Fotografia: Tiago Casanova
Arquitectura

“Por vezes a nossa função enquanto arquitectos não é inventar, mas reinventar”

Em entrevista ao CONSTRUIR, Samuel Gonçalves e Bruno Teixeira explicam as especificidades do Sistema Gomos

Ana Rita Sevilha
Fotografia: Tiago Casanova
Arquitectura

“Por vezes a nossa função enquanto arquitectos não é inventar, mas reinventar”

Em entrevista ao CONSTRUIR, Samuel Gonçalves e Bruno Teixeira explicam as especificidades do Sistema Gomos

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Ana Rita Sevilha
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Distinguido recentemente com o Prémio Internacional Red Dot: Design Concept, na categoria “Habitat”, a Summary soma e segue na missão de mostrar que qualidade e pré-fabricação andam de mãos dadas e que respondem aos desafios actuais da sociedade contemporânea. Em entrevista ao CONSTRUIR, Samuel Gonçalves, fundador da Summary e Bruno Teixeira, administrador da FARCIMAR – empresa que está responsável pela produção, comercialização e engenharia do Sistema Gomos –
falam sobre as particularidades dos sistemas que desenvolvem. Samuel Gonçalves revela ainda que, entre os projectos que o gabinete está a trabalhar, se encontram um novo sistema construtivo baseado em estruturas de andaime e um projecto para a recuperação duma floresta ardida em Arouca, que incorpora “estratégias de desenho defensivo” de forma a reduzir a probabilidade de novos incêndios.

Como se encontra o equilíbrio entre o pragmatismo e o experimentalismo?
Samuel Gonçalves: Esse equilíbrio não é propriamente uma escolha, é o que, querendo ou não, define o nosso trabalho no dia a dia. Por um lado assumimos uma atitude experimental, marcada por uma vontade de criar soluções novas, mas ao mesmo tempo fazemo-lo com um pragmatismo brutal. Todos os dias levamos o “soco” da realidade, todos os dias trabalhamos com contenção de custos, com optimização de recursos e com prazos apertados. Ou seja, o nosso experimentalismo está ligado directamente a uma abordagem muito realista e nada utópica.
Existe ainda outro elemento que contribuiu para este equilíbrio: o facto dos nossos projectos serem acompanhados por equipas de especialistas em diferentes áreas desde o primeiro momento e o facto de trabalharmos em parceria com empresas muito experientes, que nos ajudam a passar da ideia à realidade, do desenho à prototipagem. No caso do projecto premiado, “Gomos Building System”, trabalhamos em parceria com a FARCIMAR S.A., que tem o seu departamento de inovação constantemente focado no melhoramento deste sistema e na validação técnica das nossas ideias.

Referem no vosso website que, um dos desafios que a sociedade contemporânea coloca à arquitectura é a necessidade de processos de construção mais simples e céleres. Que outros desafios encontram que as soluções Summary consigam responder?
Samuel Gonçalves: Para além desses, outro desafio que está constantemente presente nos nossos trabalhos é a optimização de recursos físicos. Preocupamo-nos com a redução de custos associados aos nossos projectos, assim como com a utilização de recursos locais, que reduzam desperdícios (de materiais, de transportes e de energia a utilizar nos processos construtivos).

Na Bienal de Veneza, a vossa proposta utilizava infra-estruturas de serviços básicos para uma estrutura de arquitectura aberta. Este “reinventar” é uma necessidade da arquitectura contemporânea?
Samuel Gonçalves: Sim, sem dúvida. A exposição que levamos à Bienal de Veneza mostra isso mesmo – por vezes a nossa função enquanto arquitectos não é inventar, mas antes reinventar, reinterpretar soluções já existentes. O Sistema Gomos é uma reinterpretação do típico sistema de manilhas de betão, tradicionalmente usado nas redes de drenagem de esgotos. Claro que os Gomos têm tudo o que é necessário para fazer dele um sistema habitável (isolamento térmico, acabamentos e instalações de electricidade e de água). Mas em termos construtivos, o tipo de encaixe e o tipo de montagem é semelhante aos sistemas de canalizações em betão. Esta abordagem – não desenvolver do zero mas sim partindo de sistemas já existentes e adaptando-os –  permite acelerar os processos de desenvolvimento e de prototipagem e passar as soluções do papel para o terreno com mais rapidez.

O Sistema Gomos recebeu recentemente um Prémio Internacional – o Red Dot -, o que é que o diferencia?
Samuel Gonçalves: Acredito que o motivo que levou à atribuição do prémio se centra no facto deste sistema construtivo ter um enquadramento num contexto de “emergência arquitectónica” que se faz sentir à escala global. Quando falo em “emergência arquitectónica” refiro-me a dois níveis diferentes: 1- emergência extrema: nos próximos 15 anos, a população mundial a que vive em cidades aumentará em cerca de 70%, de 3 biliões para 5 biliões de pessoas. Esta é a primeira vez que um crescimento populacional desta escala vai ocorrer num intervalo temporal tão curto. Trata-se, portanto, de um momento histórico sem precedentes. Neste contexto, é essencial que a arquitectura desenvolva soluções capazes de dar resposta à necessidade de construir com a rapidez que esta situação exige. 2 – emergência induzida: existe uma crescente necessidade de imediatismo por parte de uma sociedade global e acelerada, habituada à eficiência de produtos e serviços que encontra em marcas como IKEA, UBER ou AirBNB.
Estes dois novos cenários, aparentemente sem relação, têm um factor em comum. Ambos apelam a um crescente pragmatismo e ambos colocam o mesmo desafio à arquitectura: optimização de tempo e de recursos físicos. Estes são os pontos-chave do Sistema Gomos e de todo o trabalho que desenvolvemos na SUMMARY.

Como é a aceitação da construção pré-fabricada em Portugal?
Samuel Gonçalves: Está em crescendo, embora exista ainda algum preconceito ligado à pré-fabricação. É curioso perceber que estas soluções são produzidas em fábrica, sob condições altamente controladas, em que a probabilidade de erro é infinitamente menor quando comparadas com a construção tradicional e, ainda assim, muitas pessoas associam os pré-fabricados a soluções pouco duráveis, fracas tecnicamente. Factualmente, esta percepção não corresponde à verdade. Julgo que isto não é mais que uma questão cultural. Contudo, é um problema com décadas, que se discute já desde a primeira grande guerra, em que a necessidade de reerguer rapidamente cidades europeias estava dependente de soluções pré-fabricadas. Mesmo aí, nesse contexto de emergência, houve movimentos de grupos alargados de população que diziam que a pré-fabricação colocava em causa a sua identidade ou o seu ideal de casa.

Quais os grandes desafios e por onde passa o futuro da pré-fabricação?
Samuel Gonçalves: Apontaria três pontos essenciais: Um deles será certamente aquele que apontámos anteriormente – conseguir conviver bem com o grande público, conseguir gerar uma aceitação generalizada e reduzir o preconceito associado a este tipo de soluções; Outro será o equilíbrio entre standardização e customização, ou seja, teremos de desenvolver soluções que sejam suficientemente standard para que as suas linhas de produção possam ser seriadas, mas ao mesmo tempo suficientemente flexíveis para que os utilizadores possam fazer alterações tipológicas e adaptadas às suas necessidades específicas; E apontaria ainda a compatibilização entre estes sistemas pré-fabricados e os métodos tradicionais de construção; julgo que estes dois universos não têm de representar pólos opostos e devem encontrar formas de trabalhar de forma complementar. Se por um lado é importante uma reposta à rapidez de construção que é necessária à escala global, que só os sistemas pré-fabricados e modulares podem dar, também é importante preservar alguns métodos de construção tradicional, cuja eliminação representaria uma catástrofe para pequenas economias locais que estão muito dependentes da construção.

Em Vale de Cambra, criaram um programa que inclui unidades de habitação. O que vos foi pedido e de que forma a vossas soluções responderam aos problemas?
Samuel Gonçalves: O programa deste edifício inclui várias unidades de habitação colectiva e espaços de serviço multifuncionais. As exigências por parte do cliente eram claras e estavam definidas desde o primeiro momento: a construção teria de ser rápida, económica e modificável ao logo do tempo, consoante as diferentes necessidades que pudessem surgir.
A estratégia de projecto é bastante simples: 2 programas diferentes são colocados em 2 pisos diferentes. O rés-do-chão é ocupado com os espaços de serviço multifuncionais, em contacto directo com a via pública; o piso superior destina-se às unidades de habitação. Cria-se um acesso independente para cada um destes programas tendo em conta os usos diversos colocados a níveis diferentes, tirando partido da inclinação natural do terreno.
O rés-do-chão é composto por painéis estruturais pré-fabricados em todo o seu perímetro. Tendo em consideração as exigências da encomenda, os espaços de serviço multifuncionais são concebidos de forma absolutamente flexível, sendo possível adicionar futuramente novos compartimentos ou fazer com que todo o piso funcione como um grande open-space. Os utilizadores farão o seu próprio espaço, de acordo com o programa a desempenhar no momento.
O piso superior é integralmente composto por módulos do Sistema Gomos. Considerando que a área máxima a construir legalmente permitida era muito limitada, o espaço vazio exigido é utilizado como separador das várias unidades de habitação. Concebido e licenciado como um projecto de habitação colectiva, com estas separações o projecto incorpora as principais vantagens da habitação individualizada: entradas claramente individualizadas e uma completa separação acústica entre as diferentes unidades.

Em que projectos estão actualmente a trabalhar?
Samuel Gonçalves: Neste momento estamos a desenvolver um novo sistema construtivo baseado em estruturas de andaime. Temos ainda em curso vários projectos que têm como base o Sistema Gomos, como um centro de incubação e inovação industrial e um projecto que mistura turismo e habitação. Mais recentemente iniciámos um novo projecto para a recuperação duma floresta ardida em Arouca, incorporando “estratégias de desenho defensivo” de forma a reduzir a probabilidade de novos incêndios naquela área e a garantir uma intervenção rápida e eficaz caso estes aconteçam.

Quais os grandes desafios técnicos que o materializar de um sistema como o Gomos trouxe à Farcimar?
Bruno Teixeira: O Sistema Gomos é o resultado de um projecto de I&D cujos objectivos eram a obtenção de um sistema de construção modular diferenciador, de rápida execução e onde o betão fosse o material base. Este processo foi assim uma oportunidade para a Farcimar desenvolver um produto / solução dirigido à construção de Edifícios (residenciais ou não residenciais) partindo dos seus mais de 25 anos de experiência na área dos pré-fabricados de betão, até então com uma gama de produtos e soluções dirigidas especialmente para as obras de engenharia e de Infra-estruturas.
O Sistema Gomos foi o primeiro produto / solução que a Farcimar lançou cujo projecto de I&D, além de uma forte componente técnica na área da Engenharia Civil, teve também a Arquitectura e o Design como especialidades centrais.
Embora o Sistema Gomos tenha desafiado e alargado mesmo os limites do conhecimento técnico da Farcimar nesta sua área de especialização, dos pré-fabricados de betão, consideramos que os maiores desafios técnicos ainda estão para chegar por via das exigências dos projectos e solicitações futuras.

Na sua opinião, que mais-valias os sistemas pré-fabricados aportam quando comparados com a construção tradicional?
Bruno Teixeira: As mais-valias reconhecidas aos sistemas pré-fabricados e referindo-me em particular aos sistemas / soluções pré-fabricados em betão são, e destacaria como principais, a maior qualidade e por conseguinte maior durabilidade, que advém do maior controlo associado à sua produção em fábrica; maior rapidez de execução e de entrada em serviço, logo redução de custos; melhoria das condições de trabalho e de segurança em obra face à rapidez e simplicidade dos processos de montagem. Pré-fabricados de Betão versus construção tradicional: Melhor, mais rápido e seguro.

