FEPICOP reclama relançamento do investimento público como prioridade
Segundo a Federação, “a recuperação sustentada do sector da Construção pressupõe o relançamento do investimento público em infraestruturas, um aspecto crucial que ganha relevância acrescida no momento em que se inicia a discussão pública sobre o Plano Nacional de Investimento 2030
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Pese os indicadores positivos apresentados nos primeiros meses de 2018 no que respeita à Construção, a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas alerta para a discrepância ainda evidente entre os contributos da iniciativa privada e da iniciativa pública, “com os indicadores disponíveis a apontarem para um contributo bem mais positivo do sector privado”.
A organização, liderada por Ricardo Pedrosa Gomes, sublinha o crescimento (0,1%) ao nível do emprego na construção, diminuição do número de desempregados da construção inscritos nos centros de emprego (26%), e até mesmo o crescimento do consumo de cimento até Maio, na ordem dos 2,9%.
Também os valores das contas nacionais trimestrais relativos ao primeiro trimestre de 2018 confirmam a evolução positiva da actividade da Construção, com crescimentos de 2,3% do investimento em construção e de 0,8% do VAB do Sector.
Contudo, revela a FEPICOP em comunicado, enquanto a evolução dos indicadores associados à construção privada, nomeadamente, número de fogos habitacionais licenciados e respectiva área de construção e área de construção de edifícios não residenciais, tem registado taxas de crescimento superiores a 38%, no primeiro caso, e a 9%, no segundo, a evolução dos dados do mercado das obras públicas tem-se revelado “decepcionante”. A FEPICOP assinala o valor dos anúncios de empreitadas de obras públicas, a cair 8% em termos homólogos, até maio, e o montante total dos contratos de empreitadas celebrados a crescerem menos de 5%, no mesmo período.
O número de novos fogos habitacionais licenciados até Abril ultrapassou já os 6,1 mil (+38% do que no período homólogo de 2017) e a respectiva área de construção ascendeu a 1,4 milhões de m2, mais 396 mil m2 do que em igual período de 2017.
Segundo a Federação, “a recuperação sustentada do sector da Construção pressupõe o relançamento do investimento público em infraestruturas, um aspecto crucial que ganha relevância acrescida no momento em que se inicia a discussão pública sobre o Plano Nacional de Investimento 2030 (PNI 2030)”.