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    Arquitectura

    Savills desenvolve projecto e obra para a Iberdrola

    Com 850 m2 de área, o novo escritório da empresa localiza-se no 3º piso do edifício Meridiano, no Parque das Nações

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    O novo escritório da empresa Iberdrola, especialista no sector energético localiza-se no terceiro piso do edifício Meridiano, no Parque das Nações. Os 850 m2 de área contaram com projecto e execução do departamento de arquitectura da Savills Portugal.

    “A Iberdrola tem um acordo com a Savills em Espanha e fomos contactados para desenvolver este projecto no seu novo escritório em Lisboa. O nosso objectivo foi sempre desenvolver um projecto com a imagem corporativa e todos os standarts de imagem da marca. Para a Savills é muito entusiasmante fazer parte de um projecto de uma das maiores empresas de energia do mundo”, comenta Pedro Gomes, arquitecto da Savills Portugal, responsável pelo projecto.

    A Savills foi responsável pela execução de todo o projecto de arquitectura e especialidades, assessorando a marca durante o lançamento de concurso de empreitada, ganhando a execução de obra. Esta obra arrancou em plena fase de confinamento devido à pandemia, cumprindo todas as normas e procedimentos exigidos pelas autoridades de saúde, de modo a garantir o novo espaço finalizado na data definida.

    “A Iberdrola encontra-se num momento de franco crescimento em Portugal, logo o novo espaço de trabalho é essencial para esse esforço de expansão. A imagem do escritório de Lisboa encontra-se em perfeita harmonia com os valores e princípios da Iberdrola: reflecte o nosso compromisso férreo com o ambiente, com a transição energética e com os objectivos de desenvolvimento mundial que apoiamos. Além disso, criou-se um espaço de trabalho amplo e confortável, que favorece o trabalho em equipa. Não menos importante, a forma como o espaço foi organizado potencia a luz única de Lisboa”, refere Carla Costa, directora geral da Iberdrola em Portugal.

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    @Fernando Guerra

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    Gulbenkian: Novo Centro de Arte Moderna abre portas a 21 de Setembro

    O programa da inauguração reflecte o novo CAM, que ganhou cerca de 900 m2 de novas áreas expositivas, como um espaço aberto à comunidade e uma programação de live arts, com nomes internacionais e nacionais que marcam a cena artística

    Exposições, performances, música, conversas, maratonas fotográficas, oficinas, e outras iniciativas de entrada livre vão marcar a festa de abertura do novo Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, após uma ampla renovação projectada pelo arquitecto Kengo Kuma, em harmonia com o novo jardim desenhado pelo paisagista Vladimir Djurovic.

    O programa reflecte o novo CAM como um espaço multidisciplinar     aberto à comunidade, apresentando várias exposições em simultâneo — o edifício ganhou cerca de 900 m2 de novas áreas expositivas— e uma programação de live arts, com nomes internacionais e nacionais que marcam a cena artística contemporânea. Haverá também actividades e visitas para dar a conhecer os novos espaços, as exposições e as obras da colecção.

    Em 2005, a Fundação Gulbenkian adquiriu dois hectares de jardim contíguos ao seu amplo parque desenhado, no final da década de 1960, por Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto. Em 2019, abriu um concurso internacional, por convite, para a apresentação de projectos que repensassem a relação do edifício do CAM com o novo jardim, dotando-o de novas valências e de um reposicionamento mais central desta área a Sul com uma nova entrada na Rua Marquês de Fronteira.

    Inspirado no conceito de Engawa, um elemento da arquitectura tradicional japonesa que estabelece uma harmoniosa ligação entre o interior e o exterior, Kengo Kuma, um dos mais notáveis arquitectos da atualidade, foi o vencedor do concurso.

    Kuma recriou o edifício original de betão do CAM, inaugurado em 1983, da autoria do arquitecto britânico Leslie Martin, aumentando a transparência a sul e acrescentando-lhe uma impressiva pala de 100 metros de comprimento, com uma cobertura de 3.274 telhas de cerâmica brancas, produzidas em Portugal.

