Pavilhões do Parque das Caldas da Rainha convertidos em hotel
A unidade hoteleira deverá estar concluída a tempo de a abertura ser feita até Dezembro de 2020
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A Visabeira foi a única empresa interessada na exploração dos Pavilhões do Parque das Caldas da Rainha pelo que deverá ser confirmada, nos próximos dias, a adjudicação da requalificação daquele espaço e do edifício do Céu de Vidro.
A Visabeira tem uma proposta para investir 15 milhões de euros na transformação dos Pavilhões do Parque numa unidade hoteleira de luxo, transformando assim um edificado que está, neste momento, em risco de ruína. Trata-se de uma unidade hoteleira com 105 quartos, cuja entrada poderá ser feita pelo contíguo edifício do Céu de Vidro, antigo Casino que foi nos últimos anos alvo de uma remodelação. Depois do aval do júri, a empresa terá que apresentar um projecto que, após a aprovação pelas entidades competentes (Câmara e Direcção Geral do Património) terá que arrancar num prazo de 180 dias. A obra terá que estar concluída no prazo de dois anos e o concurso fixa ainda, como data limite para abertura do hotel ao público, o dia 2 de Dezembro de 2020. Após um período de carência de cinco anos, o investidor pagará à autarquia uma renda de, no mínimo, 3.500 euros mensais. Projectados nos finais do século XIX por Rodrigo Berquó para internar aquistas e fazer da cidade uma verdadeira estância termal, os Pavilhões dos Parque nunca chegaram a cumprir essa função tendo, ao longo de mais de 100 anos, albergado um quartel militar, uma esquadra da polícia, escolas e uma biblioteca. O Hospital Termal, o Parque [onde se integram os Pavilhões] e a Mata das Caldas da Rainha foram, em Dezembro de 2015, concessionados à Câmara, que se comprometeu a gerir o património e investir, até 2020, 12 milhões de euros na sua recuperação. Os edifícios foram no ano passado integrados numa lista de 30 edifícios públicos degradados que o Governo entendeu concessionar a privados, no âmbito do programa “Valorização do Património”.