Mercado de escritórios com resultados pouco animadores
O lado da oferta ajusta-se, igualmente, à conjuntura económica “com o mercado da promoção em retracção”
Ana Rita Sevilha
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A B. Prime apresentou o seu primeiro estudo intercalar de carácter semestral – o Market Profile, um estudo que “apresenta de forma concisa o comportamento do mercado de escritórios de Lisboa durante o primeiro semestre de 2011 e descreve quais as expectativas dos principais players do mercado”.
De acordo com a análise da consultora B. Prime, após 6 meses de actividade “o mercado de escritórios continua a demonstrar resultados pouco animadores, espelhando a realidade económica do país que dita a quebra do volume de absorção de 56% comparativamente ao período homólogo de 2010. A absorção bruta do primeiro semestre ascendeu aos 30.297 m2”.
A mesma fonte concluiu ainda que “os 10 maiores negócios deste ano somam 11.573 m2 de área colocada tendo sido os sectores do Estado e Serviços Financeiros, os que registaram melhor performance”.
O lado da oferta, sublinha, ajusta-se, igualmente, à conjuntura económica “com o mercado da promoção em retracção”.
Até final de 2011 a B. Prime prevê a conclusão de seis novos edifícios, que representam um acréscimo de 26.122 m2 ao stock actual, com destaque para a Zona 3 que por si só terá 32.297 m2 (valor que contempla Torre Ocidente e o Edifício Sede Cofina).
Quanto a expectativas, a mesma fonte avança que é expectável que em 2011 “o total de m2 colocados seja inferior ao alcançado em 2010 (105.674 m2). No entanto, o acordo assinado com a troika que obriga a reformas que incentivem à flexibilização das políticas laborais e ao fomento do crescimento económico poderá contribuir para um maior nível de procura uma vez que as empresas começam a encarar a situação actual propícia à obtenção de melhores instalações e a um custo mais baixo”.