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    “Procuramos ser uma empresa parceira em Moçambique”

    Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país

    Pedro Cristino
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    “Procuramos ser uma empresa parceira em Moçambique”

    Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país

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    Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país. Em entrevista ao Construir, o vice-presidente da COBA, Victor Carneiro, aponta a importância do sector hídrico no país e caracteriza a concorrência que o grupo português enfrenta nesta região de África

    Victor Carneiro estima a carteira de projectos actual da COBA em Moçambique em cerca de 10 milhões de euros. Ao Construir, o vice-presidente do grupo português de engenharia revela os desafios que este país apresenta às empresas e aponta a importância da estabilização política para que Moçambique retome o rumo do desenvolvimento.

    A COBA está já há muitos anos em Moçambique…

    Está, desde o princípio dos anos 70.

    Como se tem desenvolvido este mercado?

    Nós temos assistido à estabilização de Moçambique no pós-guerra e a um andamento positivo durante bastante tempo. Infelizmente, nos últimos tempos, tem estado ensombrado por algumas dificuldades do ponto de vista político – em algumas regiões do país, até de segurança. Temos expectativa e muito gostaremos que Moçambique ultrapasse mais uma situação difícil e retome o clima de estabilidade e crescimento que vigorava nos últimos anos. Neste momento, a situação em Moçambique não é fácil. Diria que o país está numa encruzilhada, o que levou a que muitos dos grandes projectos também estejam, de algum modo, em “standby”. Mas nós continuamos a ter trabalho em Moçambique e a procurar contribuir para o desenvolvimento do país.

    A presença longa da COBA no país também acabará por facilitar a actividade?

    Quem lá chegar agora, se calhar encontra um vazio porque não há trabalho. O Orçamento de Estado moçambicano também tem restrições e, portanto, há grande dificuldade em promover e assegurar os recursos financeiros para que os projectos avancem. Assim, neste momento, em Moçambique, há uma rarefacção grande de contratação, nomeadamente contratação a empresas estrangeiras que estejam a chegar ao país. Neste momento, a COBA tem um conjunto razoavelmente importante de projectos em Moçambique, em que a esmagadora maioria consiste em contratos financiados por agências multilaterais, como o Banco Mundial ou os fundos nórdicos disponíveis para Moçambique desenvolver infra-estruturas, portanto, é isto que nos tem alimentado agora, mais recentemente. Porque trabalhos directos para o Orçamento Geral de Moçambique temos poucos, na medida em que o orçamento tem as restrições que referi há pouco.

    Existe uma COBA Moçambique…

    Tivemos durante muitos anos uma sucursal e agora, para além da sucursal, temos a COBA Moçambique, uma sociedade de direito moçambicano. Mas, mais importante do que ter uma empresa moçambicana, é que nós, ao longo destes anos todos, sempre actuámos em conjunto com outras moçambicanas e não contra as empresas moçambicanas. Não me recordo agora de nenhum projecto em que não estejamos em consórcio com uma empresa moçambicana. Procuramos não ser um corpo estranho no seio das empresas de engenharia moçambicana. Procuramos que nos entendam como uma empresa parceira, uma empresa igual, e não como uma empresa que surge esporadicamente, para tirar partido de determinadas vantagens.

    Isso facilita o trabalho no país?

    Eu diria que facilita, esta é a nossa experiência. Procuramos sempre, em qualquer mercado, introduzirmo-nos e estarmos como parceiros.

    Ou seja, fazerem parte do mercado?

    Exactamente, fazermos do mercado, da comunidade. Outra questão muito importante é ter condições para nos mantermos nos momentos difíceis. Quando não havia trabalho e Moçambique estava em guerra, nós permanecemos sempre no país, nunca saímos e isso também é fundamental. Obviamente que isso cria um respeito que os nacionais acabam por ter para connosco.

    Como se caracteriza o tecido empresarial moçambicano?