    Trabalhando em estreita colaboração com Kuma, Djurovic criou uma “mata urbana”, definindo uma nova frente paisagística da Fundação Gulbenkian, a Sul, com um elevado índice de biodiversidade, criando habitats para a vida selvagem e estabelecendo uma transição subtil, muito natural, com o jardim original.

    No conjunto das iniciativas, Leonor Antunes é a artista em destaque, apresentando uma impressiva instalação escultórica intitulada da desigualdade constante dos dias de leonor* (21 Setembro 2024 — 17 Fevereiro 2025), que ocupa todo o espaço da Nave e que é apresentada em diálogo com um conjunto de obras da colecção do CAM, escolhidas pela artista.

    A exposição Linha de Maré inaugura a nova Galeria da Colecção, dando a ver um importante conjunto de obras que questiona a relação do ser humano com o mundo natural, desde o final do século XIX até aos dias de hoje.

    O Espaço Engawa — que o novo projecto arquitectónico transformou num lugar com luz natural que entra pelas novas janelas sobre o jardim — vai acolher O Calígrafo Ocidental (21 Setembro — 20 Janeiro 2025), uma mostra que revela a relação do artista Fernando Lemos com o Japão.

    Serão ainda apresentadas várias exposições enquadradas na Temporada de Arte Contemporânea Japonesa, iniciativa lançada no ano passado para celebrar os 40 anos do CAM e o novo edifício, que foi buscar o título Engawa ao projecto de Kengo Kuma. Go Watanabe apresenta uma obra site-specific M5A5 (21 Setembro — 04 Novembro 2024), e Chikako Yamashiro terá a partir de Novembro a exposição Song of the Land (29 Novembro — 13 Janeiro 2025). Yasuhiro Morinaga inaugura a nova Sala de Som, com a instalação inédita The Voice of Inconstant Savage (21 Setembro — 13 Janeiro 2025), uma encomenda do CAM ao artista.

    No átrio do CAM, estará instalada uma sala de vídeo itinerante — a H BOX — concebida pelo artista luso-francês Didier Faustino, onde o público terá acesso a um conjunto de vídeos de artistas internacionais, tais como Rosa Barba e Cao Fei, entre outros.

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    Documentário ‘Body-Buildings’ passa na Saraiva + Associados

    A obra conceptual que tem por base a relação da arquitectura com o corpo, através de seis coreografias para seis obras de arquitectura, em seis locais de Portugal, é exibido a 18 de Setembro

    No dia 18 de Setembro, próxima quarta-feira, o atelier de arquitectura Saraiva + Associados exibe, no auditório da S+Academy, o premiado filme-documentário, “Body-Buildings”, uma obra conceptual que tem por base a relação da arquitectura com o corpo.

    ‘Body-Buildings’ reúne dança, arquitectura e cinema, misturando identidades e conceitos. Seis coreografias para seis obras de arquitectura, em seis locais de Portugal, onde se destaca o trabalho de alguns dos maiores coreógrafos portugueses: Olga Roriz, Vera Mantero, Paulo Ribeiro, Tânia Carvalho, Victor Hugo Pontes, Jonas&Lander.

    Um filme realizado por Henrique Câmara Pina e produzido pelo cineasta e pelos dois convidados: Maria João Soares e João Miguel Duarte, arquitectos, professores e investigadores que, no final da sessão, irão partilhar e debater este projecto, amplamente reconhecido pela sua originalidade e criatividade.

    A participação é gratuita, mas mediante a inscrição.

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    Open Call para “Arquitectas da nossa Casa” decorre até 15 de Setembro

    Organizado pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos, o evento, a ter lugar a 26 de Outubro, na Casa das Caldeiras, em Coimbra, pretende dar “visibilidade à prática” desenvolvida “pelas mulheres arquitectas”

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    tagsOASRC

    A Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos (OASRC) encontra-se a organiSecção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectoszar o evento “Arquitectas da nossa Casa”, a ter lugar no próximo dia 26 de Outubro de 2024, na Casa das Caldeiras, em Coimbra.

