Transacções de NPL na Ibéria estabiliza em torno dos 30 MM€
A projecção é apresentada pela Prime Yield no estudo “Keep an Eye on the NPL & REO Markets”, focado em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil
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As transacções do crédito mal parado (NLP na nomenclatura em inglês) na Ibéria estabilizou nos 30 mil milhões de euros em 2019, de acordo com a Prime Yield. A projecção é apresentada no mais recente estudo da empresa, que faz parte da Gloval, para este mercado, “Keep an Eye on the NPL & REO Markets”, focado em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil.
“Os players de todo o mundo olham para estas carteiras de dívida como uma oportunidade interessante de investimento, numa altura em que, apesar das boas perspectivas económicas e dos avanços feitos, muitos países continuam a ter elevados stocks de NPL para resolver no seu sistema financeiro. Para países europeus como Portugal, Espanha e Grécia, ou o Brasil, na América Latina, a resolução desses problemas continua a ser urgente e ainda há muito por fazer. Por isso, desenvolvemos um estudo com um olhar específico sobre cada um destes mercados, com a noção de que se encontram em fases diferentes de maturidade e que, por isso, geram oportunidades diferentes para perfis de risco também diferenciados. O estudo quer, assim, disponibilizar uma ferramenta de valor acrescentado para quem pretende estar bem posicionado no competitivo mercado de NPL”, diz Nelson Rêgo, director geral da Prime Yield e responsável pelos serviços de avaliação de portefólios da Gloval.
O mercado português representa 27% deste volume, estabilizando as vendas num patamar de oito mil milhões de euros, um máximo atingido pela primeira vez o ano passado e agora repetido. Espanha contribui com 73% do investimento em NPL neste território, mas, ao contrário de Portugal, registou uma descida no volume de vendas para cerca de 22 mil milhões de euros. Isto significa que o mercado espanhol está agora a consolidar-se neste patamar, depois de transaccionar num pico excepcional de 60 mil milhões de euros em 2018. Quanto a 2020, a Prime Yield espera que ambos os mercados sigam a tendência de forte actividade de 2019.