica. É esta a nossa visão de qualidade para o turismo português”, explica.

A Margem Sul de Lisboa, nomeadamente a Costa da Caparica, está a acompanhar o boom da cidade de Lisboa e a emergir como um destino que atrai não apenas lisboetas e a população local, mas também um número crescente de residentes e visitantes internacionais, além de uma população cada vez mais jovem que traz nova vida a uma zona costeira conhecida pelo seu estilo de vida descontraído.

Apesar deste destino turístico estar a ganhar dinamismo, a pesquisa da Athena Advisers revela que a Costa da Caparica apresenta uma oferta insuficiente de alojamento para atender ao aumento da procura nos últimos anos, contando apenas com um total de 777 quartos distribuídos por seis unidades hoteleiras, quatro das quais inauguradas ou renovadas desde 2019.

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Lisboa realiza 3.º Encontro do Laboratório de Dados Urbanos

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) realiza, no dia 28 de Maio, a 3.ª edição do Encontro do Laboratório de Dados Urbanos de Lisboa (LxDataLab), no Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro

A iniciativa é promovida pelo Centro de Gestão e Inteligência Urbana de Lisboa (CGIUL), departamento municipal dedicado ao desenvolvimento de projectos no âmbito das Smart Cities, em parceria com 20 universidades e instituições de ensino superior e investigação científica, no quadro dos protocolos de colaboração estabelecidos entre o Município e estas entidades.

O encontro tem como principal objectivo a apresentação dos projectos desenvolvidos por alunos no âmbito dos desafios propostos pela CML, que incluem temas como padrão das ocorrências de intervenção no espaço público, velocidade comercial dos autocarros da Carris, logística urbana, padrões de mobilidade e os desafios no acesso à habitação na cidade de Lisboa. A academia beneficia do acesso a dados reais sobre Lisboa, enquanto o município testa soluções analíticas com potencial para promover a inovação, eficácia e proatividade dos serviços prestados aos cidadãos.

Realizado pela primeira vez em 2022, o LxDataLab tem sido bem acolhido por alunos, docentes e investigadores, ao proporcionar uma oportunidade única para responder a desafios concretos da cidade com base em dados reais.
Até à data, o município lançou 36 desafios, que envolveram mais de 280 investigadores e estudantes universitários.
A sessão de abertura contará com a intervenção da vereadora Joana Almeida, responsável pelo pelouro dos Sistemas de Informação e Cidade Inteligente do executivo da CML presidido por Carlos Moedas, e será moderada pelo professor Fernando Brito e Abreu, docente do Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação do ISCTE-IUL. O evento será um espaço de partilha de conhecimento e debate entre entusiastas da engenharia de dados e da inteligência artificial, culminando com o lançamento de novos desafios para a próxima edição do encontro.

Para a vereadora Joana Almeida, “a parceria com universidades e centros de investigação é essencial para desenvolvermos uma cidade mais inteligente, inovadora e centrada nas pessoas. Através da análise de dados reais, conseguimos compreender melhor Lisboa, antecipar desafios e testar soluções que nos ajudam a servir melhor os cidadãos.”

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Oportunidades Portugal 2030 e Horizon Europe para alavancar financiamento à indústria

PTPC, em parceria com a OERS e EY, organiza, a 4 de Junho, na sede da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa, um evento híbrido para alavancar as oportunidades de financiamento nacional e europeu que vão moldar o futuro das indústrias

Organizado pela Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, PTPC, entidade gestora do Cluster AEC (arquitectura, engenharia e construção), em parceria com a Ordem dos Engenheiros Região Sul e a consultora EY, o evento, que terá dois momentos, tem como objectivo impulsionar a participação das empresas portuguesas nos programas Portugal 2030 e Horizon Europe, reforçando a ligação entre inovação, financiamento europeu e competitividade sectorial. O encontro está agendado para 4 de Junho, na sede da Ordem dos Engenheiros Região Sul, em Lisboa.

A anteceder a mesa-redonda que irá debater o quadro de facilidades e incentivos à indústria terão lugar as “Bridge Talks”, momentos de networking que proporcionará encontros curtos, personalizados e orientados a temas estratégicos entre os participantes e as entidades de apoio à inovação, colaboração, financiamento e internacionalização (ANI, DIGITALbuilt Pólo de Inovação Digital, European Digital Innovation Hub, Enterprise Europe Network, EDIH, AIP). Nestes encontros personalidades (com vagas limitadas) as empresas podem esclarecer dúvidas sobre os programas Portugal 2030 e Horizon Europe, explorar parcerias para projectos de I&D colaborativa, conhecer instrumentos de apoio à internacionalização e crescimento empresarial e aceder informação prática sobre financiamento europeu e inovação aplicada.

