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    José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties

    Imobiliário

    Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

    Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

    Cidália Lopes

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    Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

    Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

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    Turismo e habitação são o core business da marca nacional com capitais suíços que conta já com 15 projectos para desenvolvimento. Lisboa, Alentejo e Algarve são os locais onde vão iniciar as primeiras obras. Porto e Guimarães serão também cidades a explorar

     

    Como surgiu a ideia de investir em Portugal?

    O grupo Vanguard Properties surge de uma parceria com Claude Berda (com experiência no sector imobiliário enquanto promotor desde 2002 na Suiça), que foi sendo desenhada em finais de 2015 que resultou na criação desta marca, desenhada apenas para Portugal. A Vanguard Properties é uma marca não é uma empresa, depois existem nove veículos de investimento. É um grupo que fez a sua primeira aquisição em 30 de Março de 2016 e que desde então atingiu já 15 projectos e estamos neste momento com mais investimentos em vista. Portanto estamos quase ao ritmo de um projecto por mês. A primeira aquisição foi um projecto na Graça e que foi recentemente aprovado e que estamos na fase da apresentação das especialidades e de lançamento de concurso.

    Esta entrada em Portugal resulta de uma viagem do filho, Rolland, no Verão de 2015 que esteve na Comporta. Mais tarde Rolland visitou Lisboa e nessa altura falou com o pai sobre a cidade. A próxima visita já veio acompanhado pelo pai, o Claude Berda, que nos mesmo dia decidiu que Lisboa seria a nova história na empresa tal como tinha sido 15 anos antes com a Suíça.

    Achou que Portugal tinha potencial para se investir?

    Sim, mas não só. O Claude Berda é um empreendedor, mas essencialmente um investidor e um visionário e, embora seja um homem de negócios muito bem sucedido, é uma pessoa de uma sensibilidade extrema e portanto é muito atento aos pormenores, à bondade de um povo e à simpatia. Claude Berda achou, contrariamente às suas expectativas, que Lisboa era uma cidade limpa, muito mais organizada do que pensava, gostou da sensação de estar numa cidade internacional, do alojamento, da gastronomia. “Sentia-se verdadeiramente em casa”, como ele próprio afirmou.

    Como é que surgiu a possibilidade de investir no White Shells?

    Recebemos uma oferta de um Fundo de Investimento do grupo Banif que tinha ficado com um activo na sequência da crise e que tinha já algumas infraestruturas iniciadas. Rapidamente tomamos a decisão de comprar o White Shells, que se trata de um empreendimento em Porches, perto das praias da Senhora da Rocha. Este foi o nosso primeiro projecto no Algarve. Neste momento já estamos em fase de construção de infraestruturas. Quando compramos estava na eminência de ser cancelado o alvará de construção. Inicialmente as obras começaram ainda com o projecto inicial do Miguel Saraiva, ou seja, há um conjunto de casas cujo projecto não foi alterado – as primeiras sete. Mas, entretanto, fizemos uma segunda alteração já depois de adquirimos o projecto, o que nos levou a duas fases distintas: um primeiro conjunto de casas cuja estrutura não foi alterada e depois todas as outras mudaram. Ou seja, as primeiras cuja estrutura já estava construída ficou. Todas as restantes foram alteradas ao nível da sua configuração. Pedimos uma reaprovação do projecto e estamos neste momento numa fase final de contratação para a empreitada final para o resto do empreendimento.

    Quais foram essas alterações?

    O projecto inicial tinha um conceito de moradias que no fundo cada uma tinha 3 apartamentos e o que fizemos foi aumentar o tamanho das tipologias e diminuir o número total de apartamentos. Aumentamos de T1 para T2 e T3. Ficaram 55. Além das alterações tipológicas, a grande alteração que se fez no projecto foi a criação de uma zona comum central no empreendimento que pudesse ser utilizada pelas famílias. Contudo, havendo ali uma rua significa viaturas e deixar as crianças andarem por ali à vontade não parecia viável. Foi então que optamos pela alteração que veio a transformar todo o conceito do White Shells, embora tenhamos mantido a rua de forma discreta, mas porque é necessária como acesso para viaturas de emergência, construímos numa das entradas do empreendimento, junto aos campos de ténis e de golfe, um estacionamento subterrâneo. Portanto deixam de existir viaturas à superfície. Tornou-se um empreendimento muito mais familiar, muito mais ecológico e sustentável e como está a cerca de 300 metros da praia também podem ir nos buggies que vão estar disponíveis sem que tenham que ir de carro. As áreas exteriores também mudaram substancialmente, com mais área, com mais terraços. Tornou-se um produto muito mais sofisticado, também em linha do que é hoje o mercado.

    Quando surgiu a intenção de investimento inicialmente ficou logo decidido que seria no segmento residencial?

