APEMIP garante que número de transacções no 1ºSemestre confirma retoma da confiança no imobiliário
“O número de transacções tem vindo a aumentar há quatro trimestres consecutivos. Se o ano civil fosse de 1 de Junho de 2013 a 30 de Junho de 2014, este seria o ano da confirmação da recuperação do sector imobiliário”, garante Luis Lima
Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia regressa em Novembro
APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de leixões
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal considera que o número de transacções registado no primeiro semestre do ano confirma que estamos numa fase de retoma do mercado imobiliário.
De acordo com os dados do Gabinete de Estudos da APEMIP no primeiro semestre deste ano foram transaccionados cerca de 47,9 mil imóveis (tanto urbanos, como rústicos ou mistos), tendo o segundo trimestre de 2014 registado aproximadamente 23,9 mil transacções, registando um aumento homólogo de 3%.
Para Luís Lima, presidente da APEMIP, estes números comprovam a “retoma do sector imobiliário. O número de transacções tem vindo a aumentar há quatro trimestres consecutivos, o que significa que se o ano civil fosse de 1 de Junho de 2013 a 30 de Junho de 2014, este seria o ano da confirmação da recuperação do sector imobiliário” declara.
De acordo com o Presidente da APEMIP estes dados revelam um sector mais optimista, influenciado pelas dinâmicas do próprio mercado, entre as quais se destaca o investimento estrangeiro. “O grande motor para a retoma do mercado imobiliário português foi o investimento estrangeiro, estimulado por programas como a Autorização de Residência para Investimento (Vistos Gold) e pelo Regime Fiscal para Residentes Não Habituais, que contaminaram positivamente o mercado interno devolvendo-lhe confiança, mas também pelo valor dos nossos ativos imobiliários que são seguros, credíveis e que registam uma tendência de valorização. Desde o terceiro trimestre de 2013 que a auscultação do sector me permitia ter uma noção antecipada do trajecto optimista do mercado que agora se confirma”, afirmou.
De acordo com as estimativas da APEMIP é possível inferir que, no primeiro semestre, as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentraram cerca de 14% das transacções registadas no país, sendo que dos 10 municípios mais relevantes em termos nacionais, sete não pertencem a estas duas unidades territoriais (Loulé, Leiria, Pombal, Viseu, Águeda, Barcelos e Vila Nova de Famalicão).
Em termos nacionais estima-se que, no decorrer do primeiro semestre de 2014, cerca de 80 municípios conseguiram assegurar a realização de, pelo menos, 200 transacções imobiliárias em cada um. Estima-se ainda que o maior número de ocorrências de transacções tenham sido efectuadas no município de Loulé e, quantitativamente, em menor grau em Barrancos.