    Este evento, de âmbito nacional, tem como objectivo dar “visibilidade à prática” desenvolvida, no momento actual, “pelas mulheres arquitectas”, proporcionando um “espaço de reflexão e debate”, mas, também, de “reconhecimento e celebração” dos seus mais diversos percursos, que se irá reflectir num ciclo de mesas-redondas e na abertura da exposição “Arquitectas da nossa Casa”, que ficará patente ao público até Janeiro de 2025.

    Neste sentido, a OASRC recebe candidaturas para quem queira participar na exposição através da Open Call que decorre até 15 de Setembro de 2024.

    “Arquitectas da nossa Casa” tem o apoio do International Archive of Women in Architecture (IAWA), sediado na Universidade da Virginia Tech, nos Estados Unidos. Além do seu apoio institucional e presença no dia 26 de Outubro, o IAWA acolherá todos os painéis da exposição, resultante da Open Call em curso. Outras iniciativas, ainda por definir, têm, também, o da associação portuguesa Mulheres na Arquitectura.

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    “Solar Sinter” de Anders Eugen Lund, da Dinamarca e “The Light Filter” de Wan Zilin, Poon Gin Yong & Zang Jiayou, da China

    Arquitectura

    Dinamarca e China vencem prémios Velux para estudantes de arquitectura

    “Solar Sinter” de Anders Eugen Lund, da Dinamarca e “The Light Filter” de Wan Zilin, Poon Gin Yong & Zang Jiayou, da China, foram os projectos vencedores do Prémio Internacional Velux para Estudantes de Arquitectura 2024

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    tagsVelux

    Os projectos “Solar Sinter” de Anders Eugen Lund, da Dinamarca, e “The Light Filter” de Wan Zilin, Poon Gin Yong & Zang Jiayou, da China, foram seleccionados como os vencedores mundiais do Prémio Internacional Velux para Estudantes de Arquitectura 2024, anunciou esta segunda-feira o Grupo.

    O júri, composto por arquitectos de renome internacional, como Song Yehao (CN), Jenni Reuter (FI), Ewa Kurylowicz (PL) e Kent Holm da Velux A/S (DK), seleccionou dois vencedores mundiais depois de assistir às apresentações dos nove vencedores regionais na Conferência Anual da EAAE em Münster, na Alemanha, no dia 30 de Agosto. Estes nove finalistas, provenientes de oito países distintos, foram escolhidos entre 468 projectos de iluminação natural, submetidos por estudantes de 220 escolas de arquitectura.

    “Os vencedores mundiais deste ano sublinham o nível de compromisso social dos estudantes, ao abordar questões relevantes como a biodiversidade, a crise climática e os métodos e práticas de construção sustentáveis. As suas ideias inovadoras estão a contribuir para um futuro melhor, ressaltando que a luz natural pode ser utilizada de maneira benéfica”, afirma Tina Christensen, directora do Prémio Internacional Velux.

    “The Light Filter”, da China, aborda o declínio dos pirilampos devido à poluição luminosa e à presença  humana na natureza. O projecto propõe a criação de espaços com luz natural e pontos de observação para as pessoas, com a utilização de vidros especializados para filtrar determinados espectros de luz e que permita criar um ambiente escuro que favoreça a sobrevivência dos pirilampos.

    O júri valorizou a abordagem ponderada do projecto, que ultrapassa as necessidades humanas, incluindo a protecção de outras criaturas vivas na Terra e oferecendo uma visão inclusiva das experiências de diferentes espécies.

    Já a proposta da Dinamarca, inspirada na população rural do Rajastão, que vive em casas de adobe com argila e gesso, aborda um problema comum: as chuvas das monções danificam as paredes de argila, o que exige reparos e manutenção frequentes. O projecto “Solar Sinter” propõe a utilização de uma lente de Fresnel para sinterizar o gesso  e  transformar o barro em cerâmica, tornando-o mais resistente. Esta inovação reduz o trabalho dos habitantes e preserva, simultaneamente, a arquitectura vernacular tradicional. O júri ficou surpreendido com o impacto global do projecto, que procura resolver um problema mundial, através de uma solução prática e neutra em emissões de CO2.