A mesa-redonda que lhe segue irá debater as oportunidades e desafios do Portugal 2030 e do Horizon Europe. A abertura deste segundo momento estará a cargo de Jorge Liça, vice-presidente da Ordem dos Engenheiros, e Rita Moura, presidente da PTPC/Cluster AEC. Mathieu Daloze, directorate-general for energy, DG ENER, terá a cargo a apresentação do programa Horizon Europe e Francisco Hamilton, da EY, falará sobre o Portugal 2030.
João Moutinho business director & internationalization do BUILT CoLAB, José Neves, Instituto Técnico de Lisboa, Ricardo Gomes, vice-presidente da AICCOPN, António Tadeu presidente da direcção do ITECONS e Miguel Azenha, da Universidade do Minho integraram a mesa redonda.

O encerramento do encontro será feito por Filomena Duarte diretora executiva da PTPC/Cluster AEC.

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Mota Engil - Eng. Carlos Mota Santos
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Carteira de encomendas da Mota-Engil ascende aos 15 MM€

Níveis recorde de facturação e EBITDA e carteira de encomendas de 15 mil milhões de euros nos primeiros três meses deste ano reforçam convicção no cumprimento dos objectivos de crescimento e rentabilidade para 2025

Segundo o trading update, referente ao primeiro trimestre de 2025 o Grupo Mota-Engil alcançou um volume de negócios de 1.365 milhões de euros e um EBITDA de 215 milhões de euros, o que permitiu alcançar um resultado líquido atribuível ao grupo de 27 milhões de euros, um crescimento de 37% face ao período homólogo, traduzindo em todos estes indicadores “o melhor desempenho de sempre num primeiro trimestre”, sublinha o grupo em comunicado.

Ao nível do desempenho das diversas áreas de negócio, merece destaque o crescimento de 60% da facturação em África para 506 milhões de euros, com um EBITDA 119 milhões de euros (margem de 24% vs. 21% no período homólogo), impulsionado pela duplicação da actividade no segmento de Engenharia Industrial e que colocam actualmente a Mota-Engil como o maior operador de Contract Mining em todo o continente africano.

Na Europa, o desempenho teve um decréscimo motivado exclusivamente pela alienação da Polónia no 3.º trimestre de 2024 (mercado que contribuiu com 33 milhões de euros de facturação no 1.º trimestre de 2024), o que, retirando esse efeito, representaria um crescimento de 18%, mantendo as margens alinhadas com o histórico da região.

Na América Latina, que continuou a ser o maior contribuinte para o volume de negócios do negócio de engenharia e construção, com um volume de negócios de 557 milhões de euros, verificou-se um decréscimo de 22% pela conclusão do maior projecto ferroviário executado na América Latina nos últimos anos, o Tren Maya no México, e a alteração no método de consolidação de algumas concessões mexicanas, mantendo margens EBITDA em linha com o histórico da região (entre 10% e 11%).

A nível comercial merece destaque a manutenção da carteira de encomendas nos 15 mil milhões de euros, reflectindo os contratos celebrados no 1.º trimestre e que totalizaram 515 milhões de euros, com a maior relevância da carteira a manter-se nos core markets de Angola (23%), México (17%) e Nigéria (13%).

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Ordem dos Engenheiros lança ano para a Coesão Territorial

A conferência inaugural tem lugar a 28 de Maio. Especialistas sobre Ambiente, Sustentabilidade e Coesão reúnem-se no Museu Nacional de Conímbriga

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O Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Engenheiros (OE) deliberou decretar o ano de 2025 como o “Ano OE para a Coesão Territorial”, tendo em vista a abordagem do papel da Engenharia e dos Engenheiros no desenvolvimento equilibrado e sustentável do território nacional.

Neste contexto, irão ser desenvolvidas, ao longo deste ano, diversas iniciativas descentralizadas, sendo que a primeira acontece já no dia 28 de Maio, no Museu Nacional de Conímbriga. A conferência inaugural do “Ano OE para a Coesão Territorial” contará com a participação do bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando de Almeida Santos, do presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita da Costa, do comissário para o Ano OE para a Coesão Territorial, José Mendes, do presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, do presidente da IP, Infraestruturas de Portugal, do presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, entre vários outros especialistas, responsáveis políticos e empresariais.

As conclusões das várias actividades promovidas pela OE sobre esta temática serão sistematizadas num documento a entregar ao Governo e apresentadas durante as comemorações do Dia Nacional do Engenheiro 2025, que este ano decorrem na cidade do Porto, em Novembro.

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Atlantic Club Comporta
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Alemã Rockstone investe 120 M€ no primeiro projecto em Portugal

O Atlantic Club Comporta, localizado perto das praias do Carvalhal e do Pego, pretende ser um “clube restrito”, com um conceito híbrido de “habitação e hotelaria”. As primeiras 12 villas, em construção, deverão ficar prontas este Verão

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A zona da Comporta foi a escolhida para aquele que é o primeiro projecto imobiliário em Portugal da alemã Rockstone. O Atlantic Club Comporta, localizado perto das praias do Carvalhal e do Pego, é “mais do que um empreendimento imobiliário”. Dietrich Rogge, fundador e director-geral da empresa, confessa-se “rendido” à Comporta e explica que pretende desenvolver uma “comunidade”, ao estilo de “um clube exclusivo, com direito a admissão meticulosamente selecionada”.

Da autoria de Jacques Grange, arquitecto de renome mundial que, no currículo, tem projectos para Sofia Coppola ou Aerin Lauder, o projecto é inspirado nas cabanas tradicionais de pescadores e trabalhadores agrícolas da região, em palhota, onde se pretende “combinar a estética tradicional da Comporta com o luxo contemporâneo, incorporando técnicas e materiais locais”. A arquitectura paisagística deste condomínio é de Madison Cox.

As 24 residências distribuem-se por três ou cinco edifícios e podem incluir: uma ou duas cabanas principais, a “guest house” e, ainda, uma estrutura para abrigar viaturas. As villas podem ir até aos 700 metros quadrados (m2), incluem duas piscinas, uma de grande dimensão e outra de mergulho. O empreendimento beneficia de vistas para os campos de arroz e para o pinhal, estendendo-se até ao oceano.

As primeiras 12 villas, em construção, deverão ficar prontas este Verão. A segunda fase ficará concluída no Verão de 2028.

“Sentimos que é cada vez mais ténue a linha entre a primeira e a segunda habitação. Este conceito de clube na Comporta é mesmo a combinação das duas realidades. Aqui combinamos os serviços de excelência e exclusividade, com um conceito híbrido de habitação e hotelaria”, afirma Dietrich Rogge. E acrescenta: “a Comporta foi o sítio ideal que encontrámos para oferecer este conceito, que em Portugal é único”.

Este projecto, afirma Dietrich Rogge, “vai desempenhar um papel fundamental na salvaguarda dos atributos únicos da região, estabelecendo ligações importantes com os produtores e artesãos locais”.

Com escritório aberto em Lisboa, Dietrich Rogge estuda o desenvolvimento de outros projetos em localizações prime, como Melides, a sul, Estoril e Cascais, a oeste, além da cidade de Lisboa.

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AYH quer levar a democratização da arquitectura a outros mercados

Surgiu em resposta a uma crise, cresceu em tempos de dinamismo imobiliário, quase que parou na pandemia e agora está prestes a expandir para outros mercados. Depois da aquisição da casa mãe da marca em 2023, Mariana Morgado Pedroso, CEO da AYH quer exportar o modelo para outros mercados europeus, a começar por Espanha e França

Os últimos 13 anos da Architect Your Home (AYH) têm sido, sobretudo, de crescimento e de (muito) trabalho. Hoje a marca soma mais de 600 projectos no mercado nacional e conta com uma rede de cerca de 30 arquitectos.

A marca originária do Reino Unido veio para Portugal com Mariana Morgado Pedroso em 2012. Os anos de crise económica e financeira foram particularmente duros para o sector AEC e o modelo da, então inglesa, Architect Your Home, assentava como uma luva em Mariana Morgado Pedroso. “Gostei muito do conceito, achei que era inovador. Permitia-me ter uma marca que chegava ao grande público de uma forma democrática, acessível. No fundo, permitia-me ter uma plataforma para a angariação de clientes e gestão de projectos de uma maneira muito anglo-saxónica, organizada, que eu gosto muito”, conta a arquitectura e CEO da AYH ao CONSTRUIR.

O que começou com um projecto foi crescendo e hoje já ultrapassou a marca dos 600 projectos no mercado nacional. “O conceito não tem nada a ver com a época em que surgiu. Vale por si mesmo. Hoje, temos mais de 30 arquitectos, mais de 9 milhões de facturação, estamos presentes em Portugal com escritórios no Porto, em Lisboa e no Algarve, estamos no Reino Unido com escritório em Londres. Temos projectos em três continentes, sete países. Só em Portugal mais de 600 projectos já desenvolvidos”, enumera a responsável.

A metodologia é simples e não podia ser mais “democrática”, no sentido de ver a arquitectura como um “serviço”. “O cliente vai ao nosso site, onde temos um menu e lá selecciona os itens que precisa. O que significa que pode usar o arquitecto tanto quanto precisar. E então, isso democratiza muito o acesso ao arquitecto. Para o cliente particular sobretudo, porque o cliente mais profissional, no B2B, não tem essa necessidade, porque são clientes que sabem precisamente o que é que precisam e, por norma, é o pacote completo”, explica Mariana Morgado Pedroso.

“A grande diferença, do meu ponto de vista, para um gabinete tradicional, tem a ver com a metodologia. Se formos ver o nosso portfólio, existe um traço para cada um dos arquitectos que trabalha na nossa equipa. O que proclamamos sempre é que o projecto tem de ser adaptado ao local e é pensado em função do programa que é pedido. Se for um promotor, estamos a pensar em quê? Valorização da envolvente, fachadas apelativas e uma planta que seja uma boa planta comercialmente, uma planta apelativa com bons quartos, uma cozinha bem desenhada, etc. Estamos a olhar para a área comercial, como é que se desenha bem um projecto de empreendimento residencial ou o que for. Se for equipamento, aí às vezes há mais liberdade criativa. Trabalhamos muito equipamentos, já fizemos picadeiros, estamos agora a fazer o Museu da Independência da História de Portugal, no Palácio da Independência, fizemos o Palácio de Queluz onde houve uma ligação mais ao traço arquitectónico, ao desenho. Mas a metodologia é sempre a mesma”, consubstancia a arquitecta.

A equipa do AYH inclui tanto uma rede de arquitectos que trabalha de uma forma exclusiva para a marca, como arquitectos associados, com gabinetes com nome próprio. “Acabamos por usar este networking para criar um clube exclusivo de arquitectos, onde partilharmos os mesmos ideais, a mesma forma de trabalhar.

Do management buyout à expansão para a Europa
Em 2023 a Architect Your Home Portugal (AYH) comprou o Architect Your Home UK, a casa-mãe. Em operação estão hoje as duas operações, em Portugal e no Reino Unido, onde a marca nasceu em 2003, mas Mariana Morgado Pedroso tem planos para expandir a marca para vários países europeus, a começar pela vizinha Espanha, mas também para França.

“Tinha muita vontade de crescer com a empresa, [à data da aquisição] também detínhamos os direitos do mercado espanhol. Já estava a pensar na internacionalização há algum tempo e de repente percebi que havia ali uma oportunidade e propus-me a ficar com a marca e a comprar a empresa, então ficámos com a empresa em Inglaterra, estivemos a gerir a operação de Inglaterra o ano todo de 2023, em 2024 arranjei uma equipa lá para tomar conta da operação, voltei a ficar mais focada outra vez em Portugal e onde temos uma equipa inteira para gerir a expansão, agora para outros países: Espanha e França, devido à proximidade geográfica e cultural, mas de uma forma mais ampla para a Europa”, avança a CEO da AYH.

Mercados distintos podem levar a actuações diferentes, à semelhança do que acontece em Portugal e o UK, “o que não difere é o que os clientes querem, e por isso acho que este é um sistema que pode ter muito sucesso em qualquer país. Quando trouxemos o AYH para o mercado português adaptámo-lo à realidade nacional e também perceber que o poder económico de um país e do outro não é igual”.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Vista Alegre - Mobiliário Vista Alegre designed by Pininfarina © LionelBalteiro | LaMousse
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Vista Alegre apresenta primeira colecção de mobiliário

A marca portuguesa que celebrou 200 anos de existência, lança Accento, a sua primeira colecção de mobiliário, numa parceria com a casa de design italiana Pininfarina

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A colecção Accento é composta por sete peças: uma mesa de jantar, um cadeirão, uma cadeira, três mesas de centro, de diferentes tamanhos, e um aparador. Num cruzamento inédito de saberes e linguagens estéticas, Vista Alegre e Pininfarina materializam uma colecção que presta homenagem à excelência artesanal, ao design funcional e à beleza intemporal.

A colecção marca o caminho para a afirmação da Vista Alegre como uma marca de lifestyle, reforçando a sua capacidade de criar peças de rara beleza no universo da casa, assentes na sua herança e identidade.

Inspirada no universo automóvel icónico dos anos 50-60, ADN da Pininfarina, a colecção integra detalhes de elevada sofisticação, como: pele de elevada qualidade, trabalhada e cosida à mão; costuras em losango que evocam interiores de automóveis clássicos; formas envolventes inspiradas nos baquets desportivos. Que se conjugam com a madeira de freixo e tampo em pedra natural Nero Marquina, trabalhado com acabamento manual em versões alto brilho ou mate, ambas com tratamento anti mancha.
Todos os acabamentos são executados manualmente, com atenção minuciosa ao detalhe. A estrutura metálica é envolvida em espuma injectada de alta densidade garantindo um elevado conforto.

Na visão de Nuno Barra, administrador da marca “a Vista Alegre continua a rejuvenescer e, pela primeira vez na sua história de 200 anos, apresenta uma linha de mobiliário inspirada no seu passado, de olhos postos no objectivo que pretende alcançar: afirmar-se como uma marca de lifestyle global”. Nesse sentido, “a missão de criar peças bonitas que contribuem para o bem-estar e a felicidade dos nossos clientes levou-nos a trabalhar com a Pininfarina para criar Accento, uma linha de mobiliário que faz a transposição da excelência do design automóvel dos anos 50-60, e das próprias ligações da Vista Alegre ao universo automóvel, para a excelência da funcionalidade, conforto e decoração dos dias de hoje. Uma homenagem a todos aqueles que acumularam saber e perícia ao longo de gerações, a trabalhar a pele, a madeira, a pedra, a porcelana…”, acrescenta o responsável.

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Assembleia-Geral da Associação Europeia de Ar Condicionado e Refrigeração teve lugar a 23 de Maio em Istambul, Turquia
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AIPOR adere à AREA

A adesão da Associação dos Instaladores de Portugal (AIPOR) à Associação Europeia de Ar Condicionado e Refrigeração (AREA) surge numa altura em que os compromissos europeus com a eficiência energética e sustentabilidade aumentam e que exigem “um trabalho conjunto no fortalecimento do mercado e do capital humano

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A Associação dos Instaladores de Portugal (AIPOR) é agora membro da Associação Europeia de Ar Condicionado e Refrigeração (AREA). Uma parceria que surge numa altura em que os compromissos europeus com a eficiência energética e sustentabilidade aumentam e que exigem “um trabalho conjunto no fortalecimento do mercado e do capital humano. A par da associação portuguesa a assembleia geral da AREA, que se realizou no passado 23 de Maio, na Turquia, acolheu também  Federação dos Técnicos HVACR da Grécia (OPSE).

“É com grande orgulho e responsabilidade que a AIPOR se associa à AREA, como membro. Consideramos que o trabalho da AREA ao serviço dos países europeus e das suas Associações é extremamente relevante para a valorização dos sectores da Refrigeração, do Ar Condicionado e das Bombas de Calor. Acreditamos que com esta parceria, iremos fazer mais e melhor no apoio ao sector português das Instalações Técnicas Especiais. O futuro é hoje e só juntos podemos construir um caminho coeso e seguro”, sublinha  Celeste Campinho, presidente da AIPOR

Criada em 2008, a AIPOR representa exclusivamente os interesses dos Instaladores Portugueses das Instalações Técnicas Especiais, tais como, mecânica, eléctrica e electromecânica. Em 2014, a AIPOR acreditou o Organismo de Certificação de Pessoas de acordo com a norma ISO/IEC 17024.

A AREA, criada em 1989, conta agora com 26 associações de 22 países, incluindo 19 dos 27 Estados-membros da União Europeia.

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