    Essa foi a escolha natural. Tanto eu como o Claude acreditamos em alguns princípios simples. Independentemente da evolução tecnológica vai ser sempre preciso casas e isto por oposição aos mercados da logística, do retalho ou dos escritórios. Estes são sectores que estão em constante alteração e que por isso se tornam muito menos previsíveis a longo prazo. O residencial é um produto muito fácil mesmo para a reabilitação, as tendências não mudam tanto e em termos de investimento consegue-se valorizar durante mais tempo.

    Ou seja, o vosso foco é o residencial mas não necessariamente reabilitação…

    Exacto. Até porque nós avaliamos caso a caso e em projectos que achamos que vão ser uma mais valia e com boa rentabilidade. Não o fazemos para alimentar egos. E como tal tanto podemos comprar um edifício antigo e reabilitar como fazer de raiz. Somos muito rápidos a tomar decisões e a avaliar o risco.

    Qual foi a primeira aquisição e como surgiu?

    Foi o projecto da Graça – o Terraços do Monte. E há até uma história e uma coincidência engraçada com esse projecto. Numa visita ao miradouro da Graça com as nossas esposas e ao tiramos uma foto reparamos que o edifício em frente ao miradouro dizia vende-se. O Claude pergunta-se o que quer aquela palavra dizer e quando lhe digo ele diz logo: Então se está à venda nos vamos compra-lo. Alguns dias depois recebi um email de uma agência por parte do proprietário que pretendia apresentar o edifício a um conjunto de investidores e quando verifiquei o documento vi que se tratava do mesmo edifício. Mais ou menos uma semana depois chegamos a acordo com o proprietário. Aquilo pertencia à EPUL e foi mais tarde vendido, em hasta pública da CML, à família Queiroz Pereira para mais valia já com uma perspectiva de projecto por parte da ARX Arquitectos e como gostamos do projecto continuamos com eles e mantivemos o projecto inicial. Todos os apartamentos têm um terraço, dai o nome, com uma vista excelente sob a cidade. É um activo absolutamente fabuloso. Com um terreno de grandes dimensões o que é raro dentro da cidade de Lisboa, com uma área de implantação de quase 1900 m2. Portanto trata-se de uma construção nova.

    Apesar da intenção de investir no Algarve e Alentejo foi então em Lisboa que começaram. Certo?

    Exacto. Logo a seguir ao Terraços do Monte, o segundo imóvel que adquirimos também em Lisboa foi o Radio Palace, onde anteriormente funcionou o Museu da Rádio e que mantinha no seu espólio algumas peças antigas. Aliás o logotipo do edifício foi feito com o reaproveitamento dessas mesmas peças que estavam guardadas. Ao nível da infraestrutura vamos manter a traça original. O Radio Palace é um edifício do século XVIII e neste caso trata-se de uma reabilitação integral do edifício antigo que vai ter ao lado dois blocos novos para apartamentos mais pequenos.

    Outro importante projecto que já estão a desenvolver é o White Shell. Fale-me um pouco sobre este projecto…

    O Muda Reserve é um projecto muito especial, não só pela localização, mas também pelo espaço onde se insere já que tem uma morfologia fabulosa e uma florestação fantástica. Pessoalmente aprecio mais o campo do que a praia e naquele caso conjuga-se na perfeição estes dois elementos, ou seja, apesar de ser mais interior está próximo da praia e quebra-se a questão da sazonalidade. Sendo aquele espaço muito associado ao Verão e à praia se o empreendimento fosse em cima da linha de mar perdia-se aquela vivência do espaço o ano todo.

    O projecto tem um conjunto diferenciado de produtos que passa por um lado por um conjunto de quintas e chamo-lhe quintas porque efectivamente tem em média 5 hectares com possibilidade de construção das casas de cerca de 500 m2 mais 100 m2 de alpendre, com uma determinada zona que está já preparada para a produção de produtos biológicos. É um conceito muito inovador neste tipo de projectos poder comer aquilo que se cultiva e poderoso. Pretende-se tirar o máximo partido do que é viver no campo com todas as comodidades. O projecto prevê a possibilidade de construção de cerca de 50 quintas. Outra particularidade é que o terreno da quinta vai permitir manter o tipo de vegetação autóctone já existente. Apenas será necessário fazer alguns arranjos à volta da habitação.

    Ou seja, a ideia é estar integrado na natureza?

    Completamente. Aliás, a própria arquitectura das casas, embora com linhas contemporâneas, reaproveita o conceito das antigas casas dos pescadores daquela zona e conta ainda com espaços interiores que irão permitir usufruir daquele espaço quando não for possível ir para o exterior.

