Pedro Campos Costa vence o Prémio FAD de Arquitectura
Campos Costa disse ao Expresso que “é sempre bom ganhar prémios numa área tão difícil como a arquitectura. É um incentivo a continuar, que nos diz que estamos na direcção certa”
Marina Bertolami
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O Prémio de arquitectura FAD foi atribuído ao arquitecto Pedro Campos Costa pela renovação de um edifício degradado dos anos 60, no Algarve, que se viria a tornar o Ozadi Tavira Hotel.
O edifício antigo, com a implementação do projecto de obra de Pedro Campos Costa, tornou-se assim um marco do contemporâneo, sem desvirtuar a identidade original da estrutura, o que lhe valeu a conquista do Prémio FAD. Campos Costa disse ao Expresso que “é sempre bom ganhar prémios numa área tão difícil como a arquitectura. É um incentivo a continuar, que nos diz que estamos na direcção certa. A arquitectura é uma actividade de maratonistas, tendo a crise em Portugal obrigado os arquitectos a adaptar-se e a tornar-se mais interdisciplinares”.
Esta obra manifestou-se assim num “facelift” à infra-estrutura, aliando todos os componentes que assegurassem as funcionalidades turísticas e de conforto requeridas. O Hotel Azadi Tavira alberga um total de 77 quartos e uma zona de piscina, pelo que Campos Costa contou ao Expresso que foi” um exercício complicado”.
O júri do comité de avaliação e atribuição do Prémio FAD descreveu a “inteligência e sensibilidade” que este projecto exaltou, respeitando o carácter arquitectónico do lugar.
Foram 340 os candidatos ao prémio, dos quais 37 transitaram à fase de finalistas, incluindo nove portugueses, entre os quais Pedro Campos Costa, o eleito.
Em 2007, constituiu o seu próprio atelier, Campos Costa Arquitectos, pelo qual se candidatou ao prémio Ibério patente desde 1958. Ao longo da sua carreira, o arquitecto participou em projectos de relevância, nomeadamente a coordenação do Pavilhão de Portugal em Veneza, e a extensão no Oceanário, em 2011.