Conferência ‘Visão Integrada da Reabilitação’ dá a conhecer caso de edifício na Rodrigo da Fonseca
A sessão irá decorrer esta sexta-feira, dia 24, no Auditório da sede da OE e conta com a apresentação de um caso prático pelo engenheiro João Appleton
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O Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Civil, em colaboração com a Coordenação do Curso de Pós-graduação em Construção e Reabilitação Sustentável da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa ,promove esta sexta-feira, dia 24 de Janeiro, a 3ª Conferência subordinada ao tema “Visão Integrada da Reabilitação”. A sessão, na qual será dado a conhecer o caso da reabilitação de um edifício na Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa, apresentado pelo engenheiro João Appleton, irá ter início pelas 17h00, no Auditório da sede da Região Sul da Ordem dos Engenheiros (OE).
A estrutura que serve de base a esta conferência foi construída no início do século XX, inserida no plano de urbanização do Parque da Liberdade. No entanto, desde cedo se verificaram deficiências estruturais de natureza diversa, que obrigaram ao reforço das estruturas originais de alvenaria e madeira. Numa das muitas revoltas que ocorreram em Lisboa antes e após o golpe de estado de 1926, a parede de empena norte foi bombardeada por um obus.
Já em pleno século XXI, foi objecto de um projecto de reabilitação profunda, onde se procedeu à sua recuperação estrutural, designadamente sísmica, à reorganização de espaços interiores e à reparação e restauro de grande parte de pavimentos, tectos e paredes. Quando a obra já se encontrava estruturalmente concluída e em fase de acabamentos, um incêndio noturno destruiu o interior do edifício acima do primeiro piso e danificou os paramentos interiores das paredes exteriores de alvenaria.
A vontade dos proprietários, aliada ao esforço de projectistas e construtores, permitiram que o edifício “renascesse”, agora segundo novos princípios e conceitos. O aço e o betão substituíram a madeira e a alvenaria, mas foi possível manter o espírito do espaço através da recuperação das fachadas, da própria organização espacial e da integração de elementos pré-existentes no novo edifício, memórias que foi possível salvaguardar.