    Além das quintas, a Muda Reserve tem ainda outro tipo de oferta imobiliária: são as chamadas Casas da Aldeia, um macro lote com cerca de 30 hectares, com diferentes tipologias, entre 670 m2 e 2000 m2 de área. A particularidade é que esta zona vai ter um centro cívico, uma igreja, comércio, uma zona para desportos vários. No fundo criar uma nova centralidade naquele lugar, já que é uma das coisas que ali não há. Aquilo tem meia dúzia de casas e mais nada. E apesar de não ser longe da Comporta, não faz sentido que queira ali viver ter de percorrer cerca de 10 ou 12 kms para comprar um jornal ou beber um café, por exemplo. Obviamente estes serviços vão também ser usufruídos pela população que já lá vive.

    E que público é esperado para este projecto?

    Nós ainda não estamos a promover, porque não gostamos de o fazer quando ainda não estamos devidamente preparados para tal e como tal ainda não temos ainda confirmações, mas temos já muitos interessados espanhóis, franceses, suíços, belgas, brasileiros, alguns contactos nos Estados Unidos, alemães e acredito que possam também existir interessados da Africa do Sul. A Comporta ganhou nos últimos anos uma notoriedade impressionante, em grande parte devido as famílias de renome internacional que ali se instalaram e que consideravam aquilo como um refugio, quase como um segredo.

    Até ao momento contam já com 15 projectos. Têm algum objectivo estipulado?

    Nós neste momento estamos essencialmente focados na aquisição de imóveis de maior dimensão. Até ao final do ano pretendemos fechar entre seis a oito novos projectos o que vai duplicar o nosso volume de construção. Mas não temos propriamente um limite, até porque somos uma empresa estável do ponto de vista económico, com capitais próprios, e que está muito atenta às oportunidades. Por isso, se surgir algum negocio que consideremos vantajoso este número de projectos pode aumentar.

    Porquê optar por projectos de maior dimensão?

    Principalmente porque sendo maior e com um montante de investimento maior há menor concorrência, o que também nos permite ter uma maior margem de negociação, em particular ao nível do residencial.

    Qual o volume de investimento até ao momento?

    O montante relacionado com edifícios que já temos e que estamos a tratar são 680 milhões de euros. Se contarmos com os cerca de oito que poderão vir a fazer parte do nosso portefólio, este valor vai subir obviamente. Ate ao momento são já 320 mil m2 – devemos ultrapassar um milhão de m2 ainda este ano. Que é também o mesmo número de metros quadrados que temos na Suíça em obra nova.

    Depois de atingir esses valores de construção o que pretendem fazer?

    Dependendo dos ciclos podemos avançar mais ou menos depressa, mas a ideia não é fazer uma operação “toca e foge”. Pretendemos acompanhar a maturidade do mercado e continuar a desenvolver projectos.

    Acha que Lisboa tem ainda muito para investir?

    Acho que sim por uma razão simples: Portugal passou a ser um caso de sucesso, e não me parece vá mudar ou que haja razões para preocupações. Pela primeira vez Portugal tem pessoas que compram não só para investir, mas também para viver e isso é o que dá uma maior garantia e sustentabilidade ao mercado. O que acontecia antes é que se compravam edifícios que depois ficavam vazios. Isso para mim seria uma preocupação. Se não for cometida nenhuma asneira julgo que irá manter-se.

    Que tipo de asneira por exemplo?

    De natureza fiscal, por exemplo. Em França uma das razões que tem levado as famílias com grandes fortunas a sair do país é devido ao elevado imposto sucessório que tem um peso muito grande. Ora imagine: se entretanto também Portugal resolver retomar este tipo de imposto, por exemplo (que deixou de existir em Portugal por falta de receita) pode crer que cerca de 80% a 90% dos franceses ou belgas iriam embora.

    Neste momento, estamos a conseguir ter residentes que não só investem em imóveis de grande qualidade, como também consomem produtos e pagam impostos. Uma família francesa gasta cerca de 10 a 15 mil euros por mês em Portugal. Se tivermos cerca de 10 mil famílias dessas a viver em Portugal imagine qual o impacto que isso tem para uma economia como a nossa.

    Além das localizações que já falou, há alguma outra região onde estejam a ponderar investir?

    Estamos neste momento a avaliar duas ou três situações na zona de Cascais. Pretendemos também investir na zona de Guimarães, e neste caso, estamos apenas a resolver um aspecto judicial e estamos também a olhar para duas ou três oportunidades no Porto.

    Além do cliente final têm também propostas de alguns investidores?