Ao nível da inovação técnica, por onde passa o futuro da pré-fabricação de betão?
Bruno Teixeira: O futuro da pré-fabricação em betão é algo em que acreditamos muito e isso não só pelo que de inovador se venha a desenvolver nesta área, mas muito pela crescente valorização por parte do mercado, das características que já são hoje reconhecidas ao betão e que fazem dele o produto de construção número um no mundo.
Mas ao nível da inovação técnica o futuro da pré-fabricação de betão passará, do nosso ponto de vista, por exemplo, pela redução de espessuras dos elementos pré-fabricados através da utilização de betões de alta resistência reforçados com materiais alternativos ao aço.
Além disso é evidente que todas as inovações ao nível da melhoria das características do betão sejam do seu comportamento mecânico, térmico, acústico ou outro, vão influenciar muito a evolução do sector dos pré-fabricados de betão, pois alargarão significativamente o leque de utilizações dos produtos e soluções em pré-fabricados de betão.

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Créditos da Imagem: Vanessa Mendes
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Trabalhadores em arquitectura discutem o primeiro contrato colectivo do sector

A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, na sede nacional do SINTARQ no Porto, com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ

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O Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura, SINTARQ, convoca os trabalhadores em arquitectura para um Plenário Nacional com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho que incluirá trabalhadores do sector da Arquitectura. A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, a partir das 10 horas, na sede nacional do SINTARQ no Porto e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ.

A proposta de Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) na qual o SINTARQ interveio activamente resulta de um processo conjunto com o STARQ e FEVICOM. O contributo do SINTARQ é resultado de várias reuniões de trabalho e plenários nacionais, bem como uma campanha de entradas em empresas e contacto com trabalhadores que proporcionou a criação das primeiras estruturas sindicais em locais de trabalho. A par e como parte deste trabalho dirigido, o SINTARQ aprovou há exactamente um ano o seu primeiro Caderno Reivindicativo para o sector.

Além dos salários, carreiras e horário laboral, a proposta de CCT em discussão inclui ainda reivindicações relativas a: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada obrigatória.

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Traçado Regulador assina 8º projecto na Quinta do Peru

O gabinete de arquitectura assina o seu oitavo projecto, de moradia de luxo, na Quinta do Peru Neste projecto privilegia-se um amplo espaço social em perfeita conexão entre interior e o exterior, os tons naturais e monocromáticos que se conjugam com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante

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A Traçado Regulador, gabinete português dedicado ao desenvolvimento de projectos e à consultoria em arquitectura, engenharia e uma das principais referências no desenvolvimento de moradias de luxo a nível nacional, anuncia o desenvolvimento de mais um projecto na Quinta do Peru, na Quinta do Conde, uma das localizações mais procuradas para residências exclusivas nesta zona.

Esta moradia, situada num lote de 1.699 m², conta com uma área construída de 314 m² acima do solo, tendo sido projectada para oferecer uma experiência de conforto e sofisticação. No piso térreo, destaca-se uma ampla área de sala de estar e cozinha com 94 m², um espaço versátil que oferece uma integração simbiótica entre ambientes. Neste piso, encontramos ainda uma lavandaria, um escritório e um lavabo social.

Já a área privada da casa, no primeiro piso, é composta por master suite de 37 m², contruída de forma a proporcionar momentos intimistas e relaxantes onde a componente exterior se envolve de uma forma natural com a interior. Ainda no primeiro piso, encontramos mais três suítes de 17 m² cada, proporcionando um sentido de privacidade e uma vista deslumbrante sobre a Serra da Arrábida e toda a sua envolvente natural.

A ligação interior/exterior é potenciada no piso térreo pela opção do envidraçado do espaço social que abre completamente para dentro da parede, criando uma conexão única com o exterior, sendo a ligação entre a sala e a piscina uma extensão orgânica do espaço interior, com uma amplitude de 11 metros, proporcionando uma sensação de continuidade e harmonia entre a habitação e a natureza circundante.

No exterior, o destaque vai para uma piscina que assume o papel principal desta zona em conjunto com um fire pit, área de barbecue, sauna, duche e uma casa de banho de apoio. Esta unidade conta ainda com uma cave espaçosa com 208 m², bem como com um elevador de forma a facilitar as deslocações entre pisos.

Neste projecto a opção recaiu sobre os tons naturais e monocromáticos que e se conjugam na perfeição com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante.

“Este é mais um projecto assinado pela Traçado, no qual adoptamos uma abordagem contemporânea, pautada por um delicado equilíbrio entre transparências, tonalidades, espaços sólidos e vazios, luz e sombra. O resultado é um ambiente funcional e amplo, com áreas extremamente generosas, destacando-se a master suite de 37 m2 e a sala de estar e cozinha de 94 m2”, especifica João de Sousa Rodolfo, arquitecto e CEO da Traçado Regulador.

Este é o oitavo projecto da Traçado Regulador na Quinta do Peru (sendo que o nono já se encontra em execução), o que faz desta localização um dos maiores centros de desenvolvimento de projectos do gabinete de arquitectura, juntamente com a Herdade da Aroeira e o Oeiras Golf.

Com uma visão estratégica e uma abordagem personalizada, a Traçado Regulador continua a consolidar a sua liderança no sector de desenvolvimento de imobiliário de luxo, sempre focada na criação de ambientes que superem as expectativas dos seus clientes, com um elevado padrão de acabamentos, tecnologia de ponta, atenção ao detalhe e preocupação com a sustentabilidade.

 

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Foto retirada do site da AICEP
Arquitectura

AICEP promove arquitectura e construção sustentável na Suécia

Com o objectivo de motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento ocorre, a 21 de Maio, na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo

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A AICEP organiza o evento “Promoção da Arquitectura e Construção Sustentável Portuguesa” na Suécia, com data marcada para dia 21 de Maio. A iniciativa terá lugar na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo e conta com a curadoria da professora Elizabeth Hatz, uma arquitecta sueca de renome.

O evento incluirá um seminário e uma apresentação de materiais de construção ecoeficientes e inovadores, fornecidos pelas empresas portuguesas participantes, e contará com a presença de arquitectos e outros prescritores suecos (designers, decoradores), bem como de grandes empresas de construção locais e importadores/distribuidores.

O principal objectivo é motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento centra-se na temática da sustentabilidade e economia circular na construção.

Num mercado que a valoriza particularmente, o evento pretende, igualmente, evidenciar a tradição, o saber-fazer, a qualidade e a inovação, aliados à diversidade, diferenciação e desempenho das empresas nacionais de arquitectura e construção sustentáveis, dando destaque à mudança de percepção destes sectores na Suécia.

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Guimarães debate sobre “Estruturas de Missão na Habitação”

Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar realiza um debate a dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”

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Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar vai debate o tema das ‘Estruturas de Missão na Habitação’. A iniciativa tem lugar no dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”. A entrada é livre.

Para esta conversa, o GHabitar vai juntar os arquitectos Alexandra Gesta, Carlos Figueiredo, Manuel Correia Fernandes e o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, para uma conversa sobre as várias experiências destas Estruturas, frequentemente utilizadas em momentos de urgência, crise ou excepcionalidade.

Moderada pelo arquitecto André Fernandes, a conversa vai discutir as ‘Estruturas de Missão na Habitação’, enquanto forma de Administração Directa do Estado e enquanto proposta para a resolução do enorme problema que enfrentamos na habitação em Portugal.

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Livro-Catálogo “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”
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Casa da Arquitectura lança catálogo da exposição sobre 50 anos de arquitectura em democracia

O lançamento do livro acontece dia 26 de Abril, com diversas iniciativas na Casa da Arquitectura, mas também com duas visitas orientadas ao Teatro Thalia e à Escola D. Dinis, ambas em Lisboa

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No próximo dia 26 de Abril, Sábado, a Casa da Arquitectura prepara uma jornada dedicada à arquitectura portuguesa contemporânea, assinalando as cinco décadas de democracia em Portuga, com destaque para o lançamento do livro “O que faz falta. 50 anos de arquitectura portuguesa em democracia”, o catálogo homónimo da exposição patente, que reúne ensaios, reflexões e imagens sobre o percurso da arquitectura nacional desde 1974.

A programação tem início com entrada gratuita na exposição patente na Nave Expositiva, aberta até às 19 horas. Paralelamente, o Espaço Caleidoscópio acolhe a oficina criativa “Constrói – O que faz falta?”, uma actividade aberta ao público de todas as idades.

Às 15 horas, os curadores Jorge Figueira e Ana Neiva conduzem uma visita guiada à exposição, proporcionando uma leitura aprofundada do conteúdo expositivo e do contexto histórico que o sustenta.

Logo a seguir, o lançamento do catálogo, no Espaço Álvaro Siza, será acompanhado por uma comunicação da ensaísta Marta Bogéa e por uma conversa com os também ensaístas David Leatherbarrow (em vídeo), Francisco Seixas da Costa, José Maçãs de Carvalho, Marta Bogéa e Raquel Lima (em vídeo), juntamente com os curadores da exposição, Jorge Figueira e Ana Neiva.

O programa inclui, ainda, duas visitas, em Lisboa, orientadas pelos respectivos arquitectos projectistas, nomeadamente, ao Teatro Thalia, pelo arquiteto Gonçalo Byrne, ao à Escola D. Dinis, conduzida pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon.

Estas são as primeiras de um ciclo de nove visitas a obras de referência, em diferentes pontos do Pais, sempre orientadas por especialistas.

“Estas visitas fora da área geográfica da Casa da Arquitectura reforçam o carácter descentralizado do programa, expandindo a experiência para além do edifício expositivo e permitindo o contacto directo com exemplos marcantes da arquitectura nacional”, refere a instituição em comunicado.

Destinado a todos os públicos, este programa oferece uma oportunidade “única” de contacto directo e aprofundado com alguns dos projectos mais significativos da arquitectura portuguesa dos últimos 50 anos. O calendário completo das visitas será divulgado em breve.

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Ordem dos Arquitectos promove debate com candidatos à Assembleia da República

A conversa conta com sete arquitectos, representantes de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA, dia 21 de Abril, às 18h30

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A Ordem dos Arquitectos (AO) promove, no próximo dia 21 de Abril, às 18h30, um debate político com sete arquitectos candidatos às próximas eleições legislativas. A conversa conta com um representante de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, todos em lugares elegíveis, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA.

O debate pretende fazer uma “reflexão” sobre o papel da arquitectura na resposta aos desafios que o País enfrenta e conhecer o pensamento político dos arquitectos dos vários quadrantes políticos que se propõem representar os cidadãos no Parlamento.

Temas como a crise habitacional, a desestruturação do território, a demora e burocracia excessiva nos processos de licenciamento e construção ou a valorização da prática profissional e da carreira dos arquitetos da administração pública, estarão em destaque na conversa com os André Castanho (CDU), Lia Ferreira (PS), Margarida Saavedra (AD), Marta Silva (Chega), Marta Von Fridden (IL), Patrícia Robalo (Livre) e Ricardo Gouveia (BE).

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Álvaro Siza assina troféu dos Prémios Trienal

Entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro deste ano, Lisboa recebe a sétima edição da Trienal de Arquitectura. Conferências, debates vão marcar a programação de “How Heavy is a City?” e com um reforço de peso no que diz respeito aos prémios

A tríade de Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Universidades, Début e Carreira – associados às edições da Trienal de Arquitectura passa a ter um troféu permanente desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, a partir de desperdícios de mármore português. A novidade foi divulgada por ocasião da apresentação do programa oficial da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2025: “How Heavy is a City?”, que chega no Outono e que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda.
Perante uma sala cheia, José Mateus revelou a novidade: “A peça-símbolo, que será entregue a quem vencer em cada categoria, nasceu de um pensamento em torno da prática”.
Símbolo de uma “arquitectura a partir de um material natural”, Siza Vieira, um dos “expoentes máximos” da disciplina em Portugal há 70 anos, explicou como chegou à peça que será o troféu do prémio: “Partida de uma rocha de mármore de Estremoz, um dos seus lados conserva a textura rústica da pedra. E depois, a geometria, isto é, a arquitectura. Uma sugestão de espaços, escavados e polidos”, afirmou.
Recorde-se que a edição deste ano tem como curadores a dupla britânica Territorial Agency, cuja proposta é o ponto de partida para pensar o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto” e explorar as formas “emergentes” de cooperação e mutualidade, com um novo olhar sobre a arquitectura e que reformule o seu papel enquanto motor de debate.

