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    Odeon Properties com interesse em residências de estudantes e segunda habitação

    Foi a paixão pelo antigo cinema Odeon que deu origem ao nome da empresa de Jorge Capelo e Julien Dufour. Agora, quase cinco anos depois, vão iniciar as obras de um dos mais icónicos edifícios no centro histórico de Lisboa. Manter a “alma” dos edifícios que reabilitam é o principal objectivo, cujo investimento já ronda os 20 milhões de euros

    Cidália Lopes
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    Odeon Properties com interesse em residências de estudantes e segunda habitação

    Foi a paixão pelo antigo cinema Odeon que deu origem ao nome da empresa de Jorge Capelo e Julien Dufour. Agora, quase cinco anos depois, vão iniciar as obras de um dos mais icónicos edifícios no centro histórico de Lisboa. Manter a “alma” dos edifícios que reabilitam é o principal objectivo, cujo investimento já ronda os 20 milhões de euros

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    Em entrevista ao CONSTRUIR, os promotores Jorge Capelo e Julien Dufour, ambos managing partners da Odeon Properties, falam da paixão pela reabilitação e da aposta nas residências de estudantes e co-living, mas também no segmento de segunda habitação, onde existe a oportunidade de criar projectos 100% sustentáveis.

    Texto: Cidália Lopes

    Como surgiu a empresa e a parceria com o Julien Dufour?

    Há cerca de quatro anos, em 2014, eu trabalhava num private office nacional e num dos edifícios que estávamos a desenvolver nessa altura na empresa anterior decidimos vender e um dos compradores era, exactamente, o Julien Dufour. Acabamos por desenvolver uma relação pessoal e passado uns tempos vimos que tínhamos interesses comuns e que a nossa visão era mais ou menos a mesma e para o mesmo tipo de projectos que queríamos desenvolver. E decidimos lançarmo-nos nesta aventura.

    Qual foi o projecto que deu início à empresa?

    Foi precisamente o Odeon. Numa das nossas conversas vimos que tínhamos ambos interesse num imóvel, do qual gostávamos muito que era precisamente o antigo cinema, que já se encontrava fechado há mais de 20 anos, Como tínhamos mais ou menos a mesma visão reunimos com o proprietário, mas, na altura, o edifício já estava praticamente vendido a um investidores estrangeiros. Não conseguindo comprar o edifício nessa altura, decidimos ficar com o nome e dai nasceu a Odeon Properties.

    E o que é que vos chamou mais a atenção naquele edifício?

    À primeira vista diria que é a arquitectura com aquela mistura de estilos e com os traços art déco nas varandas, mas quando se entra é que sente uma mística muito própria uma aura, em particular quando se entra pela zona da “boca de cena”. Embora muito degradado é perfeitamente visível onde era o palco, as cortinas, as varandas interiores. E foi precisamente essa magnitude, essa imponência que nos despertou a atenção.

    Mas nunca esqueceram o Odeon?

    Nunca esquecemos, é verdade…

    Mas entretanto avançaram com outros projectos…

    Sim, o nosso primeiro empreendimento foi o Ferragial, entre o Chiado e o Cais do Sodré, e que tem duas frentes. Trata-se de um investimento feito, ainda, em plena crise, e por isso optamos por criar ali o conceito de estúdios para responder à procura do mercado. Embora também tenha dois duplex maiores, um com 121 m2 e outro com 127 m2, no topo do edifício. Foi aliás, a partir, destes dois apartamentos, que depois decidimos investir no projecto seguinte, já direccionado para habitação própria.

    A vossa estratégia foi desde o início desenvolver projecto na área da reabilitação e direccionados para o alojamento local?

    Nessa altura, ainda em tempos de crise, a estratégia foi fazer um produto com o mínimo de risco e que fosse atractivo. Achamos que ao fazer alojamento local estávamos a atingir diferentes tipos de mercado, não só estrangeiros que já apareciam para comprar apartamentos , mas também os portugueses que tinham um Pocket Money de 200 ou 300 mil euros e que tinham algum receio de ter o dinheiro no banco e começaram a investir no imobiliário.

    E qual foi o projecto seguinte?

    O Flores 45, também no Chiado. Trata-se de um edifício com fachada pombalina, na Rua das Flores que tem um restaurante por baixo, o By The Way. Mas neste caso já é para outro tipo de mercado, com tipologias T2 com cerca de 150 m2. Não só para famílias mas também para quem procure um outro tipo de condições e conforto.

    Este projecto, o Flores 45, também foi feito a pensar no arrendamento?

    Não tanto. Este projecto tem cerca de um ano de diferença do anterior e o mercado já estava um pouco diferente. Foi pensado mais na óptica do estrangeiro que procurava Lisboa para residir e não para estadias de curta duração.

