Covid-19: Associação Empresarial de Coimbra reclama medidas de apoio à Construção
Segundo a NERC, são precisas “medidas extraordinárias” de apoio face à COVID-19, estimando que a suspensão das obras terá um impacto directo de 493 milhões de euros na tesouraria das empresas e gerará uma “crise de liquidez imediata”
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A Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) entende que deverá ser criada uma linha de apoio para os sectores da Construção e Imobiliário respondendo aos seus requisitos específicos, salvaguardando assim a continuidade da sua função essencial de suporte à economia e de modo a evitar o encerramento das suas empresas e despedimentos em massa.
Os sectores ligados à Construção nos últimos anos tem sido um dos motores que possibilitaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a melhoria da economia portuguesa. Actualmente o sector emprega directamente mais de 300 mil trabalhadores e representa 17,4% do PIB, estendendo o impacto da sua actividade a todos os outros sectores, realçando aqui o seu próprio papel em várias das medidas necessárias ao combate à pandemia-
São precisas “medidas extraordinárias” de apoio face à COVID-19, estimando que a suspensão das obras terá um impacto directo de 493 milhões de euros na tesouraria das empresas e gerará uma “crise de liquidez imediata”.
Além disso e preciso medidas de apoio aos sectores que funcionam como fornecedores e clientes deste sector como as empresas de renovação e reabilitação, os serviços vários de fornecimento de bens e serviço, o comércio de materiais de construção, o sector Imobiliário e todas as empresas que entram na cadeia de fornecedores do sector da Construção e afins.
A actividade das empresas de construção é paga apenas pelos serviços que realiza, não comercializa ‘stocks’, nem pode colocar os trabalhadores em teletrabalho”, pelo que “o efeito da crise se reflecte directamente na tesouraria deste tecido empresarial criando por si uma nova realidade transversal a toda a sociedade.