    Temos tido algumas propostas de famílias que gostava de co-investir isto porque não têm vocação ou não querem montar a estrutura necessária para criar um veículo de investimento que permita a aquisição de imóveis e acabam por nos solicitar ajuda nesse sentido. Ainda não fizemos isso, embora possa, eventualmente, ser um caminho a enveredar. Quando estivemos no Mipim fomos abordados por uma empresa muito grande do Dubai que está a querer entrar em Portugal e que ficou surpreendido com a escala dos nossos projectos e mostrou intenção de participar na Infinity porque é dos poucos projectos que viram com dimensão em altura. E faz todo o sentido que estes investidores estrangeiros se aliem a empresas com o know-how nacional.

    Em relação ao Infinity não antecipa que possa haver alguma contestação por ser um torre tão alta, à semelhança do que aconteceu com as Twin Towers?

    Acho que isso não vai acontecer agora, parecendo que não já passaram quase 20 anos da construção das Twin Towers. Obviamente que uma torre daquelas nunca poderia ficar numa Avenida da Liberdade mas ali não choca. Na realidade acho que a construção em altura é uma boa forma de as cidades crescerem sem se densificarem muito.

    Como tem estado a ser a receptividade a este projecto?

    Tem sido fantástica. O projecto é do Miguel Saraiva e superou as minhas expectativas. Tem uma arquitectura moderna, com acabamentos de primeira qualidade e uma serie de valências de topo que não existem em mais nenhum edifício do género. Temos inclusive recebido vários pedidos de reserva, mas ainda não o fizemos dado não termos ainda as plantas definitivas nem o mapa de acabamentos.

     

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve

    Com 43 unidades, o Villas Lobo apresenta-se como um projecto sustentado pelo “compromisso com o design ecológico” e que trará conceitos de habitação “inovadores” ao Algarve. A sua construção está prevista iniciar ainda este ano

    A RE Capital, empresa pan-europeia de investimento, desenvolvimento e gestão de activos imobiliários, em parceria com o Real Estate Investment Group (REIG ) anunciam a venda de uma participação maioritária no seu projecto Villas Lobo a um experiente fundo local de capital privado. A equipa de Desenvolvimento de Capital de Mercados da JLL actuou em nome da RE Capital sob um mandato exclusivo. As partes irão desenvolver o projecto em conjunto, com previsão de início ainda em 2024.

    A venda cria uma nova joint venture centrada num projecto residencial de luxo de 66 milhões de euros, Villas Lobo, localizado em Vale do Lobo, no Algarve e que representa a entrada da promotora no Sul do País.

    “Temos um histórico de sucesso em Lisboa e estamos ansiosos por criar um empreendimento residencial de classe mundial no coração do Algarve. É considerado um dos destinos mais exclusivos de Portugal e o projecto dá-nos a oportunidade de trazer ao mercado um desenvolvimento escalável e diferente de qualquer outro na área”, afirmou Newman Leech, CEO da RE Capital.

    Com 43 unidades, o Villas Lobo apresenta-se como um projecto sustentado pelo “compromisso com o design ecológico” e que trará conceitos de habitação “inovadores” ao Algarve, marcando “uma nova era no imobiliário residencial na região”.

    “Esta colaboração incorpora uma partilha de conhecimentos e capacidades, culminando num empreendimento residencial único. Com o início das obras de infraestrutura, esperamos trazer um novo produto ao mercado, um oásis dentro do já consolidado Villas Lobo Resort”, destaca Nuno Santos, head of Portugal da RE Capital.

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    Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo

    A transacção envolve 74% da participação da Sonae Sierra no futuro edifício de escritórios em construção junto ao Centro Comercial Colombo e que será concretizada no próximo mês de Maio

    A Sonae Sierra vai vender parte maioritária do novo edifício de escritórios em construção junto ao Centro Comercial Colombo à seguradora francesa AXA Investment Managers.

    A aquisição, que abrange 74% do veículo que está a promover o edifício, vai ser concretizada no próximo mês de Maio.

    Fruto de um investimento de 118 milhões de euros, a futura ‘Torre Norte’ somará 35 mil metros quadrados (m2) de área bruta de construção dividida em nove pisos, sendo, por isso, o edifício de escritórios com maior área disponível por pisos, o que “permite ir à procura dos grandes arrendatários”, destacou o administrador Alexandre Fernandes, responsável pela área de development da Sonae Sierra

    Com conclusão prevista para o final de 2025, as obras deste edifício arrancaram há cerca de um ano e meio.

    O Centro Comercial Colombo foi inaugurado m 1997 e tem vindo a expandir a sua área de escritórios, com a construção da Torre Este em 2009 e da Torre Oeste em 2011. Já em 2015, o Grupo anunciou a construção de mais duas torres, contudo, depois do projecto ter sido revisto pela autarquia de Lisboa acabaria por ser apenas aprovada a construção de um novo edifício.