    Quando é que se começou a verificar essa mudança?

    A partir do inicio de 2015, em particular, com a aprovação de alguns benefícios fiscais que vieram tornar mais atractivo o mercado português, como é o caso dos 10 anos sem impostos e foi mais nesse sentido que entendemos que este também seria um produto que não acarretaria grande risco para o mercado.

    Que projecto têm actualmente em desenvolvimento?

    Temos o Arrábida Residence e, que tal como o nome indica, situa-se na rua da Arrábida, também direcionado para famílias, com 10 apartamentos de tipologias T3 e 150 m2. Este empreendimento tem uma particularidade muito interessante que é o facto de ter uma moradia dentro do lote. No fundo, este projecto situa-se onde anteriormente funcionava uma unidade fabril –  a fábrica Aveirense – e aquele espaço seriam os balneários que recuperamos para habitação. A fachada tem diferentes alturas e na sua globalidade relembra aqueles edifícios do arquitecto Pardal Monteiro do tempo do Estado Novo e nós quisemos devolver essa importância. Também abdicamos do primeiro andar para dar um duplo pé direito à entrada, para dignificar não só o imóvel mas também os apartamentos. O empreendimento está agora a iniciar a sua construção, embora já esteja vendido na totalidade.

    Os vossos projectos remetem normalmente para a história do edifício. Existe essa preocupação?

    Sim, esse é um traço comum aos nossos projectos.  Como sabe em Lisboa é obrigatório manter as fachadas, mas mesmo quando é preciso demolir e fazer construção nova, nós gostamos sempre de construir de forma a ir buscar a história ou os traços do edifício. No fundo manter a alma do edifício. Por exemplo, no Arrábida, resolvemos, em conjunto com  arquitecto, introduzir algumas texturas para dar um aspecto fabril, nomeadamente os tectos em microcimento, as paredes forradas com umas ripas de pinho, as zonas comuns em betão à vista, mantendo alguma das pedras que já existiam e incorporar no projecto novo.

    Até à data qual foi o montante investido nos vossos projectos?

    Entre aquisições e custos de desenvolvimento dos projectos, já com os gastos calculados para o Odeon, diria que estamos a falar de quase 20 millhões de euros.

    Os vossos projectos estão muito ligados a Lisboa e ao centro histórico. Há alguma outra localização que gostassem de investir?

    Na minha opinião o imobiliário está muito ligado aos afectos e por isso, quando viajo, apercebo-me de outros locais onde gostaria de desenvolver projectos, em particular, cidades de dimensões mais pequenas que estão também a ganhar projecção e onde vejo que se podem desenvolver alguns nichos de mercado. Mas, a verdade, é que para este tipo de segmento estamos focados apenas em Lisboa.

    Falávamos há pouco do Odeon. Retomando, conte-me então como surgiu a oportunidade de investir neste edifício?

    O Odeon, tal como muitos outros projectos, não avançou dado a falta de financiamento que se verificou com a crise financeira. E um dia, o Julien recebe um telefonema de um dos proprietários, que tínhamos conhecido alguns meses antes, a dizer-nos que o anterior interessado não tinha conseguido fazer a aquisição e que esta era a nossa oportunidade. No dia seguinte reunimos e vimos que ainda tínhamos condições para avançar com a proposta e a partir daí foi fácil.

    Neste momento em que fase está o projecto?

    O projecto já foi aprovado e vamos iniciar a construção em breve. Foi feito um trabalho muito intenso em conjunto com a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) e a Câmara Municipal de Lisboa por forma a corresponder o projecto a um conjunto de indicações.

    Existiram muitas imposições?

    Houve algumas imposições mas nós nunca as vimos dessa forma. Quando começamos a pensar o projecto com o arquitecto, o Samuel Torres Carvalho, o nosso ponto de partida foi “como é que vamos  manter aquilo que são as características básicas do imóvel”. E a partir dai começou a nascer o projecto, que irá permitir oferecer à cidade aquilo que gostamos de chamar um “restaurante – teatro” ao mantermos toda a “boca de cena” existente no seu interior e as mezzanines e os balcões lateriais. Qualquer pessoa que visite o Lisboa poderá sentir e reviver aquilo que foi o Odeon no passado.

    E relativamente à componente da habitação?

    Para a habitação estão contemplados 10 apartamentos.

    Para quando o arranque das obras?

    Início das obras está previsto para daqui a poucas semanas e a sua conclusão para meados de 2020.

    E em termos de investidores o mercado ainda responde favoravelmente a este tipo de produtos, pese embora o aumento dos preços por metro quadrado?

    Responde muito bem. Por enquanto os projectos ainda são sustentáveis. Lisboa encontra-se num ponto de confluência em que tudo o que é mau no estrangeiro parece ajudar a cidade. Infelizmente é a realidade. Em função da instabilidade que existe no Médio Oriente temos mais turismo, temos mais pessoas que costumavam comprar em Espanha, França ou no Norte de África, nas antigas colónias, e deixaram de comprar. Temos também muitos turcos e brasileiros a procurarem residência em Lisboa, porque acaba por ser também uma forma de conseguirem entrar e sair da Europa, assim como franceses e escandinavos.

    E os portugueses?

    O mercado nacional tem crescido, equivale já a cerca de 40% a 50% das aquisições, e tentamos sempre que assim seja. Outra das nossas estratégias é colocar os preços sempre em linha com o que se pratica no mercado nacional.

    Ainda em relação ao alojamento local, considera que é necessário regular e legislar?

    Considero que o mercado neste momento está numa fase de maior maturidade e que tem a oportunidade de se profissionalizar. Ou seja, se se mantiver o alojamento local como um sector importante para a economia acredito que vários Fundos especializados nestes tipo de produtos gostariam de apostar em Portugal para gerir portfólios na ordem dos 200 ou 300 apartamentos como já é feito no estrangeiro. E este é o desafio que o Governo e as entidades que trabalham neste mercado têm à sua frente.

    Concorda com a intenção de criar, em Lisboa, um sistema de cotas para equilibrar aquilo que é habitação e alojamento local?

    Não tenho uma opinião muito formada sobre isso. Mas claro que se me disser que vive num prédio com 10 apartamentos e onde só o seu é de habitação e todos os outros serão para turismo é claro que incomoda e que cria um confronto que é necessário regular. Agora regular não é restringir ao ponto do mercado perder interesse e claro que é desafio. É um sector que tem algum risco politico e fiscal. A verdade é que é óptimo para a cidade e para o País. As pessoas focam-se muito na cidade de Lisboa, mas o alojamento local fez crescer o turismo em cidades secundarias e até aldeias que hoje vivem desse turismo.

    Além da habitação há algum outro sector que gostassem também de investir?

    Ao contrário do alojamento local, um mercado que já está muito maduro, existe um trabalho por desenvolver no que diz respeito às residências para estudantes e ao co-living. Estamos atentos às oportunidades que podem surgir neste sector.

    E em que localizações?

    Como sabe tanto a Universidade Nova de Lisboa como a Universidade Católica tem apostado na linha de Cascais para desenvolver outros polos de ensino. Mas também Almada que tem um polo universitário muito interessante e a oferta existente é o típico quarto arrendado. Acho que existe ainda um percurso muito grande a desenvolver nesta área, nomeadamente pela própria diversidade que este segmento apresenta. Ou seja, se for um estudante nacional tem um tipo de necessidades que já são diferentes de um estudante Erasmus ou um estudante de Mestrado e os produtos que actualmente existem não fazem esta distinção e por isso é preciso criar produtos adequados às diferentes realidades.

    Daqui a 10 anos que tipo de produtos é que gostariam desenvolver?

    A nossa intenção, e para a qual já trabalhamos, é criar projectos que sejam 100% eficientes energeticamente. Não têm que ser grandes ou pequenos, mas que deixassem uma pegada completamente neutra. Esse é um objectivo. Nos projectos que já desenvolvemos tentamos sempre ser o mais eficientes possível, mas ainda existem muitas restrições no que diz respeito ao desenvolvimento de projectos no centro histórico de Lisboa. Por exemplo, os telhados têm que estar à vista e por isso não é fácil a colocação de painéis fotovoltaicos. Existe também aquela questão da serventia de vista e o de manter as fachadas. E muito difícil mesmo adaptar um edifício antigo, pombalino a uma categoria A+ ou A+ +mantendo a fachada, mais exigente.

    De que forma pretendem alcançar esse objectivo, dado que os vossos projectos são em zonas históricas?

    Pensamos que passará pelo desenvolvimento de projectos para segunda habitação fora de Lisboa. Projectos novos, construídos de raíz e que nos possibilitaria que fossem 100% eficientes. Julgamos que é um mercado que está em vias de crescer novamente. Se aparecesse um terreno em Lisboa que nos permitisse desenvolver este tipo de projecto seria o ideal. Mas existem outras zonas com muito potencial como é o caso de Alcácer do Sal, Comporta e todo o Litoral Alentejano onde temos a oportunidade de desenvolver projectos totalmente sustentáveis e manter a natureza como ela está, mas também a zona do Oeste, que historicamente é muito forte neste mercado.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

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    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

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    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

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    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

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    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

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    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

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    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

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    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

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    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

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    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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