Reutilização, reparação e renovação na base do plano para a Economia Circular
Ao nível da construção, o Ministro destacou este sector como o «de mais baixa eficiência material» e referiu que «em rigor, todo o parque que já existe construído é um banco de materiais suficiente para poder não se extrair mais e poder continuar com a actividade de construção»

CONSTRUIR
Abreu Logistics arrenda armazém logístico à Logicor
Remax e Grupo Vantagem reforçam aposta em mercados internacionais com presença no IPS Dubai 2025
TC dá luz verde ao município de Cascais para investimento de 12,5M€
Plataforma big data e AI para reduzir custos energéticos
“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
“Redefinir o conceito de fim de vida da economia linear, assente na produção e eliminação de resíduos, apostando nos conceitos de reutilização, reparação e renovação de materiais e energia” são os pressupostos do Plano de Acção para a Economia Circular, aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, no âmbito da estratégia a seguir até 2020.
O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que este “é um dos planos de fundo mais relevantes que o ambiente tinha assumido para esta legislatura”, uma vez que a economia circular é encarada como um elemento-chave para combater o aumento no consumo de recursos sem pôr em causa o crescimento económico.
Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, Matos Fernandes referiu que “o princípio basilar da economia basilar é que todos os resíduos são materiais que podem voltar a ser utilizados”.
João Pedro Matos Fernandes destacou que o modelo de economia linear, de consumo de recursos, não vai ser possível num planeta com dez mil milhões de habitantes: “Hoje são extraídos cerca de 65 mil milhões de toneladas de matérias-primas que teriam de passar a ser 185 mil milhões se nada fosse feito até 2050”.
Ao nível da construção, o Ministro destacou este sector como o «de mais baixa eficiência material» e referiu que “«em rigor, todo o parque que já existe construído é um banco de materiais suficiente para poder não se extrair mais e poder continuar com a actividade de construção”.
Por isso, a área de governação do Ambiente, em conjunto com a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Economia, a Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o Mar, “concebeu este plano de acção que se estrutura com um conjunto de objectivos e também um conjunto de acções concretas, umas transversais, outras sectoriais”.