Grupo Merlin adquire Torre Agbar por 142 milhões de euros
O grupo Merlin prevê um retorno anual na ordem dos 10,3 milhões de euros pela exploração do imóvel com uma rentabilidade bruta estimada em 6,5% quando ocupado na totalidade. Afastada está a hipótese de a torre se transformar em hotel de luxo
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O grupo imobiliário Merlin anunciou esta quarta-feira que chegou a acordo para a aquisição da Torre Glòries, a emblemática Torre Agbar de Barcelona, por 142 milhões de euros, dando quase que “oficialmente” por terminada a especulação a propósito da transformação do edifício em unidade hoteleira.
Desenhada por Jean Nouvel, a torre de 142 metros de altura será alvo de um investimento na ordem dos 15 milhões de euros com vista à sua transformação em múltiplos pisos de escritórios. O grupo imobiliário, que resulta da fusão da Merlin com as imobiliárias Testa e Metrovacesa, pagará aproximadamente 3775 euros por metro quadrado.
O edifício, o terceiro mais alto da Cidade Condal e inaugurado em 2005, conta com uma superfície bruta de 37.614 metros quadrados, distribuidos por 34 pisos e um auditório com capacidade para 350 pessoas, além de 4 pisos de estacionamento para 300 veículos.
Segundo nota de imprensa, o grupo Merlin prevê um retorno anual na ordem dos 10,3 milhões de euros pela exploração do imóvel com uma rentabilidade bruta estimada em 6,5% quando ocupado na totalidade.
Os planos inicialmente delineados apontavam para que em 2014 arrancassem os trabalhos de transformação do edifício em unidade hoteleira de luxo e que teria abertura para 2016. Entre avanços e recuos, o projecto seria afectado por uma moratória por parte de Ada Colau, a presidente do municipio catalão que impedia o uso hoteleiro da Torre Agbar, decisão que, posteriormente, seria englobada num conjunto de excepções. Contudo, a operação levada a cabo pela Merlin parece dissipar as dúvidas.