Câmara de Gaia lança concurso para projecto do Museu-Ambiente
Para a Câmara de Gaia, “o risco de total degradação que corre e que poderia levar à sua destruição e desaparecimento”, torna mais premente a necessidade de “salvar este valioso património”, descreve a autarquia no caderno de encargos da requalificação
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A Câmara de Gaia está a promover um concurso público com vista à concepção do projecto do do Gaia Museu-Ambiente, enquadrado na intenção municipal de reabilitar os pontos nevrálgicos do centro da cidade, que contêm um especial potencial em termos de uso e de referência no espaço urbano. Promovido pelo município nortenho, conta com a Assessoria Técnica do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos, e tem como finalidade a concepção de um novo museu para a cidade de Gaia.
As visitas ao local de intervenção encontram-se sujeitas a marcação prévia e decorrerão nos dias 15, 16 e 17, das 9 às 12h30 e das 14 às 17 horas.
Às visitas seguir-se-á uma fase de recepção de eventuais pedidos de esclarecimento, até 28 de Julho, devendo as respostas aos mesmos ser enviadas até ao dia 6 de Setembro. Por fim, os trabalhos podem ser enviados até às 17 horas do dia 16 de Outubro. Podem apresentar trabalhos de concepção enquanto concorrentes, os arquitectos, profissionais independentes ou empresários em nome individual, com inscrição em vigor na Ordem dos Arquitectos, as pessoas colectivas ou agrupamentos de pessoas singulares ou colectivas cujo objecto social abranja aGaia Museu-Ambiente actividade de elaboração de estudos e/ou projectos de arquitectura e as sociedades profissionais de arquitectos com inscrição em vigor na Ordem dos Arquitectos.
Todas as participações são anónimas e, no final, será atribuído um prémio de trinta mil euros ao primeiro classificado, assim como vinte mil euros para todos os concorrentes admitidos, num total de 2.500€ por concorrente. O Museu vai nascer no terreno da Antiga Fábrica de Cerâmica das Devesas, com uma área de 13.500 m2, que a autarquia decidiu adquirir, não só para a criação de um novo polo e circuito integrado de desenvolvimento cultural, de lazer e fruição pública, como também para a preservação do carácter histórico do local.
Para a Câmara de Gaia, “o risco de total degradação que corre e que poderia levar à sua destruição e desaparecimento”, torna mais premente a necessidade de “salvar este valioso património”, descreve a autarquia no caderno de encargos da requalificação.
O documento prevê que o Gaia Museu-Ambiente vá dispor de cinco salas para exposições permanentes e temporárias. Cada sala vai corresponder a um tema, com um mini laboratório interactivo na Sala 1, a representação das alterações climáticas na sala 2, a história e o futuro das actividades tradicionais de Gaia na Sala 3 e as duas salas adicionais dedicadas à fotografia e ao audiovisual, com recurso a equipamentos 4D para projecção em realidade aumentada de imagens e vídeos em 360º.
O projecto contempla ainda um restaurante e cafetaria, que devem servir de apoio à população em geral mesmo quando o museu se encontrar encerrado. Está previsto também a existência de uma loja multifuncional, com livraria, sala de leitura e de vídeo. Ambos os espaços devem estar abertos para o exterior, que será ajardinado.
O novo museu vai ter ainda um auditório polivalente, com 400 lugares destinado à realização de conferências, seminários, palestras, projecção de filmes, espectáculos e actividades lúdicas diversas e um parque de estacionamento para 600 lugares, que deverá funcionar mesmo com o Museu encerrado.
A intenção da Câmara de Gaia é integrar o novo museu no circuito do património cultural da cidade, que engloba o futuro Centro de Congressos (a construir a poente da Rua de General Torres) e os outros já existentes como o Corpus Christi, os armazéns do Vinho do Porto, a Casa Barbot, ou a Casa Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo.