Solução “Portela + Montijo” definida em memorando até final do mandato
“Se tivéssemos um aeroporto na Ota ou em Alcochete, como chegou a ser discutido, teríamos custo de transporte de 10 ou 15 euros mais as taxas dos aeroportos”, o que “tornava o destino Lisboa menos atractivo”
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A escolha da Base Aérea do Montijo para servir de infra-estrutura aeroportuária complementar ao Aeroporto da Portela, em Lisboa, deverá ficar definida em memorando de entendimento até final do mandato.
A garantia foi dada esta sexta-feira pelo secretário de Estado dos Transportes que mostrou a sua intenção de chegar a um entendimento com os ministérios da Defesa e da Economia, com a Força Aérea Portuguesa (FAP), as câmaras de Lisboa e do Montijo e a ANA – Aeroportos de Portugal. No entender de Sérgio Monteiro, essa será a base para o desenvolvimento de acções para que a utilização civil daquela base militar e para que avancem os trabalhos necessários para que a solução Portela+Montijo possa funcionar por, pelo menos 50 anos.
Sérgio Silva Monteiro disse que o Governo está “plenamente convencido” de que o aeroporto da Portela “no sítio onde está é uma mais-valia para o país e para a região de Lisboa”, porque quem aterra naquele aeroporto está a 10 minutos e a 1,40 euros, o preço do bilhete de metro, do centro da cidade.
“Se tivéssemos um aeroporto na Ota ou em Alcochete, como chegou a ser discutido, teríamos custo de transporte de 10 ou 15 euros mais as taxas dos aeroportos”, o que “tornava o destino Lisboa menos atractivo e, portanto, Portugal menos atractivo”.
O secretário de Estado falava aos jornalistas no aeroporto de Beja, no final da cerimónia de assinatura, entre a ANA e a empresa portuguesa AeroNeo, da licença de ocupação para a construção e a exploração de uma unidade industrial de manutenção e desmantelamento de aviões e valorização de activos aeronáuticos na infraestrutura aeroportuária alentejana.