    Há empresas com capacidades próprias, com quadros nacionais e, inclusivamente, estão organizadas. Têm uma Associação Nacional das Empresas Moçambicanas. O mercado não é maduro mas é um mercado minimamente estruturado.

    Enfrentam uma concorrência forte?

    A concorrência em Moçambique é forte. Neste momento, é capaz de não ser tão forte porque há menos trabalho mas, hoje, a concorrência faz-se em todo o mundo e envolvendo todo o tipo de “players”. Os grandes projectos de Moçambique na área da produção de energia e na área do “oil & gas”, que estão, neste momento, um pouco em “standby”, irão seguramente atrair – como já atraíram anteriormente – grandes “players” internacionais.

    Há uma influência forte de empresas australias e sul-africanas?

    É fundamentalmente por via de empresas internacionais, originárias da Austrália, que compraram muitas empresas grandes da África do Sul e a presença acaba por surgir via África do Sul. Não se esqueça que anda uma hora e pouco de carro, a partir de Maputo, e está na fronteira com a África do Sul.

    São empresas de grande dimensão?

    São empresas grandes, com origem na indústria mineira e os australianos – e também os canadianos – são muito fortes neste sector e desenvolveram fortes empresas de engenharia associadas a essa indústria. Depois, essas empresas rapidamente passaram para as infra-estruturas e hoje são grandes empresas internacionais.

    A COBA, em Moçambique, tem trabalho muito em barragens?

    Recentemente, a COBA, em Moçambique, tem estado ligada a planeamento de recursos hídricos – e aí nós temos um financiamento do Banco Mundial. Temos os estudos de gestão do trecho moçambicano do rio Zambeze, depois temos a gestão de recursos hídricos nas bacias partilhadas. Moçambique está a jusante de muitos rios que nascem no “Hinterland” e Moçambique tem que gerir esses recursos com os países vizinhos. Há uns tempos, o Banco Mundial lançou programas de formação para assegurar que os vários países faziam a gestão desses recursos partilhados. Por outro lado, estamos também a desenvolver o projecto da bacia hidrográfica do rio Licungo. Há uma outra área em que temos estados envolvidos: Moçambique é um país onde têm ocorrido fenómenos extremos associados às alterações climáticas – cheias e secas – e, nesse âmbito, fomos contratados para desenvolver estudos de viabilidade da barragem de Mapai, que servirá para controlar as cheias no rio Limpopo e, ao mesmo tempo, para armazenamento de água para aprovisionamento em períodos de seca. Por outro lado, há ainda o projecto de sistemas de drenagem das cidades de Nacala e Beira. Também estamos ligados ao desenvolvimento agrícola, através de projectos de irrigação e acabámos recentemente de fazer o projecto de reabilitação do perímetro irrigado de Magula, no rio Massingir. Neste momento, a nossa carteira actual em Moçambique deve andar à volta dos 10 milhões de euros – eu diria que é muito interessante.

    O financiamento advém quase exclusivamente das multilaterais?

    Neste momento, sim, praticamente na sua totalidade.

    O país ainda tem grandes carências em termos de infra-estruturas?

    Tem. Aliás, Moçambique tem ainda muitas infra-estruturas para desenvolver. Um dos grandes projectos em vista em Moçambique é a construção de uma linha de transmissão de energia que liga o sistema do Zambeze para o sul, para a África do Sul – o grande consumidor – e isso irá também permitir o desenvolvimento de novos centros de produção de energia, como as barragens de Mphanda Nkuwa, Boroma, Lupata e por aí fora. Hoje, a barragem de Cahora Bassa é o único produtor de energia no rio Zambeze. Também existe um plano de desenvolvimento de uma segunda central de Cahora Bassa, na margem esquerda, e isto tudo é um grande projecto integrado no sistema de produção e transporte de energia. São projectos de muito grande dimensão. Estamos a falar de milhares de megawatts de potência instalada e, depois, é a transmissão de energia.