Shortlists reveladas
Das 75 candidaturas ao Prémio Début, foram seleccionados 20 ateliers. Um número que deixou a organização “entusiasmada”, assim como pela sua “elevada qualidade”. Em Maio, serão conhecidos os cinco finalistas que rumam a Lisboa, durante a Trienal, para uma apresentação pública.
Foram, ainda, divulgadas as seis propostas finalistas do Prémio Universidades (de um total de 35 projectos de 18 instituições), que irão integrar as três exposições da Trienal 2025.
Juntos, os prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp (Début, Carreira e Universidades) marcam três momentos que evidenciam fases diferentes do percurso das pessoas que praticam arquitectura, ou o fazem na forma de produção de conhecimento ou debate teórico.
Na edição deste ano, o júri do Prémio Début é composto por Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara; as propostas do Prémio Universidades são avaliadas por um painel de jurados formado por Carla Leitão, Cruz Garcia, Dubravka Sekulić, Nick Axel e Territorial Agency.

Prémio Universidades – Finalistas

The Weight of Words
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador
Quantifying the Urban!
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Mestrado Integrado em Arquitectura
Clara Vale, professora proponente, Diego Inglez de Souza, assistente, Clara Sprung, Sofia Beltrão, Matilde Ferreira e Ricardo Mancini, estudantes
Atlas of Post-Carbon Architecture
École nationale supérieure d’architecture (ÉNSA Versailles), CY Cergy Paris Université, França
Laboratoire de recherche LéaV
Susanne Stacher, coordenadora proponente, Philippe Rizzotti, investigador doutorando

De Facto Providence
Rhode Island School of Design (RISD), Providence, Estados Unidos
Department of Architecture
Stephanie Rae Lloyd, professora assistente proponente, com estudantes de mestrado

Dust
Moholy-Nagy University of Arts and Design (MOME), Budapest, Hungria
Research Unit of New Materialities (R.U.M.)
Ákos Schneider, coordenador proponente, Tekla Gedeon, Péter Hámori e Máté Hulesch, investigadores

Immaterial Matters
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET)
Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Alexandra Paio, coordenadora proponente, Inês Nascimento, Raquel Lopes, Lorenzo Iannizzotto e Elian Stefa, investigadores
“Práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida”
Num contexto em que se vivem guerras em Gaza, no Congo e na Ucrânia e, em tantos lugares do Mundo, coloca-se a pergunta: que posição tomamos? Como irá a história julgar as nossas escolhas? Foi na procura a algumas respostas para estas questões que o júri olhou para as candidaturas apresentadas e seleccionou as “práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida” e cujas abordagens promovam a “dignidade, comunidade e formas enraizadas de coexistência” ou “quem, através da sua prática, insiste em re-existir, reimaginar e resistir”.
“É essencial resistir à imposição de um único padrão e, em vez disso, apoiar a diversidade de respostas arquitectónicas, ajustadas a diferentes realidades. As candidaturas apresentadas revelam que muitas pessoas que iniciam o seu percurso na arquitectura estão a afastar-se dos modelos tradicionais, optando por práticas colectivas e descentralizadas que, de forma encorajadora, respondem aos desafios do presente”, indica o colectivo do júri.
As mesmas revelaram, ainda, “um compromisso com o fortalecimento de estruturas de resistência já existentes, ao invés de uma obsessão pelo “novo”. Trabalhar em contextos políticos, sociais, económicos e ambientais adversos requer formas de reconhecimento distintas”.
As nomeações ficaram a cargo de Alexandra Cruz, Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, César Reyes Nájera, Christine Carboni, Chuka Ihonor, David Basulto, Ethel Baraona Pohl, Eva Franch i Gilabert, Fabrizio Gallanti, Francien van Westrenen, Gabrielle Shaad, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Ilka Ruby, Inês Dantas, James Taylor-Foster, Javier Peña-Ibáñez, Jimenez Lai, Joaquim Moreno, Josephine Michau, Katarina Siltavuori, Kenneth Frampton, Kieran Long, Léopold Lambert, Maja Vardjan, Marc Frochaux, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Nikolaus Hirsch, Paul Preissner, Paula Nascimento, Sevra Davis, Shumi Bose, Tau Tavengwa, Tinatin Gurgenidze, Tomoaki Shimane, Victoria Thornton, Vyjayanthi Rao.

The Weight of Words
FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

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Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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