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    Coberturas – Reabilitação estratégica para este mercado

    Qualquer que seja a empresa, seja de que segmento de mercado for, para se manter activa tem de procurar a excelência e a diferenciação, sobretudo como forma de se precaver para quebras cíclicas de mercado. De acordo com a análise da Federação Portugu

    Ricardo Batista
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    Coberturas – Reabilitação estratégica para este mercado

    Qualquer que seja a empresa, seja de que segmento de mercado for, para se manter activa tem de procurar a excelência e a diferenciação, sobretudo como forma de se precaver para quebras cíclicas de mercado. De acordo com a análise da Federação Portugu

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    Qualquer que seja a empresa, seja de que segmento de mercado for, para se manter activa tem de procurar a excelência e a diferenciação, sobretudo como forma de se precaver para quebras cíclicas de mercado. De acordo com a análise da Federação Portuguesa da Indústria da Constru­ção e Obras Públicas (FEPICOP), referente a Janeiro, os “principais indicadores do sector da construção mantiveram uma trajectória descendente e os níveis de confiança dos empresários permaneceram com sinais negativos, devido à quebra das encomendas em carteira”. Segundo os dados da federação, o índice de produção de obras de engenharia civil recuou em Janeiro 15,3%, o índice de produção de edifícios para habitação 36,6% e o índice de produção de edifícios não residenciais 4,7%. Os valores, que se associam a uma quebra significativa já verificada nos anos anteriores traz naturalmente complicações a vários sectores de actividade. Um desses casos é o mercado das coberturas, envolto que está num conjunto de transformações por que passa o sector, associadas não só à componente de reabilitação como naturalmente à componente energética. Até há uns anos – largos anos, talvez – a principal função atribuída às coberturas passava pela garantia da estanquidade das casas e dos edifícios. Actualmente percebe-se com cada vez maior insistência que associada às coberturas deve estar também a garantia de isolamento térmico e acústico das habitações.

    Benefícios fiscais

    O início de 2010 fica marcado por implicações no Orçamento de Estado associadas à eficiência energética, nomeadamente na instalação de vidros duplos e isolamento de telhados. Com a possibilidade de agora os portugueses poderem deduzir no IRS a instalação de vidros duplos ou o isolamento dos telhados, o Governo “pretende reforçar o estímulo directo aos contribuintes na realização de despesas que, além de possuírem retorno financeiro a longo prazo para os próprios contribuintes, conduzem também à redução da factura energética do País”. O Orçamento de Estado para este ano inclui o “Programa Reabilitação Eficiente”, que tem como objectivo promover intervenções de reabilitação que melhorem a eficiência energética dos edifícios existentes, através de medidas de incentivo ao isolamento térmico (fachadas, pavimentos e coberturas) no sector residencial e medidas de incentivo à renovação das características térmicas dos vãos envidraçados (caixilharia, vidro e protecções solares). Para o responsável comercial da Margon, Luis Miguel Marques, a empresa está a apostar em duas soluções que “assentam como uma luva no mercado de reabilitação”. Uma dessas soluções é uma telha Marselha-Ultra, um modelo de telha de traço marcadamente tradicional, e que caracteriza de forma tão proeminente zonas históricas do país como é exemplo a baixa Pombalina de Lisboa e a baixa Ribeirinha do Porto. Segundo Luís Miguel Marques, “trata-se de um modelo que permite uma execução em fiadas longitudinais alinhadas ou, fiadas longitudinais desencontradas, assegurando um encaixe perfeito em qualquer das opções. Na possibilidade de se utilizar este modelo de telha executado em fiadas longitudinais desencontradas, dispomos de elementos acessórios que permitem o perfeito acabamento sem necessidade de cortes ou remendo, nomeadamente através da utilização de meias-telhas ou telhas duplas e remates laterais”. Além da telha-marselha, a Margon promove também uma solução que passa pela utilização da telha Ibérica, um modelo aba-canudo que recria visualmente a antiga telha de canudo portuguesa. A grande mais-valia deste modelo está precisamente em permitir que se obtenham todas as vantagens de uma telha de encaixes tipo aba-canudo, a custos significativamente mais contidos do que a utilização de telha canudo, mas simulando o mesmo efeito visual desta.

    Eficiência energética

    A pensar nestas potencialidades, a Universidade do Minho e a Universidade Nova de Lisboa estão prestes a apresentar (espera-se que seja já em 2011), o resultado de um conjunto de investigações que têm sido produzidas nos últimos anos e que vai resultar na criação de telhas com capacidade de produzir energia. A radiação solar pode ser convertida em energia eléctrica graças ao efeito fotovoltaico, uma tecnologia que tem sido alvo de grande interesse por ser geradora de “uma energia eléctrica amiga do ambiente e economicamente atractiva”. Como explica Vasco Teixeira, coordenador da equipa Solar Tiles, tecnicamente, a produção dos equipamentos conversores baseia-se em estruturas multicamada de silício microcristalino, na forma de painéis fotovoltaicos, e “que se encontram actualmente disponíveis no mercado”. Através de um filme que é depositado nos revestimentos cerâmicos, consegue-se captar a energia emitida pelo sol, armazená-la e transformá-la em energia eléctrica. Tal tem como base uma tecnologia extremamente sofisticada, desenvolvida à escala laboratorial e, por isso, com um custo de investimento muito elevado, o que justificou o recurso ao apoio do QREN. Tecnicamente, consiste no desenvolvimento de protótipos funcionais de produtos cerâmicos fotovoltaicos integrados, de elevada eficiência, para o revestimento de edifícios (telhas e revestimentos exteriores de fachada) que incorporem filmes finos fotovoltaicos (da última geração). Pretende-se que os protótipos a desenvolver se caracterizem por uma elevada qualidade estética e desempenho técnico. Entre as empresas envolvidas neste projecto está a Coelho da Silva, especialista em coberturas cerâmicas, que conjuntamente com a Revigrés, a Dominó, a De Viris e com organismos como Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro , o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Centro de Física da Universidade do Minho, o Centro de Investigação em Materiais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a ADENE, estão envolvidos neste projecto inovador. Garantem os responsáveis por este projecto que a inovação desta solução, em comparação com outras soluções existentes no mercado, encontra-se na deposição directa na telha e nos revestimentos cerâmicos de células solares à base de filme fino de Silício amorfo (obtido não a partir de silício metalúrgico mas sim de um gás) usando portanto só uma fracção (em espessura) de material. Trata-se de uma solução mais versátil pois permite depositar as células sobre bases flexíveis, vidro (o habitual) e plásticos. Do ponto de vista das telhas para cobertura e até mesmo das cerâmicas de fachada, a inovação prende-se com a necessidade de desenvolver uma camada compacta que evite difusão de impurezas da telha para a célula, maximizar eficiência, durabilidade, cor estética final e fazer o encapsulamento final (filme especial de polímero e revestimento impermeável ao oxigénio e humidade) de modo a evitar a degradação das propriedades ópticas e eléctricas do dispositivo fotovoltaico exposto às condições adversas atmosféricas, no que resultaria perda da eficiência. A equipa de investigação e em especial as duas universidades envolvidas utilizarão o know-how adquirido na investigação científica que tem sido desenvolvida desde há vários anos na área de ciência de nano-materiais, dos filmes finos funcionais , dos óxidos transparentes e condutores, das células solares e da nano-tecnologia aplicada a sistemas eficientes de energia, o que permitirá desenvolver as camadas cerâmicas e filmes finos funcionais para aplicações de energia solar fotovoltaica envolvendo integração arquitectónica e o eco-design. Mas para onde caminha este segmento de mercado? Para Luis Miguel Marques, responsável pelo departamento comercial da Margon, este “é um segmento em expansão, que será tão mais rápida quanto os estímulos financeiros que venham a ser criados, quer ao nível de benefícios fiscais como de linhas de crédito especializadas”. “Existe em Portugal um património arquitectónico imenso que urge ser reabilitado sob risco de se perder se não for intervencionado atempadamente. No entanto, a falta de confiança na estabilidade do mercado imobiliário tem levado os seus proprietários a adiar sucessivamente as necessárias acções interventivas”, acrescentou. “Pensamos que, em matéria de inovação nesta área, a tendência será criar/ melhorar materiais que tragam valor acrescentado efectivo ao projecto de reabilitação. A mais-valia de um projecto de reabilitação não está apenas em obter-se melhores coeficientes de eficiência energética, ou refazer-se apenas o que já existia, mas sim conjuga-los por forma a que se mantenha o traço arquitectónico existente, integrando-se de forma harmoniosa com a arquitectura e elementos construtivos contemporâneos, sem descurar o respeito pelos padrões actuais de conforto habitacional”, sublinhou Luís Miguel Marques.

    Onduline aposta na reabilitação

    Quem também está atenta ao segmento da reabilitação é a Onduline Portugal. A empresa de Vila Nova de Gaia, filial da francesa Onduline SA, aposta neste mercado não só por via das quebras na construção nova como por factores estratégicos, o que acontece desde a década de 80. Para o director técnico comercial da empresa, Miguel Silva, “perante a forte crise que o sector da construção nova está a atravessar e cuja retoma será, no nosso entender, lenta, é o mercado da Reabilitação aquele que nestes momentos é procurado como possível saída para muitos dos intervenientes na fileira da construção”. Para Miguel Silva, “as soluções para a área da reabilitação de coberturas, evoluíram bastante nos últimos anos (qualidade e variedade da telha cerâmica, mais opções em termos de isolamentos térmicos, novos sistemas de impermeabilização, etc..)” . No entanto, o responsável comercial da Onduline acrescenta que “mais do que procurar novas soluções, o que não deixa de ser importante, dever-se-ia apostar também na melhoria técnica das já várias soluções existentes. Falamos de questões fundamentais para as coberturas, tais como a ventilação, o isolamento térmico e a impermeabilização das mesmas, por exemplo. A melhoria dos serviços prestados pelas empresas do sector também é, no nosso entender, crucial”. Daí que a estratégia da empresa passe também pela prestação de serviços associada à prescrição de soluções e que vão desde o apoio técnico na elaboração do projecto, “mediante ferramentas de trabalho como os pormenores CAD, passando pela ajuda na orçamentação para concursos e pelo apoio técnico em obra de forma a optimizar a aplicação dos produtos. No fim dos trabalhos, poder-se-ão emitir pareceres técnicos que darão uma maior segurança a todos os intervenientes no processo da obra”. E por que apostas passa a estratégia da Onduline? Miguel Silva considera que face à qualidade que atribuem ao sistema de impermeabilização de coberturas, a aposta vai passar pelo sistema de Sub-telha Onduline (e na sua melhoria contínua). Esta é uma solução fácil de aplicar, leve e segura, de custo reduzido, que permite impermeabilizar as coberturas tradicionais de telha, sem alterar, quando pretendido, a imagem original das mesmas, aproveitando ainda na maior parte dos casos as estruturas e outros materiais já existentes na construção original. É uma solução muito fácil de integrar na reabilitação de coberturas, dado que permite recuperar a mesma tecnicamente, sem qualquer choque estético e conjugá-la perfeitamente com outras soluções técnicas (ex: isolamentos térmicos)”, refere o director técnico e comercial da empresa.

    Cobertura polémica

    A Associação Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN) considerou “um acto estapafúrdio e medíocre” a cobertura central do Mercado Bolhão, no Porto, prevista no projecto da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN). A cobertura fazia parte do projecto original do Bolhão, do arquitecto Correia da Silva, mas ficou no papel desde que o mercado foi inaugurado, em 1914, até hoje, alegadamente por falta de meios financeiros. A DRCN pegou nesse plano e recuperou-o no essencial, o que quer dizer que o novo Bolhão terá um visual muito semelhante ao que abriu as portas há quase um século. A cobertura será como estava previsto inicialmente, em vidro e em ferro, e “é muito ventilada”, acrescentou Paula Silva, adiantando que a ventilação faz lembrar a do Mercado Ferreira Borges, também no Porto. “É um bocado esse princípio”, acrescentou Paula Silva, referindo que haverá “umas grelhas” para esse efeito.

    No entanto, a AFMRN desaprova esta solução, dizendo que ela quebra toda a lógica de comercialização de produtos frescos, “descaracterizando o conceito arquitectónico e mercantil daquele que é um dos cartões de visita da cidade do Porto”.

    A associação opina ainda que a cobertura “provocará consumos energéticos elevadíssimos, derivado das ventilações forçadas de equipamentos de ar condicionado, que incitarão atmosferas viciadas de cargas víricas, nefastas para os utilizadores e bens alimentares”.

    A AFMRN conclui que “a praça aberta de mercado desaparecerá e anuncia-se, novamente, uma imagem de shopping semelhante à da empresa TCN”.

    Esta empresa, recorde-se, ganhou, em 2007, um concurso para a reabilitação do Bolhão, mas foi afastada pela autarquia por “grave incumprimento dos compromissos assumidos”. A associação defende que o Bolhão deve ser reabilitado segundo “a única proposta existente e pronta a executar, já totalmente paga e aprovada pelo Ministério da Cultura e C. M. Porto, da autoria do arquitecto Joaquim Massena”.

    Na última sessão da Assembleia Municipal do Porto, o vereador do Urbanismo da autarquia, Gonçalo Gonçalves, admitiu que as obras de recuperação do Mercado do Bolhão pudessem começar no “início de 2011”.

    Sobre o autorRicardo Batista

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

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    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

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    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

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    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

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    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

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    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

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    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

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    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

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    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

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    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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