    Provavelmente, a COBA será a empresa portuguesa com mais projectos a decorrer em Moçambique…

    Eu diria que sim. É o resultado da presença, da capacidade para estar no mercado, o histórico de ligação ao mercado. É tudo isso.

    Quais os principais desafios que o mercado moçambicano coloca?

    O principal desafio é a existência de estabilidade – coesão política, segurança, um ambiente internacional favorável aos investimentos no país – para que grandes projectos que estão na calha avancem.

    É pesado manter uma estrutura em Moçambique?

    É mais pesado quando não temos trabalho e, portanto, a fase de investimento é que é a fase dura.

    Deparam-se com problemas relacionados com atrasos de pagamento ou o facto de trabalharem com as multilaterais não coloca esse problema?

    No caso das multilaterais não existem atrasos de pagamento. Por outro lado, procuramos ser sempre cautelosos com os contratos que os fazemos em todos os locais onde trabalhamos.

    Considera que é um mercado difícil para se trabalhar?

    É uma pergunta difícil de responder. É um mercado organizado, com regras, os projectos financiados pelas multilaterais também têm regras específicas, portanto, diria que, não sendo um mercado fácil, é um mercado relativamente expectável, mas é preciso que tenhamos uma visão adequada do que são as nossas expectativas.

    O que há que ter em consideração?

    Há que considerar o que pretendemos fazer com a nossa própria capacidade – nem irmos para projectos demasiado grandes, nem nos alimentar-nos de projectos que, sendo pequenos, possam ser eventualmente mal pagos para a dimensão da empresa.

    O sector hídrico é o que, neste momento, apresenta mais oportunidades para o sector da construção?

    Por algum motivo, a água é um recurso estratégico. Portanto, tudo o que seja usar a água com parcimónia, adequadamente, armazenar água e não a desperdiçar é importante. Toda a engenharia ligada à água é importante em todo o mundo. Por outro lado, há projectos que são mais complexos e, portanto, exigem mais valor acrescentado e acho que as empresas em Portugal, pelo estado de desenvolvimento a que chegámos, têm de procurar concorrer a projectos diferenciadores e não tentar competir por projectos correntes, que toda a gente faz. Temos muito bons engenheiros, fizemos grandes projectos de modernização e desenvolvimento do país e temos esse activo do nosso lado, mas temo que haja muita diluição da capacidade organizada dessas mesmas competências a nível de empresas. Muitas empresas têm deixado de existir, outras existem, mas com grandes dificuldades e, portanto, a forma como os engenheiros e a engenharia estão organizados empresarialmente causam-me algumas preocupações.

    A capacidade técnica dos engenheiros portugueses é reconhecida em Moçambique?

    É. A engenharia portuguesa é reconhecida em todo o mundo. A competência dos engenheiros portugueses é reconhecida em todo o lado. Há espaço para todos e temos de reunir em nós próprios o melhor ponto de equilíbrio dimensão-especialização. O essencial é que o cliente fique satisfeito com o que vai receber e temos de tentar entender o que o cliente quer.

    Qual a importância das multilaterais para o desenvolvimento de Moçambique?

    No caso de Moçambique, são muito importantes, não só pelo financiamento que fazem de acções concretas – projectos e etc. – como também pelo enquadramento que dão à participação da comunidade internacional no próprio Orçamento Geral do Estado Moçambicano. Esse enquadramento é extremamente importante. Desde que saiu da guerra, ainda nos anos 90, Moçambique tem tido este apoio da comunidade internacional, e tem sido meritório na medida em que o país se foi desenvolvendo. Infelizmente, está agora numa situação um pouco expectante.

    Que expectativas têm face a este mercado?

    A expectativa é que o mercado venha a ser muito importante, agora, vamos ver como tudo se desenvolverá.

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

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    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

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    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

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    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

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    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

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    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

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    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

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    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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