Administração garante que prazos para construção do Hospital de Évora se mantêm apesar da crise
“Neste momento, não há nada que faça prever que não possamos ter o novo edifício para o hospital de Évora nos prazos que tínhamos previsto”, afirmou Filomena Mendes
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Os prazos para a construção do novo hospital central de Évora, cuja conclusão está prevista para o final de 2014, mantêm-se, apesar da crise económica e financeira, garantiu esta terça-feira a presidente do Conselho de Administração da unidade hospitalar.
“Neste momento, não há nada que faça prever que não possamos ter o novo edifício para o hospital de Évora nos prazos que tínhamos previsto”, afirmou Filomena Mendes, presidente do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo, durante um encontro com jornalistas.
De acordo com a mesma responsável, “o projecto técnico e de arquitectura do novo hospital está a ser desenvolvido”, pelo que “não há qualquer entrave a que o projecto continue a ser desenvolvido e seja entregue nos prazos previstos”.
Quanto à empreitada de construção e equipamentos, Filomena Mendes adiantou que a administração do hospital de Évora “está a fazer tudo para que os prazos sejam aqueles que foram propostos aquando da data da assinatura dos contratos”.
“Entendemos que é um projecto importante para a região e que vai dar resposta às reais necessidades da população do Alentejo”, sublinhou.
Salientando os resultados do plano de contenção do hospital de Évora, que já permitiu reduzir o défice, a mesma responsável esclareceu que “uma coisa são as verbas de funcionamento e outra são as de investimento”.
“A questão do investimento no novo hospital não é posta em causa, porque não se mistura com as verbas de funcionamento”, disse.
Num investimento na ordem dos 94 milhões de euros, a nova unidade vai ter uma capacidade de 351 camas, extensível a 440, em quartos maioritariamente individuais, sendo que a área bruta do edifício ultrapassará os 78 mil metros quadrados, envolvidos por mais de 170 mil metros quadrados de espaços verdes e 1605 lugares de estacionamento.
A área de influência de primeira linha do novo hospital abrange 150 mil pessoas, dos 14 concelhos do distrito de Évora, enquanto, numa segunda linha, serão servidas 440 mil pessoas dos restantes 33 concelhos do Alentejo (Portalegre, Beja e Alentejo Litoral).
A nova unidade constitui uma reivindicação antiga da Câmara Municipal de Évora e dos responsáveis hospitalares da cidade, que insistiram, por diversas vezes, nos últimos anos, na necessidade do equipamento.
Os actuais hospitais do Espírito Santo e do Patrocínio, existentes na cidade, estão separados por uma via rodoviária e têm serviços dispersos por edifícios distintos.
O investimento será assegurado por fundos próprios do hospital, quer por via do seu capital, quer por via da alienação de património, e pelo recurso a fundos comunitários.