Câmara aguarda propostas de orçamentos para fazer obras em mercados municipais
“Durante esta semana temos estado a receber orçamentos, agora é uma questão de avaliarmos a melhor proposta para posteriormente darmos seguimento às obras dos mercados”, explicou o autarca.
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O vereador do urbanismo da Câmara do Seixal, Jorge Silva (CDU), disse esta quarta-feira que as obras dos mercados municipais das freguesias de Paio Pires e Casal do Marco, encerrados pela ASAE, “estão dependentes das propostas de orçamentos”.
“Durante esta semana temos estado a receber orçamentos, agora é uma questão de avaliarmos a melhor proposta para posteriormente darmos seguimento às obras dos mercados”, explicou o autarca.
A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) visitou há uma semana os mercados municipais de Pio Pires e do Casal do Marco e decidiu encerrá-los por “não estarem reunidas as condições para o bom funcionamento”, conforme notificação.
Segundo o vereador Jorge Silva, esta era uma questão “pendente” desde 2009, altura em que a ASAE notificou pela primeira vez a câmara no sentido de “alertar para a necessidade expressa de realizar obras nos dois mercados em questão”, uma vez que não reuniam as condições exigidas por lei para o bom funcionamento.
“Enquanto não forem realizadas obras, não temos como ganhar para o pão”, situação que David Vinagre, vendedor há 30 anos no mercado de Paio Pires, diz que “podia ter sido evitada, porque desde há cinco anos que a junta de freguesia tinha sido alertada para a visível degradação das instalações”.
Jorge Silva explicou: “estes mercados foram projectados para serem mercados levantes, mas há 20 anos atrás, é normal que hoje em dia estejam degradados e a precisar de obras”.
“As obras a realizar nestes mercados exigem uma remodelação de fundo desde os telhados, passando pelas bancas até ao pavimento, porque nós queremos proporcionar às pessoas um espaço digno”, acrescentou.
Não havendo ainda previsão para o início das obras, foi encontrada uma solução de compromisso para com os vendedores, ou seja, “foram disponibilizados espaços nos outros mercados municipais – Seixal, Torre da Marinha e Pinhal dos Frades – para que provisoriamente consigam trabalhar e terem a sua forma de sustento”, garantiu Jorge Silva.