Expectativas 2015: APCMC defende que valorização do imobiliário passa por verdadeiros projectos de cidade
Para José de Matos, o que o sector mais necessita é que haja estabilidade política e financeira
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana: ritmo de crescimento abranda
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Os maiores desafios para o sector colocam-se ao nível da regeneração urbana e na criação de um projecto de cidade que contemple as diversas funcionalidades e a sua articulação. “Será a única forma e definitiva de valorizar o nosso imobiliário e atrair para as nossas cidades o investimento privado produtivo”, garante o secretário geral da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção ao Construir.
Para José de Matos, o que o sector mais necessita é que haja estabilidade política e financeira. “A isso podemos acrescentar, naturalmente, a correcção de algumas distorções de natureza fiscal, como a dupla tributação em IMI e IRS dos rendimentos prediais e a revisão da forma como são aceites os custos para apuramento do respectivo rendimento calcetável em IRS. Também a taxa máxima de IMI deveria se reduzida para valores mais consentâneos com a realidade do poder de compra”.
O secretário geral da APCMC espera que a retoma sentida em 2014 no sector dos materiais de construção se possa manter no próximo ano e se intensifique “quer em consequência direta do crescimento do poder de compra, quer pelo contributo de medidas previstas no novo ciclo de apoios comunitários na área da reabilitação e da eficiência energética”. “Em todo o caso, será a chegada sucessiva ao mercado da manutenção e renovação das centenas de milhares de fogos construídos nos anos oitenta e noventa do século passado que mais contribuirá para este crescimento que poderá mesmo ultrapassar os 5%”, garante José de Matos que acrescenta que o contributo da construção nova deverá permanecer em terreno negativo, apesar de ser previsível uma variação positiva no segmento não residencial.
“As obras públicas não deverão, atentos os condicionalismos financeiros e o atraso nas decisões relativas à construção de novas infraestruturas, vir a beneficiar, ainda em 2015, das verbas dos fundos comunitários que, diga-se, serão até 2022 bem inferiores às do passado”, conclui o secretário-geral da APCMC.