    Com negócios em diferentes áreas, recentemente, a Sonae Sierra a realização de uma joint-venture com a PGIM para a industria hoteleira, cujo primeira unidade será no Porto.

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    3D Kimpton Lisbon

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    Kimpton Lisbon inaugura em 2026

    IHG Hotels & Resorts e a Real Hotels Group trazem a Kimpton Hotels & Restaurants para Lisboa. O hotel ficará localizado no centro da cidade, no antigo Hotel Real Parque, e irá reforçar o crescente portefólio luxury and Lifestyle da IHG em Portugal

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    A IHG Hotels & Resorts (IHG) e o Real Hotels Group vão abrir o Kimpton Lisbon, o primeiro hotel da Kimpton Hotels & Restaurants na capital portuguesa. Com abertura prevista para o início de 2026, o boutique hotel de luxo é o segundo Kimpton a chegar a Portugal, após a assinatura do Kimpton Algarve São Rafael Atlântico, no final de 2023.

    Através de um acordo de franchising com o Real Hotels Group, o hotel terá uma representação da marca Kimpton, com 141 quartos e áreas públicas redesenhadas para se inspirarem na luz e nas cores da cidade. Desde espaços únicos e orientados para o design, com acabamentos de alta qualidade, até restaurantes e bares sazonalmente inspirados – incluindo um bar e piscina no rooftop.

    O Kimpton Lisbon junta-se ao portefólio de rápido crescimento de luxo e estilo de vida da IHG, agora o segundo maior do mundo, e reforça o seu objectivo na crescente presença no país. No segmento de luxo e estilo de vida, a IHG opera seis hotéis em funcionamento e tem mais sete em desenvolvimento para marcas como Six Senses, Hotel Indigo, e os recém-inaugurados Convent Square Lisbon e Casa da Companhia no Porto, da colecção Vignette.
    “Em conjunto com os nossos parceiros do Real Hotels Group, estamos muito felizes por trazer a nossa marca Kimpton para a vibrante e culturalmente rica cidade de Lisboa. O hotel é uma excelente adição ao nosso crescente portefólio Luxury & Lifestyle em Portugal, juntando-se ao recentemente assinado Kimpton Algarve São Rafael Atlântico”, refere Willemijn Geels, VP Development, Europa, da IHG Hotels & Resorts.

    Por sua vez Eurico Almeida, CEO do Real Hotels Group, referiu aguardar “com expectativa a combinação da empresa global IHG com a reconhecida combinação de luxo e identidade única Kimpton, em parceria com o premiado grupo de arquitectura e design, Rockwell, e a sua imersão no coração de Lisboa”. O Kimpton Lisboa será o oitavo hotel em parceria com a IHG Hotels & Resorts.

    A IHG adquiriu a Kimpton Hotels & Restaurants, em 2018, e desde então liderou sua expansão para a Europa e não só. O Kimpton Lisbon junta-se a um portefólio de oito hotéis Kimpton no Reino Unido e na Europa continental e faz parte do portefólio global da Kimpton, com 78 hotéis em 12 países, representando 13.721 quartos. A IHG Hotels & Resorts opera actualmente 20 hotéis em sete marcas em Portugal, incluindo Six Senses, InterContinental, Vignette Collection, Crowne Plaza, Holiday Inn, Holiday Inn Express e Iberostar.

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    A Tor Holding e a ELIE SAAB anunciam uma parceria para a estreia do sector imobiliário duplo na Turquia

    Istambul – ELIE SAAB, um dos principais nomes mundiais da alta costura e uma estimada marca de estilo de vida de luxo, e TOR HOLDING, um promotor imobiliário turco conhecido pelos seus projectos inovadores e colaborações globais, anunciam a sua parceria para o lançamento de dois projectos imobiliários na Turquia.

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    A colaboração assinala um marco significativo no sector imobiliário da Turquia, uma vez que o segmento de luxo local está a sofrer uma evolução dinâmica com a presença de mais parcerias conjuntas que combinam a experiência internacional com abordagens regionais inovadoras. A parceria visa redefinir a vida de luxo na Turquia, combinando a experiência da Tor Holding no desenvolvimento imobiliário com a herança de design icónico da ELIE SAAB.

    As duas residências da marca ELIE SAAB oferecem localizações distintas, uma ao longo da icónica linha do Bósforo de Istambul e a outra posicionada para além das fronteiras da cidade. A residência do Bósforo oferece vistas deslumbrantes e fácil acesso à energia vibrante da cidade, enquanto a segunda residência oferece tranquilidade num ambiente luxuriante, longe da agitação urbana. Ambas as localizações prometem aos residentes uma experiência de vida única, caracterizada pelo luxo e pelo requinte.

