Nova Iorque continua o maior mercado de investimento imobiliário
Segundo a consultora, os volumes de investimento subiram 39% para os 49,2 mil milhões de dólares (cerca de 36 mil milhões de euros) na primeira metade de 2013, em Nova Iorque
Pedro Cristino
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O estudo “Winning in Growth Cities 2013”, publicado pela Cushman & Wakefield (C&W), concluiu que a cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, é, pelo terceiro ano consecutivo, o maior mercado de investimento imobiliário.
Segundo a consultora, os volumes de investimento subiram 39% para os 49,2 mil milhões de dólares (cerca de 36 mil milhões de euros) na primeira metade de 2013, em Nova Iorque. Londres ocupa o segundo lugar do ranking, registando um aumento no volume de investimento de 6%, para os 32,3 mil milhões de dólares (23,8 mil milhões de euros).
“Seguindo a tendência já registada em 2012, os mercados “core” mantêm-se como os mais atractivos para os investidores imobiliários, tendo sido a cidade de Nova Iorque a que mais investimento atraiu na primeira metade de 2013”, afirma a consultora, em comunicado de imprensa.
A empresa refere ainda que as 25 cidades globais que atraíram mais investimento imobiliário até Junho registaram uma subida de 53% para 55% na quota de mercado. “Contudo, e apesar destas cidades em mercados maduros serem preferidas pelos investidores, pela sua estabilidade e liquidez, já se observam sinais de procura em mercados periféricos”.
No top 25 foram registadas algumas alterações desde o ano passado, tendo Pequim e Estocolmo saído da lista, e as cidades de Denver e Frankfurt a subirem no ranking. Austin, Milão, Las Vegas, Montreal e Tampa foram as cidades que registaram maior aumento nos volumes de investimento. A C&W destaca também que, das 25 cidades com maior e mais rápido crescimento, 15 estão situadas na América do Norte.
A consultora atribui este facto aos sinais de recuperação económica registados nesta região. Neste grupo, quatro das cidades situam-se na Europa e seis na Ásia.
Em termos de sector, o mercado de escritórios atraiu a maior parte do investimento, totalizando 45%, seguido pelo retalho que, com 26%, foi o sector que registou maior crescimento.