Sismo em Itália abre discussão sobre legislação da construção no País
Os sismólogos garantem não ser possível prever por quanto tempo mais e com que intensidade a terra continuará a tremer na região. Apesar de nesta fase a prioridade passar pelas operações de busca e salvamento de eventuais sobreviventes e pela recuperação dos corpos de quem não resistiu aos ferimentos, vão também já surgindo os primeiros… Continue reading Sismo em Itália abre discussão sobre legislação da construção no País
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Os sismólogos garantem não ser possível prever por quanto tempo mais e com que intensidade a terra continuará a tremer na região.
Apesar de nesta fase a prioridade passar pelas operações de busca e salvamento de eventuais sobreviventes e pela recuperação dos corpos de quem não resistiu aos ferimentos, vão também já surgindo os primeiros indicadores sobre o futuro, nomeadamente a recuperação do que for possível recuperar e a reconstrução do que ficou destruído. Da discussão consta igualmente o apuramento de responsabilidades. A Procuradoria Geral italiana tem já em curso um inquérito que procurará avaliar a destruição de edifícios recentes e edifícios alvo de intervenções nos últimos anos para identificar potenciais falhas graves ao nível das intervenções ou da aplicação de materiais que permitissem uma maior resistência ao abalo. A justiça italiana procura assim quem não cumpriu as regras e quem autorizou e fiscalizou estas obras que, em rigor, não resistiram ao sismo e tiveram um comportamento similar aos edifícios mais antigos. O primeiro-ministro, Mateo Renzi, vai intensificar o caminho em torno de uma nova legislação para a construção, depois de estudos recentes terem indicado que 60% do edificado no País não estar preparado para resistir a sismos com a magnitude daquele que atingiu Amatrice. Dados de 2014 revelam que 18% dos edifícios construídos em Itália avançaram sem qualquer licenciamento, número que aumenta de forma significativa se forem considerados alargamentos.
O Instituto de Geofísica italiano divulgou a ocorrência de mais de 470 réplicas desde o sismo inicial de 6,2 graus registado na madrugada de quarta-feira, pelas 3h30 locais (2h30 em Lisboa). Entre as de maior magnitude estão as ocorridas na quarta-feira às 4h33 na zona de Nórcia, Perúgia, com 5,4 graus, e às 19h45, com epicentro em Accumoli.