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    Aprovadas seis novas centrais fotovoltaicas no Sul do País

    No total, este conjunto de projectos totaliza 229 megawatts de potência instalada e um investimento de cerca de 206 milhões de euros

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    O Governo aprovou seis novas centrais fotovoltaicas que se irão situar no Alentejo e no Algarve. No total, este conjunto de projectos totaliza 229 megawatts de potência instalada e um investimento de cerca de 206 milhões de euros.
    As centrais de Ferreira do Alentejo, Lagos e Moura (duas) serão promovidas pela Hyperion Energy Investments, com uma capacidade global de 132 megawatts.
    A maior das centrais agora aprovada, com uma capacidade de 48,9 megawatts, fica em Lagoa, no Algarve.
    A sexta central situa-se em Alcoutim  e será promovida pela Goldnalco, com 48 megawatts.
    As licenças agora atribuídas elevam para um total de 756 megawatts a potência aprovada sem subsídio à produção.

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    IP Engenharia assina memorando de cooperação com Infraestruturas de Cabo Verde

    Em 2025, como primeira acção, o Grupo IP irá desenvolver um “Programa de Capacitação” que terá como enfoque principal a transferência de conhecimento técnico nas áreas de gestão de activos e gestão da manutenção

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    A IP Engenharia formalizou um Memorando de Entendimento para cooperação técnica com Infraestruturas de Cabo Verde (ICV). Esta acção enquadra-se nas actividades do Programa Estratégico de Cooperação Portugal – Cabo Verde (2022-2026), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação na área da gestão da rede de estradas e de transportes.

    A cooperação entre o Grupo IP e a ICV centra-se na troca de experiências mútuas, incluindo boas práticas em planeamento, gestão de infraestruturas, soluções para infraestruturas secundárias, adaptação às alterações climáticas, e envolvimento da sociedade, entre outras áreas, tendo como propósito “reforçar a sustentabilidade e a resiliência” das infraestruturas em Portugal e em Cabo Verde.

    Em 2025, como primeira acção, o Grupo IP irá desenvolver um “Programa de Capacitação para o Aumento da Sustentabilidade das Infraestruturas de Cabo Verde”, que terá como enfoque principal a transferência de conhecimento técnico nas áreas de gestão de activos e gestão da manutenção, aproveitando a vasta experiência acumulada.

    A parceria, celebrada no contexto da VII Cimeira Portugal – Cabo Verde, foi também subscrita por Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas de Habitação de Portugal, e Eunice Spencer Lopes, ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação de Cabo Verde.

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    LNEG disponibiliza primeira calculadora de custos de hidrogénio portuguesa 

    A primeira calculadora para obtenção de, “forma rápida e fácil”, do custo do hidrogénio verde em toda a sua cadeia valor, ou seja, desde a sua produção até à sua distribuição para o sector dos transportes em estações de abastecimento está disponível desde Dezembro

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    O hidrogénio verde é indispensável quer como matéria-prima quer como vector energético para a descarbonização de nossa sociedade. As metas nacionais e europeias para 2050 visam reduzir as emissões nas indústrias de descarbonização mais difícil, como é o caso da indústria do cimento, vidro, química, aço, entre outras, no transporte rodoviário de mercadorias e de passageiros, no transporte marítimo e no transporte aéreo.

    O custo do hidrogénio verde, desde a sua produção até às estações de abastecimento para os transportes em Portugal, poderá estar entre 7 e 12 €/kg em 2030, segundo estimativas recentes do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).

    Na realidade, “o custo associado é, actualmente, um dos grandes problemas que impede o seu uso extensivo no nosso mix energético”, indica o LNEG, que disponibilizou, no passado mês de Dezembro, a primeira calculadora para obtenção, de “forma rápida e fácil”, do custo do hidrogénio verde em toda a sua cadeia valor, ou seja, desde a sua produção até à sua distribuição para o sector dos transportes em estações de abastecimento. Esta ferramenta encontra-se disponível no site do LNEG em português e em inglês.

