Há 22 empreitadas em curso para a conclusão de Alqueva
“É este trabalho concertado entre a obra nova, a reabilitação da obra antiga e a possibilidade de ligação dos vários perímetros que eu acho que é uma aposta muito forte e muito ganha no Alentejo e no país”, garante a ministra do Ambiente
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A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, revelou esta quarta-feira que as 22 empreitadas em curso para concluir o projecto do Alqueva, no final deste ano, envolvem um investimento público na ordem dos 200 milhões de euros. A meta de concluir o Alqueva no final de 2015 “mantém-se e vai ser cumprida”, frisou a ministra, explicando que estão, “neste momento, 22 empreitadas no terreno”, com “um investimento público na casa dos 200 milhões de euros a ser executado”.
“O meu compromisso era, até ao final de 2015, ter a obra concluída e posso garantir que, nesta campanha de rega, temos 88 mil hectares a regar” e que, “na próxima, teremos os 120 mil hectares concluídos”, argumentou. A ministra da Agricultura falava aos jornalistas após inaugurar a ligação do Alqueva ao perímetro de rega da barragem da Vigia, em Montoito, no concelho de Redondo, Évora, após obras que, incluindo trabalhos de beneficiação, rondaram os 5,5 milhões de euros.
O investimento público em regadio representa “um trabalho extraordinário” do país e “tem tido um bom eco junto dos agricultores”, os quais “aderem cada vez mais e fazem grandes investimentos”, realçou. Por isso, disse, “os euros gastos neste empreendimento do Alqueva são euros de dinheiro público muitíssimo bem gastos porque multiplicam muito as possibilidades de investimento na agricultura”.
A área total de regadio no Alentejo a equipar por Alqueva é de 120 mil hectares, cerca de 88 mil dos quais disponíveis na atual campanha de rega.
Actualmente, encontram-se mais 30 mil em obra, a concluir até finais deste ano, com entrada em exploração prevista para a campanha de rega de 2016. Além de novos regadios, realçou a ministra da Agricultura, o Alqueva “tem tido a possibilidade de ajudar outros empreendimentos [de rega] já existentes”, de que é exemplo o perímetro da Vigia, que “tinha escassez de água”. “A cada cinco anos, havia um ano ou dois anos em que tinham falta de água. Foi possível fazer uma ligação de Alqueva à Vigia e passar a dar a garantia de estabilidade da água” a este perímetro, congratulou-se a governante.
“É este trabalho concertado entre a obra nova, a reabilitação da obra antiga e a possibilidade de ligação dos vários perímetros que eu acho que é uma aposta muito forte e muito ganha no Alentejo e no país”, sublinhou.