Imobiliário português promovido em Xangai
A presença lusa neste evento na Ásia realizou-se por intermédio de uma missão organizada pela Fundação AIP, com o apoio da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal
Pedro Cristino
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
A 13.ª edição da Overseas Property and Investment Immigration Show, que teve lugar entre 20 e 24 de Março, em Xangai, na China, contou com a presença de uma comitiva portuguesa.
A presença lusa neste evento na Ásia realizou-se por intermédio de uma missão organizada pela Fundação AIP, com o apoio da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Da comitiva fizeram parte empresas como a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium BCP e o Tróia Resort Martinha, tal como várias empresas de mediação imobiliária.
Luís Lima considerou que esta missão “fez-nos confirmar que, ao contrário do que se disse, o escândalo da Operação Labirinto não teve repercussões no interesse dos cidadãos chineses pelo imobiliário português, pelo que as ilações que muitos tiraram foram precipitadas”.
O presidente da APEMIP reconheceu que “poderá ter havido uma retracção, o que é natural tendo em conta o seu impacto mediático, mas o decréscimo da procura prendeu-se essencialmente com o período em causa”. “Quem trabalha com o mercado chinês sabe que, nos meses que antecedem o ano novo chinês, neste caso, Janeiro e Fevereiro, são meses em que, culturalmente, os chineses evitam fazer negócios”, explicou.
Luís Lima destacou ainda a presença “mais representativa que no ano passado, com o dobro das entidades participantes, inclusiva a Câmara Municipal de Águeda, cujo trabalho desenvolvido na promoção do concelho além-fronteiras é um exemplo a seguir”.
Segundo o responsável da associação, “há ainda muito trabalho a fazer e temos que saber destacar as qualidades do nosso sector imobiliário, em especial quando comparado com o de outros países europeus”, uma vez que o mercado luso “não sofreu uma bolha e está em em valorização crescente, pelo que é necessário que esta informação chegue de forma transparente, segura e eficaz aos potenciais investidores”.
A missão à China foi realizada no âmbito da internacionalização do Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2015) que tem já agendadas, para este ano, missões em França e no Brasil.