    O custo do hidrogénio é expresso como um custo nivelado (em €/kg H2 considerando o tempo útil de um projecto) para facilitar a comparação de diferentes projectos e países.

    Existem algumas calculadoras deste tipo para outros países da União Europeia, alguns com detalhe para a produção do hidrogénio por eletrólise. No entanto, esta é a primeira vez que é disponibilizada uma calculadora para toda a cadeia de valor e desenhada especificamente para a realidade de Portugal.

    Esta calculadora é interactiva e permite aos utilizadores fazerem as suas próprias estimativas modificando os valores de base considerados como default. Os valores de base, para já, referem- se ao ano de 2025, sendo possível calcular valores para o futuro, considerando a evolução de custos expectável.

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    Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros

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    Engenheiros: Fernando de Almeida Santos recandidato a bastonário em lista única

    Esta é a primeira vez que o processo de votação numa eleição regular da Ordem dos Engenheiros é totalmente eletrónico, numa clara aposta na desmaterialização de processos e em consonância com a crescente digitalização em curso

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    Fernando de Almeida Santos lidera a única lista que se apresentou à corrida para a presidência do conselho directivo nacional sendo, por isso, o único candidato a bastonário da Ordem dos Engenheiros. Santos deverá, assim, ser reeleito para a presidência daquele organismo, nas eleições que decorrem no próximo dia 8 de Fevereiro.

    Encerrado o período regulamentar para a apresentação de candidaturas aos Órgãos Nacionais, Regionais e Distritais da Ordem dos Engenheiros, para o mandato 2025/2028 Fernando de Almeida Santos estará acompanhado por Jorge Liça e Dina Dimas como candidatos a seus Vice-presidentes Nacionais, numa lista nacional que engloba mais de duas centenas de candidatos, oriundos de todo o País, incluindo Regiões Autónomas Insulares.

    Esta é a primeira vez que o processo de votação numa eleição regular da Ordem dos Engenheiros é totalmente eletrónico, numa clara aposta na desmaterialização de processos e em consonância com a crescente digitalização em curso. Toda a informação sobre o processo eleitoral e documentos relacionados, pode ser consultada em permanência em ordemdosengenheiros.pt/eleicoes2025/pt/.

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    OE lança Engineers HUB

    O projecto tem a chancela da Ordem dos Engenheiros, Região Sul, em parceria com a Unicorn Factory, e será apresentado já no próximo dia 15 de Janeiro

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    O Engineers HUB é um projeto que nasce de uma parceria com a Unicorn Factory Lisboa, “um HUB de inovação que se destacará pela promoção de um ambiente dinâmico e colaborativo”. Os dois pólos que vão nascer  na Sidónio Pais e na Fontes Pereira de Melo tem a assinatura do atelier Leónidas Arquitectos, estarão preparado para incentivar a criação e o desenvolvimento de ideias e soluções em engenharia, com acesso ao ecossistema necessário para transformar projectos em realidade.

    Destinado a membros inscritos na Região Sul, o Engineers HUB disponibilizará um espaço de trabalho partilhado e uma vasta gama de serviços que visam apoiar o crescimento sustentável no mercado, designadamente, “mentoria técnica, programas de aceleração e incubação no ecossistema da Unicorn Factory Lisboa e oportunidades de networking com empreendedores, investidores e parceiros”. O Engineers HUB integrará tecnologias de informação para criar valor e optimizar recursos através de sinergias.

    O projecto será apresentado no dia 15 de Janeiro. Neste dia será também lançada a Bolsa de Mentores, que permitirá a membros sénior integrar uma pull de mentores para apoiar e mentorar ideias e projectos inovadores.

