Teixeira Duarte com prejuízos de 35,8M€ no primeiro semestre
Na apresentação dos resultados do semestre, a Teixeira Duarte refere ainda que em 2016 prevê atingir proveitos operacionais de cerca de 1.300 milhões de euros
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A Teixeira Duarte registou, no exercício referente ao primeiro semestre do ano, um prejuizo na ordem dos 35,8 milhões de euros, valores que contrastam com os 24 milhões de euros de lucro apurados em igual período do ano passado.
Em comunicado veiculado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, o grupo liderado por Pedro Teixeira Duarte revela que “a variação das diferenças de câmbio, as quais em junho de 2016 foram negativas no valor de 23.723 milhares de euros, enquanto que no período homólogo de 2015 haviam sido positivas em 19.136 milhares de euros e ainda pelo impacto negativo, líquido de impostos diferidos, no montante de 14.810 milhares de euros, da perda por imparidade na participação no Banco Comercial Português registada nos primeiros seis meses de 2016” justifica em parte estes resultados.
O Volume de Negócios atingiu 570.101 milhares de euros, o que reflete uma diminuição 16,7% face ao período homólogo de 2015, ou seja, uma quebra de 114.381 milhares de euros. Os outros mercados, que já representavam 85% deste indicador em junho do ano passado, desceram globalmente 18,4%, passando a representar 83,2% do total do Volume de Negócios do Grupo Teixeira Duarte.
A companhia destaca que em Portugal, a actividade recuou apenas 7,1% para 95,7 milhões de euros, tendo, desta forma, o mercado nacional elevado o seu peso para o volume de negócios do grupo de 15% para 16,8%. Já os outros mercados, que representavam 85% da actividade em Junho do ano passado, desceram globalmente 18,4%, passando a contribuir com 83,2% do volume de negócios, o que demonstra “a exposição do grupo a contextos económicos actualmente mais adversos”, é referido. Na Venezuela, o grupo registou uma quebra de 56% do volume de negócios, em Angola de 34% e no Brasil de 12%. Pelo contrário, na Argélia registou um incremento de 17,4% e em Moçambique de 71,2%.
A carteira de encomendas do grupo para o sector de construção diminuiu 14,4% face ao final de 2015, atingindo os 1.911 milhões de euros. Na apresentação dos resultados do semestre, a Teixeira Duarte refere ainda que em 2016 prevê atingir proveitos operacionais de cerca de 1.300 milhões de euros, que “corresponde a uma redução da actividade provocada pelas dificuldades de acesso a divisas em mercados exte