    O Prémio Internacional Velux para estudantes de arquitectura, organizado em colaboração com a União Internacional de Arquitectos (UIA) e reconhecido pela Associação Europeia para a Educação Arquitetónica (EAAE), Associação de Escolas Colegiais de Arquitetura (ACSA) e Consórcio de Centros de Investigação Arquitetónica (ARCC), decorre de dois em dois anos. Desde o seu lançamento, tornou-se o maior concurso deste género, atraindo estudantes de 800 escolas, de 130 países de todos os continentes. Até ao momento, foram submetidos mais de seis mil projectos sobre o tema do prémio “Light of Tomorrow”.

    A próxima edição do concurso irá decorrer em 2026, com as inscrições abertas no Outono de 2025.

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    Brotéria vence Prémio Gulbenkian Património 2024

    A intervenção contempla inventariação, preservação, restauro e disponibilização pública da biblioteca e do Fundo do Livro Antigo da Brotéria. As menções honrosas foram para projectos em Lisboa, Coimbra e Funchal

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    O Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva deste ano será atribuído ao Projecto Biblioteca da Brotéria – Limpeza, Higienização e Restauro do Livro. A proposta de candidatura, apresentada pela Brotéria – Associação Cultural e Científica, destacou-se, entre um total de 20 projectos candidatos, pela “metodologia exemplar para a inventariação, preservação, restauro e disponibilização pública” deste precioso fundo bibliográfico. A cerimónia de entrega do prémio realiza-se esta quinta-feira, dia 12 de Setembro.

    O acervo bibliográfico da Brotéria foi sendo reunido ao longo dos últimos 100 anos, integrando actualmente cerca de 160 mil volumes, 90 mil títulos pertencentes ao Fundo Geral, perto de quatro mil ao Fundo de Livro Antigo (publicados até ao ano de 1800, inclusive) e cerca de 65 mil periódicos, dedicados às temáticas de História da Companhia de Jesus, Filosofia, História, História da Igreja, Teologia, Patrística, ou Sociologia Política, mas ainda (no caso do Fundo de Livro Antigo) Liturgia, Sermonística, Lexicografia, Gramática, Matemática, Astronomia, Pedagogia.

    A intervenção implicou não só a limpeza e estabilização de todos os volumes, como também o restauro, por profissionais especializados, das espécies em estado de conservação mais crítico. O projecto contempla ainda o estímulo à investigação científica, ao gosto pela leitura e ao debate de ideias, designadamente através da disponibilização dos espólios bibliográficos de vários investigadores, o acesso digital a fundos documentais do Arquivo Romano da Companhia de Jesus e ao Fundo “Jesuítas na Ásia” da Biblioteca da Ajuda, a abertura gratuita da biblioteca ao público e uma intensa programação que inclui cursos, palestras, mesas-redondas e exposições.

    O júri considerou, ainda, que este projecto contribui para a “consolidação local de um importante polo de dinamização cultural que, por sua vez, se articula com a rede envolvente de instituições congéneres”, nomeadamente, o Palácio, a Igreja e o Museu de São Roque, o Museu do Chiado, os teatros de São Carlos, São Luiz e Trindade, a Faculdade de Belas Artes e o Conservatório Nacional.

    O júri do Prémio, composto por António Lamas (presidente), Gonçalo Byrne, Raquel Henriques da Silva, Rui Vieira Nery e Santiago Macias, propôs, ainda, ao Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian a atribuição de menções honrosas aos projectos de recuperação do Palácio de São Roque – Casa Ásia – Colecção Francisco Capelo (Lisboa), de reabilitação do Seminário Maior de Coimbra e de reabilitação e restauro do Convento de Santa Clara, no Funchal.

    Criado em 2007 em homenagem a Vasco Vilalva, o Prémio, no valor de 50 mil euros, tem tido por objectivo assinalar intervenções exemplares em bens móveis e imóveis de valor cultural que estimulem a preservação e a recuperação do património.