    Sr. Elie Saab Jr., CEO da ELIE SAAB: “Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Tor Holding para introduzir as residências ELIE SAAB na Turquia, assinalando um marco significativo no nosso plano de desenvolvimento estratégico. Nos últimos quatro anos, embarcámos numa ambiciosa viagem para expandir a nossa marca para o imobiliário de luxo, assinando muitos projectos de sucesso a nível global, abrangendo países como o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Brasil, entre outros. Esta colaboração exemplifica o nosso compromisso em proporcionar experiências de vida de luxo excepcionais e alinha-se perfeitamente com a nossa missão de sintetizar o luxo e o requinte em todas as dimensões.”

    Sr. Mustafa Torun, Presidente da Tor Holding: “A nossa parceria estratégica com a ELIE SAAB traz uma inovação significativa no sector residencial de luxo na Turquia e reforça ainda mais a nossa estratégia de marca global. Estamos numa dinâmica de crescimento contínuo graças aos nossos escritórios em todo o mundo e à nossa extensa rede de cooperação. Este projeto não só reflecte a crescente atratividade da Turquia para os investidores estrangeiros, como também se destaca como um passo que aumenta o prestígio do país na arena internacional. A colaboração com uma marca mundialmente reconhecida como a ELIE SAAB reforça a nossa inovação no sector e a nossa visão de desenvolver espaços de habitação exclusivos, ao mesmo tempo que reforça a posição da Turquia no mapa mundial dos negócios e do investimento.”

    As residências ELIE SAAB na Turquia deverão ser inauguradas em maio de 2024, constituindo um marco significativo na vida requintada. Com o seu design excecional e sofisticação sem paralelo, estas residências estão preparadas para elevar os padrões de vida de luxo na Turquia.

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    Empreendimento ‘Parque Atlântico’ vendido na totalidade

    Desenvolvido pelo Grupo Legendre em parceria com o atelier Arqsize, o empreendimento localiza-se no concelho de Cascais, entre Carcavelos e Parede, e conta com 42 habitações, divididas em três blocos de quatro e cinco andares. Prevê-se que o processo de construção fique concluído este Verão

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    O projecto ‘Parque Atlântico’, desenvolvido pelo Grupo Legendre em parceria com o atelier Arqsize, já foi vendido na totalidade, cumprindo assim os objectivos definidos aquando do seu lançamento em 2021. Prevê-se que o processo de construção do empreendimento fique concluído no Verão de 2024.

    O ‘Parque Atlântico’, que ocupa uma superfície total de oito mil metros quadrados (m2), localiza-se no concelho de Cascais, entre Carcavelos e Parede, tem vista mar e conta com 42 habitações, divididas em três blocos de quatro e cinco andares, bem como espaços comuns a todos os residentes, tais como piscina, ginásio, jardim, áreas dedicadas ao entretenimento das crianças, entre outros.

    O projecto, que é resultado de um investimento na ordem dos 28 milhões de euros, visa “espelhar a qualidade de vida que a zona proporciona”. A arquitectura de linhas contemporâneas, em perfeita união com a paisagem costeira, inclui grandes janelas envidraçadas que permitem desfrutar ao máximo da iluminação natural. Por outro lado, também a componente da sustentabilidade foi uma prioridade desde a fase inicial do projecto, não apenas no que se refere a sistemas centralizados de produção de águas, como também a ventilação natural, climatização e isolamento térmico, sem esquecer as questões paisagísticas com a inclusão de plantas nativas que promovem a biodiversidade local.

    ““Parque Atlântico” é o segundo projecto do Grupo Legendre em Portugal. O primeiro investimento aconteceu em 2020 com o empreendimento “Antas Build”, no Porto, com uma área útil de 10 mil m2 distribuída em 93 apartamentos, desenvolvido em parceria com a Tecnibuild”, afirma Telmo Carriço, dciretor do Grupo Legendre em Portugal. 

    Além destes dois investimentos, o Grupo prevê lançar novos projectos nas zonas da Grande Lisboa e Grande Porto.

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    Vanguard formaliza parceria com Vhils para transformar Muda num “espaço artístico único”

    Quanto às peças três são esculturas – designadas pelo artista como dioramas – que acompanham a topografia do terreno, proporcionando uma melhor leitura das mesmas. Já para a área adjacente à capela da Muda Reserve, a intervenção proposta envolve a criação de uma grande peça escultórica que se desenvolve por uma área de 800 m2, mas que no conjunto só será visível de uma perspectiva aérea

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    A Vanguard Properties, em parceria com a Câmara Municipal de Grândola e o artista Vhils, assinaram esta sexta-feira, dia 12 de Abril, um memorando de entendimento para a concepção e desenvolvimento de quatro obras artísticas destinadas às áreas públicas do projecto imobiliário Muda Reserve, que serão depois doadas à autarquia. O acordo foi formalizado numa cerimónia que contou com a presença de António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal de Grândola, Alexandre Farto “aka” VHILS e José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties.