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    Estrada Nacional nº1 (EN1)

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    Elaboração de estudos e projectos para estrada prioritária em São Tomé adjudicada à Prospectiva

    A Estrada Nacional nº1 (EN1) é a principal via de ligação em São Tomé e Príncipe, com 48,40 km, conectando a capital São Tomé a Ponta Furada, no distrito de Lembá, apresenta condições precárias e tráfego médio de 1.500 veículos/dia, incluindo camiões pesados

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    Foi recentemente adjudicado à Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, pela Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP) a realização de serviços de actualização e elaboração de instrumentos ambientais e sociais para a reabilitação da EN1 (Guadalupe-Neves) e Marginal I. O principal objectivo da consultoria é elaborar estudos e projectos detalhados de concepção de estrada prioritária.

    A Estrada Nacional nº1 (EN1) é a principal via de ligação em São Tomé e Príncipe, com 48,40 km, conectando a capital São Tomé a Ponta Furada, no distrito de Lembá, apresenta condições precárias e tráfego médio de 1.500 veículos/dia, incluindo camiões pesados.

    A estrada passa por várias localidades, incluindo Guadalupe, Neves, Diogo Vaz e Santa Catarina, e serve aproximadamente 60% da população são-tomense, conectando cerca de 110 mil habitantes em áreas urbanas e rurais.

    O projecto de reabilitação dos troços S1 e S2 é financiado pelo Banco Mundial como parte de iniciativas de desenvolvimento e protecção costeira, com foco na segurança e resiliência às mudanças climáticas.

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    Acciona Energia Pavilhão

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    Arquitectos catalães assinam construção efémera com carbono negativo

    A madeira e os têxteis reciclados incorporados no pavilhão da Acciona Energia, em Barcelona, permitiu reduzir a pegada de carbono na sua construção até 50 vezes menos, do que se tivesse sido fabricado com materiais tradicionais. Além disso, a sua modularidade garante que este possa ser reutilizado em eventos futuros

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    Localizado no Moll de la Fusta, no Porto de Barcelona, ​​​​o pavilhão da Acciona Energía é uma plataforma física e digital pensada para interagir com os visitantes. Aproveitando o seu design modular e leve, a estrutura pode ser montada e desmontada com facilidade, segundo o conceito de arquitectura efémera.

    A instalação, projectada e construída pelo Instituto de Arquitectura Avançada da Catalunha (IAAC), com 100 metros quadrados, destaca-se pelo seu design vanguardista que capta o movimento do vento, a circularidade dos materiais e a utilização de energias renováveis. Entre os elementos mais inovadores da estrutura estão as pás recicladas do parque eólico El Cabrito, em Tarifa (Cádiz), um dos mais antigos de Espanha, que foram reutilizadas como parte da estrutura, mostrando como as pás dos aerogeradores podem ter uma segunda vida em novas infraestruturas.

    O IAAC é um centro de investigação, formação, produção e comunicação, localizado em Barcelona com 22 anos de actividade e que tem como objectivo “liderar a missão de imaginar o futuro habitat” da sociedade.

    Instalação temporária com impacto duradouro

    O primeiro piso do Pavilhão é um espaço acolhedor com exposições interactivas, enquanto oferece um refúgio do sol do Mediterrâneo. O nível superior está reservado para convidados e reuniões corporativas.

    Embora o pavilhão seja uma instalação temporária, transporta uma mensagem com um impacto duradouro. Os seus princípios de design ecológico, a utilização de materiais biológicos e o foco na circularidade reflectem uma visão para o futuro da arquitetura, uma visão onde os edifícios não sejam apenas estruturas, mas actores responsáveis ​​no desafio climático.

    Além disso, a modularidade do pavilhão garante que este possa ser reutilizado em eventos futuros.

    A instalação, projectada e construída pelo Instituto de Arquitectura Avançada da Catalunha (IAAC), com 100 metros quadrados, destaca-se pelo seu design vanguardista que capta o movimento do vento, a circularidade dos materiais e a utilização de energias renováveis

    Pegada de carbono até 50 vezes menos

    A utilização de um material natural como a madeira e os têxteis reciclados fez com que a construção deste pavilhão tivesse uma pegada de carbono até 50 vezes menor do que se tivesse sido fabricado com materiais tradicionais como o aço, o alumínio, os plásticos e os têxteis não reciclados. Além disso, a integração de painéis fotovoltaicos na cobertura permite ao pavilhão gerar a sua própria energia, um gesto de auto-suficiência que reflecte o espírito de produção de energia renovável.