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    Ordem dos Arquitectos lançam 4ª edição do Prémio do Algarve

    Tendo como objectivo distinguir e promover a qualidade arquitectónica na região, são elegíveis todas as obras localizadas no Algarve, concluídas entre o dia 1 de Janeiro de 2020 e 31 de Dezembro de 2024

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    O Prémio de Arquitetura do Algarve é instituído pela Secção Regional do Algarve da Ordem dos Arquitectos, tendo como objectivo distinguir e promover a qualidade arquitectónica na região. Esta iniciativa incentiva a qualidade arquitectónica, a qualificação da paisagem e a salvaguarda do património cultural, representando um importante contributo para a valorização do Algarve.

    Esta distinção consiste na atribuição de um prémio anual à melhor proposta apresentada a concurso, em cada uma das categorias propostas, seleccionado por um júri renovado para cada edição. As candidaturas podem ser apresentadas até 31 de Dezembro de 2024.

    Os projectos das candidaturas que concorrem, e os premiados, constituirão uma exposição que percorrerá a região, a qual envolve diversas entidades públicas, divulgando, assim, a qualidade da arquitetura e paisagem do Algarve.

    São elegíveis nesta quarta edição todas as obras localizadas no âmbito territorial da região do Algarve, que possuam autoria de membros da Ordem dos Arquitectos e/ou Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, concluídas entre o dia 1 de Janeiro de 2020 e 31 de Dezembro de 2024 (5 anos), com licença de utilização ou documento equivalente emitido, ou, no caso de obras públicas, com documento comprovativo da respectiva recepção provisória, a anexar ao processo de candidatura.

    As obras devem enquadrar-se dentro de uma das categorias que constituem o prémio, podendo possuir carácter privado ou público, nomeadamente, Habitação Unifamiliar ou Bifamiliar, Habitação Colectiva, Equipamento, Serviços e Indústria e Arquitectura e Paisagem.

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    Imagem de ‘Strata Incognita. FOUNDATION Episódio © Grandeza Studio + Locument

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    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa

    FOODSCAPES, com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, é uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza o ano passado, vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal de 14 de Setembro a 16 de Novembro

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    Cada vez que comemos, conectamos o nosso prato com uma infinidade de lugares remotos: supermercados, estufas, quintas, cadeias de frio, redes logísticas, armazéns e aterros. No entanto, a arquitectura que possibilita estes processos raramente recebe a atenção que merece, permanecendo em grande parte despercebida apesar da sua importância.

    FOODSCAPES é, por isso, uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza, inaugura a 14 de Setembro vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal até 16 de Novembro.

    Através de um arquivo sob a forma de livro de receitas total e de um projecto audiovisual composto por cinco curta-metragens, elaborados por equipas multidisciplinares de arquitectura e cinema, cada filme foca o contexto agro-arquitectónico espanhol, o motor alimentar da Europa a partir de uma série de vídeos documentais, que mostram o que se esconde por trás dos nossos alimentos, em plena crise energética.

    Com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, Foodscapes estuda a forma como a comida é produzida, distribuída e consumida e olha para o futuro para explorar outros modelos possíveis, capazes de alimentar o mundo sem devorar o planeta.

    Inserida na Mostra de Espanha em Portugal, a exposição encerra a programação de artes visuais do Pólo Cultural da Trienal em 2024, que arrancou em Janeiro com Fertile Futures, a Representação Portuguesa na mesma Bienal de Arquitectura de Veneza.

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    David Adjaye (créditos: Chris Schwagga)

    Arquitectura

    Conversa com arquitecto David Adjaye encerra exposição sobre Paulo Mendes da Rocha

    Para assinalar o fim da exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha”, o Espaço Álvaro Siza, recebe dia 7 de Setembro. o arquitecto Nuno Grande em conversa com o arquitecto premiado ganês-britânico, David Adjaye

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    Para assinalar o fim da exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha”, que teve a curadoria de Jean-Louis Cohen e Vanessa Grossman e projecto expositivo de Eduardo Souto de Moura e Nuno Graça Moura, a Casa da Arquitectura programou um dia de intensa programação gratuita para o Sábado, 7 de Setembro. Assim, Paulo Mendes da Rocha é o mote da conversa que junta, no Espaço Álvaro Siza, o arquitecto Nuno Grande com o arquitecto premiado ganês-britânico, David Adjaye.