    No que às peças diz respeito, três são esculturas – designadas pelo artista como dioramas – que acompanham a topografia do terreno e estão inclinadas para o observador, proporcionando uma melhor leitura das mesmas.

    Como já é habitual, estas figuras representam a pessoa anónima. São “composições trabalhadas pelo artista, que emergem da duna solidificando-se para sempre, representado ninguém, mas, simultaneamente, todos ao mesmo tempo”.

    Já para a área adjacente à capela da Muda Reserve, a intervenção proposta envolve a criação de uma grande peça escultórica que se desenvolve por uma área de 800 m2, permitindo uma experiência ao nível do solo que as pessoas poderão vivenciar de forma directa, mas que no conjunto só será visível de uma perspectiva aérea.

    Segundo a Vanguard Properties, esta iniciativa vem reforçar o “compromisso” com a revitalização da aldeia da Muda e seus habitantes, que alem da componente residencial, irá albergar, ainda, estabelecimentos comerciais, equipamentos lúdicos e desportivos para a comunidade local, bem como a capela anteriormente mencionada e que será projectada pelo reputado arquitecto burquinês Francis Keré, vencedor prémio Pritzker em 2022.

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    Urbanitae fecha operação de 5 M€ para empreendimento turístico no Porto

    Presente em Portugal desde Dezembro de 2023, o  empreendimento Barão Forrester é um dos dois projectos com que a Urbanitae se estreia no mercado português, com 96 apartamentos turísticos no Porto

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    A Urbanitae, plataforma espanhola de crowdfunding imobiliário, concluiu a “maior operação de crowdfunding imobiliário” da história de Portugal até à data. Um total de 1.283 investidores de pequena e média dimensão financiaram com cinco milhões de euros um projecto para a construção e comissionamento de um resort de 96 apartamentos turísticos no Porto.

    “Este é actualmente o montante máximo estabelecido por lei para os modelos de investimento colaborativo”, referem os responsáveis em comunicado.

    O projecto consiste na aquisição de uma antiga fábrica localizada na Rua Barão Forrester, nº 730. O imóvel será totalmente remodelado para acomodar serviços turísticos em regime de aparthotel numa primeira fase e, posteriormente, será arrendado ao operador alemão Numa Group. O promotor imobiliário desta operação é a Caler Real Estate Advisory, que conta com escritórios no Porto, Madrid e Barcelona, e gere, actualmente, oito hotéis, dos quais se destacam o Palácio de Cedofeita e o Vincci Ponte de Ferro, no Porto, que são explorados respectivamente pela One Shot e pela Vincci Hoteles.

    Os investidores da Urbanitae entram na sociedade veículo da operação representando 85% do capital necessário (com montantes a partir de 500 euros), enquanto os restantes 15% são investidos pelo promotor e respectivos investidores. Através de um aumento de capital, juntam-se para levar a cabo não apenas a aquisição do activo e os custos de adaptação dos 3.253 m2 de superfície, como também a sua gestão e venda.

    Presente em Portugal desde Dezembro de 2023, o  empreendimento Barão Forrester é um dos dois projectos com que a Urbanitae se estreia no mercado português. O segundo projecto, denominado “Paulo Duque”, consiste no desenvolvimento de um edifício com seis apartamentos na Cruz Quebrada, em Oeiras. Neste caso, a plataforma já reuniu 277 investidores, que participam na operação com 1.010.000€.

    Um terceiro projecto está, também, previsto para Lisboa, no nº6 na Rua Alexandre Herculano, e para o qual vai abrir financiamento.

    Em Portugal, a Urbanitae é liderada por Simão Cruz, um profissional que passou pelo Grupo Martifer, Agrikolage e, mais recentemente, a plataforma de crowdfunding Crowdestate.eu.

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    Coldwell Banker reforça na zona da Grande Lisboa

    A imobiliária reforça a sua presença no mercado da Grande Lisboa com a abertura de duas novas agências e que respondem à crescente procura que se tem vindo a registar em cidades próximas da capital

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    Dados divulgados em Março pelo Confidencial Imobiliário revelam que Loures foi o concelho que mais se destacou no último ano em termos de promoção imobiliária, registando, em 2023, um forte crescimento na carteira de novos projectos residenciais com pedidos de licenciamento, e que Almada se tornou numa nova aposta dos promotores imobiliários.

    A abertura destas duas novas agências, situadas na Parede e na Amadora, surgem depois de um “upgrade”, no início deste ano, de uma agência em Alverca.