    A madeira utilizada na construção do pavilhão provém de florestas geridas de forma sustentável, sendo o CLT da Xilonor utilizado no pódio e o Glam da Madergia na estrutura principal.

    Estas escolhas de design resultam num pavilhão com carbono negativo, que armazena mais CO2 do que o emitido durante a sua construção.

    As emissões geradas na construção do pavilhão são de aproximadamente 25 toneladas de CO2. Um valor muito abaixo do que seria de esperar ao fazê-lo com outros materiais como o alumínio, o aço, os têxteis não reciclados e o plástico, que teriam atingido emissões até 50 vezes superiores.

    Além da construção em madeira, o Acciona Energia incorpora outras estratégias que permitem contribuir para a sua sustentabilidade. As pás de turbinas eólicas são reutilizadas contribuindo para o design circular ao reaproveitar componentes desativados e o design do pavilhão maximiza a utilização do fluxo de ar natural do mar próximo, reduzindo a necessidade de sistemas de arrefecimento com utilização intensiva de energia. As aberturas da fachada e um pódio elevado potenciam ainda mais o efeito de arrefecimento, garantindo conforto térmico aos visitantes.

    Números:

    – 28 mil kg de madeira laminada de abeto que absorveu mais de 70 toneladas de CO2 durante o seu ciclo de vida

    – 110kg de tecido de poliéster reciclado de alta tenacidade

    – Quatro pás eólicas que evitaram 2.045 toneladas de CO2 cada uma durante a sua vida útil

    – Uma instalação solar na sua cobertura com uma capacidade de 12kWp

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    Prospectiva STP ganha consultoria para concepção e construção de pontes em São Tomé

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção das pontes de Lembá e Brigoma, assim como a assistência técnica ao período de garantia

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    A Agência Fiduciária de Administração de Projectos (AFAP) de São Tomé e Príncipe, assinou contrato com a Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, tendo adjudicado serviços de consultoria para supervisão de engenharia e construção para concepção e construção das pontes de Lembá e Brigoma, no distrito de Lembá, São Tomé.

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção e a assistência técnica ao período de garantia.

    Com apoio do Banco Mundial, o Governo de São Tomé e Príncipe elaborou um Plano de Acção de Emergência para reabilitar as pontes danificadas, como parte do Projceto de Desenvolvimento do Sector dos Transportes. A Ponte ‘Paga Fogo’ já foi reconstruída, e o foco actual está na reabilitação das pontes Lembá e Brigoma, divididas em dois lotes. Os projectos de execução deverão ser elaborados pelo contratado, com estudos preliminares confirmados e aprovados pelas autoridades competentes antes do início das obras.

    De recordar que a Ponte do Lembá conta com um comprimento total de 110 metros, com duas faixas de quatro metros cada, calçadas laterais de 1,5 metros e acessos de 250 metros reabilitados. A estrutura é composta por vigas de betão armado e pré-esforçado, com fundações baseadas em blocos de concreto ciclópico. Já a Ponte Brigoma tem um total de 68,3 metros, com duas faixas de 3,5 metros cada e calçadas laterais de um metro. Também com a estrutura com vigas de betão armado, os pilares centrais são em blocos de concreto ciclópico, além de 200 metros de acessos reabilitados.

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    Concluído primeiro edifício do projecto Sines Data Center

    Este edifício piloto é o menor de um total de seis edifícios planeados para o campus, que no seu estágio final contará com 1,2 GW de capacidade instalada e um investimento superior a oito mil milhões de euros

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    O primeiro edifício do projecto Sines Data Center, o SIN01, já se encontra concluído. Numa operação coordenada pela Engexpor, o que reforça a posição da empresa “como referência em projectos de elevada complexidade técnica e impacto global”.

    Destacando-se pela integração de tecnologia de ponta e soluções sustentáveis, este primeiro edifício marca o início de um dos maiores data centers da Europa, desenvolvido pela Start Campus, que se encontra a nascer na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).

