A proposta de OE 2016 não está orientada para relançar o investimento
“A evolução da economia portuguesa e a criação de emprego a curto, médio e longo prazo dependem da evolução do investimento”, garante o presidente da AECOPS ao CONSTRUIR
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“A proposta de OE 2016 não está orientada para relançar o investimento e, nesse sentido, não há uma alteração de política em relação aos orçamentos anteriores, nos quais a redução do défice foi assegurada pela contracção do investimento público”. É deste modo que o presidente da Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) e da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) comenta a proposta de Orçamento de Estado para 2016 que será votada no Parlamento no próximo mês de Março, considerando que “a evolução da economia portuguesa e a criação de emprego a curto, médio e longo prazo dependem da evolução do investimento, pelo que, depois de uma quebra acumulada de mais de 30% no investimento ao longo dos últimos anos, o relançamento do investimento devia ser a prioridade nacional”.
Em declarações ao CONSTRUIR, Ricardo Pedrosa Gomes entende que o relançamento do investimento em infra-estruturas previsto no Portugal 2020, e que podia ter expressão já este ano, “foi adiado para 2017 e em nossa opinião, esse é o aspecto mais negativo da referida proposta”. Em concreto, a AECOPS esperava encontrar na proposta de OE 2016 o compromisso, os instrumentos e as medidas para relançar o investimento em infra-estruturas e equipamentos através da mobilização dos fundos comunitários, da aceleração da execução do Portugal 2020 e de uma estratégia coerente de candidaturas no âmbito do Plano Juncker.
Para Ricardo Pedrosa Gomes, há um conjunto de recursos, nomeadamente comunitários, que estão a ser desperdiçados, nomeadamente na promoção da eficiência energética e da produção de energias alternativas ou na dinamização da reabilitação urbana. Garantir a adaptação às alterações climáticas, a gestão de resíduos e o abastecimento de água, modernizar as infraestruturas de transportes e valorizar o território com a reabilitação ou a construção de equipamentos sociais, nas áreas da educação e da saúde, e culturais são algumas das propostas que a associação defende que deveriam avançar ainda este ano.