    Na Parede e Amadora a Coldwell Banker irá operar no mercado regular, como parte de uma expansão estratégica para responder à procura existente nestas zonas e face ao potencial de valorização demonstrado. A Coldwell Banker responde, assim, às tendências de crescimento do mercado imobiliário na zona da Grande Lisboa.

    Estas duas aberturas elevam o número de agências da Coldwell Banker, em Portugal, para 12 e significam também que atingiu, no primeiro trimestre de 2024, 50% dos objectivos que tinha em termos de abertura de novas agências para este ano.

    “Estamos extremamente satisfeitos em anunciar que alcançamos metade do nosso objectivo de expansão e com um foco particular em zonas periféricas, onde se regista uma procura crescente e com um elevado potencial de valorização”, afirmou Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker. “O que era considerado periferia há alguns anos, hoje é uma alternativa viável e atractiva para a compra de casa. Os novos contextos laborais, onde se valoriza a flexibilidade e a possibilidade de trabalho remoto, assim com uma nova apreciação do valor que investimos em habitação levaram a esta mudança de paradigma. Estas zonas estão altamente conectadas e situam-se a apenas 10/15 minutos dos centros urbanos, combinando conveniência com qualidade de vida”, conclui Frederico Abecassis.

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    APPII enaltece IVA a 6% para habitação própria

    Promotores e investidores imobiliários consideram que as medidas apresentadas pelo Governo respondem, em parte, às revindicações antigas do sector, que acreditam ser vitais para dar início à resolução da crise da habitação em Portugal

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    Promotores e investidores enaltecem as medidas inscritas no programa do XXIV Governo Constitucional, apresentado ontem, que vêem fazer face à crise da habitação em Portugal, concretamente a criação de um regime excepcional e temporário consubstanciado na “redução substancial ou eliminação de taxas de urbanização, edificação, utilização e ocupação e da aplicação de IVA à taxa mínima de 6% nas obras e serviços de construção e reabilitação e alargamento da dedutibilidade”.

    Em comunicado a Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários, APPI, “enaltece estas medidas, já há muito revindicadas por si e pelo sector, esperando agora que o Governo as implemente de forma célere e que faça cumprir e que as restantes medidas apresentadas no programa eleitoral, para assim se dar início à verdadeira crise habitacional que se vive em Portugal na última década”, considera.

    “Ficamos muito satisfeitos em constatar que a mais importante das medidas revindicadas pelo sector foi agora incluída no programa de governo, a baixa do IVA para a habitação acessível. Consideramos que este é um passo fundamental para responder à crise na habitação, contudo importa referir que só um esforço conjunto para levar mais construção a todos os portugueses – onde se incluí o licenciamento mais célere e a tão importante estabilidade fiscal – podem efectivamente dar um amplo contributo para a resolução do problema de habitação no nosso país”, afirma em comunicado Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.

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    Grupo Endutex avança com obra em Guimarães para habitação, comércio e serviços

    Fruto de um investimento de 2,5 M€, o terreno de 110 mil m2 irá receber habitação, espaços dedicados a comércio, restauração e serviços e ainda uma zona com mais de 64 mil m2 de área verde

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    Localizado no centro de Guimarães, no Monte do Cavalinho, situado na freguesia de Urgezes, com uma área de quase 110 mil metros quadrados, o mais recente projecto urbanístico do Grupo Endutex irá contemplar habitação, comércio, serviços e um amplo espaço verde. A primeira fase da obra arranca este mês.

    Fruto de um investimento de 2,5 milhões de euros, o terreno de 110 mil metros quadrados irá receber habitação, espaços dedicados a comércio, restauração e serviços e ainda uma zona com mais de 64 mil metros quadrados (m2) de área verde.

    “Guimarães é uma cidade que conhecemos bem e esta localização é excepcional. Além de ser muito próxima do centro da cidade, fica junto à estação de comboios, tem vistas únicas e uma óptima acessibilidade. O projecto é de baixa densidade, tem infraestruturas actuais, conta com um amplo espaço verde. A diversidade de funções fará desta zona uma nova centralidade e não apenas um dormitório”, avança André Ferreira, administrador do Grupo Endutex.

    A primeira fase de obra arranca em Abril e terá a duração de nove meses, é inteiramente dedicada ao loteamento do terreno, com a construção de estradas, passeios e parques de estacionamento e todas as infraestruturas necessárias. Posteriormente serão executados os 10 lotes licenciados, onde se inclui dois destinados à restauração, três para serviços e cinco de habitação.

    Ainda sem uma data de conclusão prevista, o projecto urbanístico destina-se a vários públicos, desde “profissionais que valorizem a proximidade com a estação de caminhos de ferro, estudantes que valorizem proximidade aos polos universitários ou famílias que valorizem proximidade com a natureza são apenas alguns exemplos”.

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