Gonçalo Byrne é candidato à Ordem dos Arquitectos
Byrne assegura ter recebido “um apoio bastante transversal a vários níveis da profissão, com uma representação geracional total, desde os mais novos até à minha geração e à geração mais velha”
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Gonçalo Byrne vai apresentar a sua candidatura à presidência da Ordem dos Arquitectos, perfilando-se assim como primeiro candidato confirmado na corrida ao cargo até agora ocupado por José Manuel Pedreirinho.
A noticia é confirmada pelo próprio ao jornal Público, assegurando que é sua intenção apresentar nomes para as sete secções regionais. O acto está agendado para o próximo dia 15 de Maio.
Ao Público, o autor do Museu do Dinheiro, pelo qual foi distinguido com o Prémio Valmor em 2014, e do Teatro Thalia, juntamente com com Patrícia Barbas e Diogo Lopes, assegura ter recebido “um apoio bastante transversal a vários níveis da profissão, com uma representação geracional total, desde os mais novos até à minha geração e à geração mais velha”.
“Temos de trabalhar para o reconhecimento generalizado de uma profissão que gera riqueza para toda a gente, para o processo de cidadania e também para os investidores”, acrescenta Gonçalo Byrne, que promete igualmente “dar atenção é o papel da arquitectura na questão da sustentabilidade do planeta e na maneira de reagir às alterações climáticas”.
Juntamente com Siza Vieira, Souto de Moura, Carrilho da Graça ou Helena Roseta, entre outros, Gonçalo Byrne foi subscritor de uma carta aberta, em Janeiro deste ano, onde era feita uma análise crítica ao rumo da Ordem, nomeadamente uma contundente posição pela indefinição relativa à futura estrutura orgânica da organização. “Estas incertezas são geradoras de um profundo mal-estar”, argumentavam, considerando que “fazer depender o calendário eleitoral da potencial existência de novas secções regionais obriga a que o processo de instalação destas estruturas se faça sob a pressão de um acto eleitoral iminente, criando uma conjuntura que pode vir a ser pouco recomendável para a sua sólida implantação e representatividade”. “O adiamento sine die do acto eleitoral cria um precedente insustentável para uma associação pública que tem como principal fim a defesa pelo direito à arquitectura e que é representativa de todos os que exercem a profissão de arquitecto. A perpetuação de órgãos em exercício para além do limite temporal dos mandatos é uma usurpação de poderes incompatível com o regime democrático”, lê-se ainda no documento.