Câmara de Lisboa aprova investimento de 180M€ para prevenção de cheias
provada em reunião privada – com votos favoráveis da maioria socialista (incluindo os Cidadãos por Lisboa), do PSD e do PCP, isto sem contar com o CDS, que não participou na votação nem na discussão – e visa dar seguimento ao Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), criado em 2007 e formalizado no ano a seguir, prevendo intervenções nunca concretizadas por falta de financiamento
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A Câmara de Lisboa aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, a contratação de uma empreitada para execução de dois túneis e outras intervenções no âmbito do Plano de Drenagem, que visa evitar cheias na cidade, num investimento de 106.302.000 euros.
A proposta foi aprovada em reunião privada – com votos favoráveis da maioria socialista (incluindo os Cidadãos por Lisboa), do PSD e do PCP, isto sem contar com o CDS, que não participou na votação nem na discussão – e visa dar seguimento ao Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), criado em 2007 e formalizado no ano a seguir, prevendo intervenções nunca concretizadas por falta de financiamento.
Em 2015, o plano começou a ser revisto, e passou a prever a construção de dois túneis entre Santa Apolónia e Monsanto (com cinco quilómetros de extensão e 5,5 quilómetros de diâmetro) e entre Chelas e o Beato (com um quilómetro de extensão e igual diâmetro), bem como um colector entre as avenidas de Berlim e Infante D. Henrique. Em causa está um investimento total de quase 180 milhões de euros, que contempla outras obras como a criação de bacias de retenção e de absorção e de colectores de maiores dimensões (com uma extensão de 170 quilómetros), e o reforço da rede existente.
Os túneis entre Santa Apolónia e Monsanto e entre Chelas e o Beato são as intervenções mais dispendiosas. São também as obras com mais impacto, pois permitirão resolver entre 70% a 80% dos problemas, de acordo com a Câmara.
Para avançar com a construção dos túneis e com outras intervenções, a autarquia vai agora lançar um concurso público na modalidade de conceção-construção com um preço base de 106.302.000 euros, excluindo o imposto sobre o valor acrescentado (IVA). O prazo para a execução da obra é de 1.200 dias (cerca de três anos), aos quais acrescem 365 dias para a manutenção de espaços verdes.