Vagos: Autarquia lança concurso para recuperação do Palacete Valdemouro
Actualmente, a oferta de espaços culturais em Vagos está limitada aos 170 lugares do Centro de Educação e Recreio, edifício inaugurado durante a passagem de Pedro Santana Lopes pela Secretaria de Estado da Cultura
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A Câmara de Vagos acaba de lançar concurso com vista à execução dos trabalhos de reabilitação do Palacete do Visconde de Valdemouro, antigo edifício dos Paços do Concelho, um investimento estimado em 3,5 milhões de euros.
Apesar de há muito ter sido anunciado, só agora o município avança para a definição de quem executa a empreitada que vai permitir “a transformação do edifício no espaço cultural de referência do concelho de Vagos”.
A grande novidade da empreitada de reabilitação será a construção de um anfiteatro com capacidade para 360 pessoas e uma profundidade de palco capaz de receber os mais variados espetáculos.
Actualmente, a oferta de espaços culturais em Vagos está limitada aos 170 lugares do Centro de Educação e Recreio, edifício inaugurado durante a passagem de Pedro Santana Lopes pela Secretaria de Estado da Cultura.
“O palco do Centro é muito pequeno, o que impede a apresentação de espetáculos de algum impacto”, refere Silvério Regalado.
O autarca refere que o prazo de execução da obra será de 730 dias, de acordo com o caderno de encargos do concurso público da empreitada de reabilitação, aprovado por unanimidade pelo executivo municipal.
“Se tudo correr dentro dos prazos, contamos dar por concluída a reabilitação ainda em 2022”, vaticina Regalado.
Mandado construir pelo Visconde de Valdemouro, um lisboeta que se instalou em Vagos no início do século XX, o palacete passou para as mãos do município em 1925, aí tendo funcionado ao longo dos tempos os Paços do Concelho, a escola de Vagos e diversos serviços municipais.
Em 2005, a Câmara transferiu-se para as instalações da antiga escola secundária local, ficando o palacete reservado para sessões protocolares e reuniões da Assembleia Municipal.