    “Este projecto destacou-se não apenas pela sua complexidade técnica, mas também pelo seu impacto global. A dedicação da nossa equipa foi determinante para garantir o sucesso da obra.” afirma Tiago Barros, managing director da Engexpor em Portugal. “O Sines DC é um projecto diferenciador que coloca Portugal na vanguarda da transformação digital e da sustentabilidade. Na Engexpor, estamos empenhados em entregar soluções integradas e especializadas que atendam aos desafios do presente e do futuro”.

    Com uma área de 21.600 metros quadrados (m2), distribuída em um único piso, e uma capacidade instalada de 14 MW, o SIN01 oferece diversas zonas funcionais, incluindo áreas informáticas, eléctricas, mecânicas e de apoio.

    Este edifício piloto é o menor de um total de seis edifícios planeados para o campus, que no seu estágio final contará com 1,2 GW de capacidade instalada e um investimento superior a oito mil milhões de euros.

    “A conclusão do SIN01 é um marco que posiciona Portugal como líder em inovação e sustentabilidade nos data centers. Trabalhar com a Engexpor permitiu-nos concretizar com sucesso um projeto certificado LEED, desde o conceito até à conclusão, gerindo desafios diários com fornecedores e empreiteiros. A flexibilidade, a mente aberta e a resiliência da Engexpor foram cruciais neste processo”, destaca, também, Rob Dunn, chief executive da Start Campus.

    O Sines DC será o mais extenso e ambientalmente sustentável ecossistema de dados na Europa, que irá oferecer uma ampla gama de opções aos clientes, incluindo soluções powered shell, turn-key e build-to-suit. Adaptado para atender à crescente procura no setor, as ofertas de última geração da empresa estão preparadas para a Inteligência Artificial e incorporam as mais avançadas tecnologias de refrigeração líquida num modelo versátil e evolutivo.

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    Fotografias cedidas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

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    IP Engenharia reforça cooperação internacional com São Tomé e Príncipe

    A iniciativa, apoiada pela Cooperação Portuguesa enquadra-se no Programa Estratégico de Cooperação Portugal – São Tomé e Príncipe (2021-2025), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação nas áreas da gestão da rede de estradas e de transportes

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    A IP Engenharia (IPE), do grupo Infraestruturas de Portugal (IP), celebrou um acordo pioneiro com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e o Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, para a realização dum programa de formação destinado ao Instituto Nacional de Estradas (INAE) de São Tomé e Príncipe.

    Este projecto marca um novo capítulo na cooperação portuguesa, evidenciando o impacto da partilha de conhecimento técnico para o desenvolvimento sustentável das infraestruturas de transporte e que tem perspectivas de alargamento a outros países de língua portuguesa.

    A iniciativa, apoiada pela Cooperação Portuguesa enquadra-se no Programa Estratégico de Cooperação Portugal – São Tomé e Príncipe (2021-2025), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação no âmbito das infraestruturas, incluindo na área da gestão da rede de estradas e de transportes.

    A desenrolar-se durante 2025, as acções formativas, com vista à capacitação técnica dos quadros do INAE, serão realizadas em território santomense e português e têm como objectivo contribuir para que as estradas de São Tomé e Príncipe possam ser “mais eficientes, mais resilientes e alinhadas com as necessidades socioeconómicas locais”.

    Os participantes terão acesso a conhecimentos especializados no contexto da área da Gestão de Activos, que lhes possibilitem desenvolver ferramentas com as quais possam enfrentar os desafios da gestão de uma rede viária em desenvolvimento, com recursos limitados, e sob forte pressão climática.

