Arquitecto Carlos Mourão Pereira reconhecido pelo trabalho na arquitectura para invisuais
Carlos Mourão Pereira foi esta segunda-feira distinguido com o Prémio Fundação Nossa Senhora da Esperança de 2014, galardão que reconhece o “elevado mérito científico” do conjunto dos seus trabalhos inovadores na área da arquitectura para invisuais e como reconhecimento do seu vasto currículo como investigador e docente universitário. A decisão foi tomada por um Júri… Continue reading Arquitecto Carlos Mourão Pereira reconhecido pelo trabalho na arquitectura para invisuais
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Carlos Mourão Pereira foi esta segunda-feira distinguido com o Prémio Fundação Nossa Senhora da Esperança de 2014, galardão que reconhece o “elevado mérito científico” do conjunto dos seus trabalhos inovadores na área da arquitectura para invisuais e como reconhecimento do seu vasto currículo como investigador e docente universitário.
A decisão foi tomada por um Júri independente constituído para o efeito por aquela Fundação e que integra personalidades como Rui Vieira Nery, o Carlos Ferreira, Augusto Deodato Guerreiro, Francisco Sepúlveda Teixeira e José Luís Porfírio.
Segundo avançaram os promotores da iniciativa em comunicado, para esta distinção foi também considerada a tese de doutoramento deste investigador, ele próprio invisual, sobre “A dimensão multi-sensorial da Arquitectura – Uma abordagem qualitativa ao espaço balnear marítimo centrada na invisibilidade”. Trata-se, segundo o júri de uma investigação que globalmente contribui de modo original para o aprofundamento do conhecimento sobre a problemática da relação entre o espaço balnear marítimo e o seu uso, quer por utilizadores cegos ou de baixa visão, quer por utilizadores normovisuais”. De acordo com o Conselho de Administração da Fundação, o prémio hoje anunciado no Museu de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico em Lisboa será entregue formalmente em cerimónia marcada para 20 de Julho em Castelo de Vide onde a instituição tem a sua sede e mantém a sua actividade. Instituído em 2013, o Prémio FNSE será atribuído de 3 em 3 anos e visa distinguir uma individualidade (pessoa singular ou coletiva) que pelo seu pensamento ou ação tenha contribuído para a construção de uma sociedade que valoriza especialmente o respeito pela diferença e diversidade como valor essencial da condição humana, através de obras, trabalhos e carreiras com valor cultural ou cientifico de reconhecido mérito na sociedade.