Medalha Alvar Aalto 2017 entregue a Zhang Ke
O prémio reconhece o talento de excepção e um arquitecto que, no seu entender, “continue o legado sustentável e humano de Alvar Aalto”. Álvaro Siza (1988) e Paulo David (2012) foram os arquitectos portugueses já distinguidos com a medalha
Ana Rita Sevilha
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
O arquitecto chinês Zhang Ke, fundador do gabinete standardarchitecture, foi distinguido com a Medalha Alvar Aalto 2017. O galardão atribuído pelo Museu da Arquitectura Finlandesa, a Associação Finlandesa de Arquitectos, a Sociedade Arquitectónica, a Fundação Alvar Aalto e a Cidade de Helsínquia, reconhece o talento de excepção e um arquitecto que, no seu entender, “continue o legado sustentável e humano de Alvar Aalto”. Álvaro Siza (1988) e Paulo David (2012) foram os arquitectos portugueses já distinguidos com a medalha.
O júri do prémio, do qual fizeram parte Toshiko Mori, Tina Saaby, Asmo Jaaksi e Vesa Oiva, procurou “reconhecer um talento emergente e enfatizar o lado humanista da arquitectura num ano definido pela instabilidade política”, explica a organização do prémio. Sobre Zhang Ke, o júri referiu que: “resiste ao contexto da rápida urbanização da China e promove a individualidade num esforço para manifestar um ponto de vista alternativo, indo contra o mainstream comercial das práticas padronizadas no país”.
Zhang Ke ” demonstra uma compreensão extrema dos detalhes e dos materiais na sua arquitectura, em circunstâncias muitas vezes muito desafiadoras, como em comunidades remotas com acesso limitado à tecnologia”, sublinha o júri. “A sua arquitectura serve uma ideia e uma imagem que é universal, mesmo que cada projecto seja muito específico para o seu programa e local. Isto porque os seus projectos são coerentes em todos os níveis, desde a materialidade, à abordagem ao programa e à sua compreensão dos aspectos sociais.”
Recorde-se que a Medalha Alvar Aalto foi entregue pela primeira vez a Aalto em 1967 e foi concedida intermitentemente desde então. No ano do seu 50º aniversário, Zhang Ke é o 13º distinguido, juntando-se a uma lista da qual fazem parte James Stirling, Tadao Ando, Steven Holl e os espanhóis Fuensanta Nieto e Enrique Sobejano (Nieto Sobejano Arquitectos), os últimos galardoados (2015).