    Na cerimónia de assinatura, Florbela Paraíba, presidente do Instituto Camões, destacou a importância de iniciativas como esta para “alavancar a cooperação na área das infraestruturas, sector essencial para a alavancagem económica dos países”. Por sua vez, Alexandra Barbosa, administradora da IP/IPE, reforçou o compromisso do Grupo em contribuir com a sua experiência técnica para a melhoria da gestão e da sustentabilidade dos sistemas de transporte na CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

    A assinatura do acordo contou, ainda, com a presença de Gonçalo Oliveira, gestor da Representação e do Negócio Internacional da IP/IPE, e em representação do Instituto Camões, Pedro Oliveira, vice-presidente, Carolina Estoia, directora de Serviços de Cooperação Bilateral, e Ana Pereira, chefe da Divisão de Assuntos Bilaterais.

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    Prospectiva e Sondeos fiscalizam construção de dessalinizadora no Algarve

    A futura dessalinizadora do Algarve deverá estar construída no final de 2026 ou início de 2027, depois de a obra ter sido adjudicada a um consórcio luso-espanhol de empresas, anunciou a Águas do Algarve

    Ricardo Batista

    A Prospectiva e a Sondeos vão ser responsáveis pelos trabalhos de fiscalização, gestão de qualidade, coordenação de segurança em obra, gestão ambiental e acompanhamento arqueológico das empreitadas de concepção-construção do Sistema de Dessalinização na região do Algarve (edam) e da central fotovoltaica para autoconsumo (upac), com um prazo previsível de 1.245 dias, pelo valor de 2,9 milhões de euros.

    A adjudicação agora revelada faz parte de um conjunto de trabalhos promovidos pela Águas do Algarve avaliados globalmente em 108 milhões de euros e que têm como principal objectivo dotar o Sistema Municipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Algarve de uma maior resiliência, ao adoptar uma nova origem de água para abastecimento de agua para consumo humano a agua do mar, origem de agua robusta, que não se encontra dependente de situações de escassez hídrica, considerando-se uma fonte inesgotável.

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada

    Solução integrada e sustentada de abastecimento

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada. A principal razão para a concretização deste projecto é, segundo a Águas do Algarve, a necessidade de criar uma alternativa capaz de garantir a resiliência do abastecimento público à população da região, mesmo em períodos de seca prolongada. A construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira é uma das medidas de resposta à seca que afecta a região sul de Portugal. A infra-estrutura terá como capacidade inicial 16 milhões de metros cúbicos (m3), mas a empresa está a projectá-la para que tenha capacidade para tratar até três vezes mais do que esse volume, ou seja até aos 24 milhões m3 de água.

    A região do Algarve sofre, ao longo dos últimos anos, ciclos de seca prolongada associada a uma situação de escassez hídrica já considerada estrutural, resultando numa diminuição dos volumes de água armazenada nas várias origens disponíveis. O Sistema de Dessalinização a implementar na Fase 1 (Ano 0, ou Ano de Arranque da instalação) permitirá a produção de 500 Us = 1800 m3/h = 43.200 m3/dia = 16 hm3/ano de água potável.  O sistema ficará preparado para ser ampliado no futuro (Fase 2 – Ano Horizonte), através da instalação dos equipamentos necessários na estacão elevatória de água bruta (EE1) e Estacão de Dessalinização de Água do Mar (EDAM), para a produção de 750 Us = 2.700 m3/h = 64.800 m3/dia = 24 hm3/ano de água potável.

    Toda a construção civil, captação, condutas de água bruta e água tratada e restantes infraestruturas serão desde ja executadas para a Fase 2. O sistema de captação e transporte de água bruta compreende duas estruturas de tomada de água, situadas no mar, a cerca de 2 km da costa, protegidas com grelhas contra a entrada de corpos de grande dimensão e por duas condutas em PEAD, com diâmetros DN1000 e DN1200, entre as tomadas de água e a estação elevatória de água bruta (EE1) situada a curta distância da praia. O transporte da salmoura até ao mar será feito por uma conduta (emissário) com origem no reservatório de salmoura na EDAM com diâmetro DN 1200 na zona terrestre e DN 1000, no troço offshore, com um comprimento de 2,130 km de extensão.  A conduta de ligação de água tratada ao SMAAAA será executada em ferro fundido DN700, com um comprimento estimado de 250 metros.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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