Sindicato e Estradas de Portugal assinam protocolo para evitar mortes nos túneis do Marão
O Sindicato da Construção de Portugal assinou esta quinta-feira um “protocolo inédito” com a Estradas de Portugal com vista à segurança e condições de trabalho nas obras da Autoestrada do Marão, promovendo assim a sensibilização para o respeito de condições de segurança nesta empreitada “de grande perigosidade”, para que seja concluída sem acidentes mortais. O… Continue reading Sindicato e Estradas de Portugal assinam protocolo para evitar mortes nos túneis do Marão
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O Sindicato da Construção de Portugal assinou esta quinta-feira um “protocolo inédito” com a Estradas de Portugal com vista à segurança e condições de trabalho nas obras da Autoestrada do Marão, promovendo assim a sensibilização para o respeito de condições de segurança nesta empreitada “de grande perigosidade”, para que seja concluída sem acidentes mortais.
O presidente do Sindicato defende que se trata de um acordo que representa uma mais-valia pelo que significa numa obra de grande perigosidade, sublinhando tratar-se de uma iniciativa única até agora.
Albano Ribeiro considera que o protocolo prevê “um trabalho em parceria entre a EP e o sindicato no acompanhamento dos trabalhos em todas as fases da obra”, incluindo a realização de acções de formação “em que o sindicato estará presente para intervir”.
Outra das cláusulas do acordo prevê que o sindicato organize com os responsáveis da EP, já a partir de Janeiro, “acções pedagógicas em cada frente de trabalho, quer lá estejam 50, 100 ou 200 trabalhadores, para os sensibilizar para que as obras se façam sem acontecer o pior, ou seja, sem haver acidentes mortais”.
Recordando que as obras dos túneis “estiveram parados durante muitos anos”, o sindicalista alertou que, “por exemplo, o sistema de pregagem exige muitas cautelas, porque foi colocado para ter um mês de vida e já está lá há anos”.
Relativamente aos prazos de execução da obra, Albano Ribeiro afirmou-se convicto que, apesar de a EP apontar a conclusão das obras para Dezembro de 2015, “dados os dois quilómetros que ainda faltam concluir, estas só acabarão lá para Março de 2016, independentemente de haver um reforço de trabalhadores e máquinas”.