2015 foi “o pior ano para as obras públicas desde a intervenção da “troika” no país”
Associação registou, em Dezembro, 112 milhões de euros de montante total de concursos de empreitadas de obras públicas, um valor que representa o dobro do verificado no mês anterior
Pedro Cristino
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A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) classificou 2015 como “o pior ano para o mercado as obras públicas desde a entrada da “troika” em Portugal”.
De acordo com o mais recente Barómetro das Obras Públicas AICCOPN, a recuperação registada em Dezembro é “insuficiente para inverter o cenário desastroso”. A associação registou, em Dezembro, 112 milhões de euros de montante total de concursos de empreitadas de obras públicas, um valor que representa o dobro do verificado no mês anterior.
Contudo, “tendo em conta que Novembro marcou, precisamente, um valor historicamente baixo e, ao longo do ano, o nível de concursos lançados apresentou sempre variações homólogas muito negativas”, este registo mensla foi “incapaz de alterar um cenário profundamente negativo neste domínio”.
Neste contexto, 2015 encerrou com um total de 1.237 milhões de euros em concursos de obras públicas promovidos, o que traduz uma quebra de 22% face a 2014, sublinhando a AICCOPN que, em 2011, “ano em que Portugal recorreu à ajuda externa”, o total de concursos promovidos totalizou 2.730 milhões de euros, “duas vezes mais que o registado este ano”.
Os contratos celebrados em Dezembro e reportados no Observatório das Obras Públicas cifraram-se nos 107 milhões de euros, mais 28 milhões que o apurado no mês anterior. Assim, 2015 totalizou 1.120 milhões de euros em contratos celebrados, isto é, um decréscimo de 35% relativamente ao ano anterior.
Segundo a AICCOPN, os contratos celebrados em resultado de ajustes directos encerraram o ano com uma queda de 0,2%, enquanto que os contratos celebrados em virtude de concursos públicos registaram “uma expressiva queda de 49,7% face a 2014”.