Faculdade de Arquitectura de Lisboa acolhe exposição “Arquitectura Popular. Arquitecturas do Granito”
A exposição esteve inicialmente patente em Arcos de Valdevez, associada à realização do Colóquio Internacional sobre Arquitectura Popular que se realizou naquele município
Ana Rita Sevilha
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De 23 de Setembro a 23 de Outubro o átrio principal da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa vai receber a exposição “Arquitectura Popular. Arquitecturas do Granito”.
Através de um conjunto de 36 painéis, a exposição debruça-se sobre os diferentes conceitos de arquitectura popular, as suas relações com a geografia, a estrutura do território e as formas de povoamento, as construções primitivas e a sua progressiva evolução, os diferentes componentes da arquitectura popular de habitação, a arquitectura ligada ao trabalho, à religião e a arquitectura efémera, as novas formas de arquitectura popular, a reabilitação da arquitectura e as questões relacionadas com a identidade e a economia local.
Em comunicado de imprensa, a Faculdade de Arquitectura lembra que “a Arquitectura Popular é uma área de estudo privilegiada na FA-ULisboa”. Nesse sentido, para além desta exposição, que tem por objectivo chamar a atenção para a importância deste património construído, neste ano lectivo a FA-ULisboa vai iniciar o Curso de Estudos Avançados em Arquitectura Popular, destinado a todos os envolvidos na pesquisa ou na reabilitação deste património.
“A Arquitectura Popular é uma componente essencial e definidora da cultura de qualquer sociedade e um dos mais ricos elementos do seu património cultural. A preservação desta cultura arquitectónica de raiz popular é essencial para a permanência da memória e a preservação da nossa identidade cultural e tem um valor económico que importa explorar como motor de desenvolvimento das comunidades”, sublinha a mesma fonte.
Para a FA-ULisboa, “o estudo da Arquitectura Popular é uma componente fundamental para a formação de um arquitecto. A relação íntima da Arquitectura Popular com os modos de vida, as condições ambientais e os materiais disponíveis, o desenvolvimento de tecnologias construtivas ajustadas a estas condicionantes e a inteligência e economia na utilização destes recursos tornam a Arquitectura Popular um território privilegiado para o estudo dos factores condicionantes da arquitectura e para o desenvolvimento de soluções arquitectónicas coerentes e sustentáveis. Decorrente da conjuntura económica actual e da alteração das condições de exercício da profissão, o estudo desta arquitectura pode traduzir-se igualmente no desenvolvimento de novas práticas arquitectónicas e de exercício de profissão de arquitecto”.
A exposição esteve inicialmente patente em Arcos de Valdevez, associada à realização do Colóquio Internacional sobre Arquitectura Popular que se realizou naquele município no passado mês de Abril.