    Sir David Adjaye OM OBE é um arquiteto conhecido por infundir as suas sensibilidades artísticas e o seu espírito em projectos orientados para a comunidade. Em 2000, fundou a sua própria empresa, a Adjaye Associates, que hoje opera a nível global, com estúdios em Accra, Londres e Nova Iorque, realizando projectos que abrangem todo o Mundo. O trabalho da empresa abrange desde casas particulares, coleções de mobiliário por medida, design de produtos, exposições e pavilhões temporários a grandes centros de artes, edifícios cívicos e planos diretores. O seu maior projecto até à data, o Museu Nacional Smithsonian de História e Cultura Afro-Americana em Washington, DC, abriu no National Mall em Washington DC em 2016 e foi nomeado Evento Cultural do Ano pelo The New York Times.

    Em 2017, Adjaye foi nomeado cavaleiro pela Rainha Isabel II e foi reconhecido como uma das 100 pessoas mais influentes do ano pela revista TIME. Adjaye recebeu também a Medalha de Ouro Real do RIBA de 2021, considerada uma das mais altas distinções da arquitectura britânica por contribuições significativas para a área a nível internacional. Em 2022, Adjaye foi nomeado para a Ordem de Mérito, seleccionada por Sua Majestade a Rainha, em reconhecimento de um serviço distinto na sua área. Recebeu também o 27º Prémio Anual Crystal do Fórum Económico Mundial, que reconhece a sua “liderança ao serviço das comunidades, das cidades e do ambiente”.

    Às 18h00, o dia termina com a projecção, também no Espaço Álvaro Siza, do filme “Pele de Vidro” de Denise Zmekhol, que acompanha a jornada da directora Denise Zmekhol após descobrir que a obra mais célebre do seu falecido pai (Roger Zmekhol) como arquitecto, um arranha-céu de vidro modernista no coração de São Paulo, carinhosamente conhecido como Pele de Vidro, foi ocupado por centenas de famílias sem-teto.

    Denise Zmekhol é uma produtora e diretora árabe-brasileira premiada de documentários e projectos de media. Os documentários, anúncios publicitários e projectos transmedia inovadores de Zmekhol têm sido reconhecidos pelo seu estilo visual elegante e pela sua narrativa hábil. “Children of the Amazon”, apoiado pela ITVS e transmitido pela PBS, recebeu vários prémios em festivais de todo o mundo. Zmekhol também coproduziu e corealizou “Digital Journey”, uma série da PBS vencedora de um prémio Emmy.

    Já no domingo, dia 8 de Setembro, último dia da exposição “Construir”, o arquitecto Dietmat Feichtinger faz, a partir das 15 horas, a última visita guiada à exposição patente no Espaço Luis Ferreira Alves.

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    Soares dos Reis no Porto recebe ‘Siza, Câmara Barroca’

    As obras de Álvaro Siza seleccionadas para a exposição expõem a afinidade que, desde cedo, as composições do autor estabelecem com a “Ideia de Barroco”, incidindo em trabalhos iniciados nas décadas de 70 e 80. A mostra estará patente de 12 de Setembro a 31 de Dezembro, no Museu Nacional Soares dos Reis

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    A 12 de Setembro inaugura a exposição “Siza, Câmara Barroca”, uma mostra patente até 31 de Dezembro, no Museu Nacional Soares dos Reis, lado a lado com as colecções do Museu e a exposição temporária na extensão projectada por Fernando Távora.

    A exposição resulta do projecto “Siza Barroco”, classificado em primeiro lugar no concurso lançado em 2021 pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, para projectos de IC&DT no âmbito da Arquitectura de Álvaro Siza e encerra a investigação desenvolvida ao longo dos últimos três anos no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU/FAUP).

    “Siza, Câmara Barroca” reúne 18 obras do arquitecto Álvaro Siza, atravessando diferentes períodos do seu trabalho, estudado por uma equipa de investigadores coordenada por José Miguel Rodrigues investigador Responsável do projecto e actual director do Centro de Investigação) e Joana Couceiro (investigadora integrada e corresponsável pelo projecto), ambos curadores da exposição com Constança Pupo Cardoso (designer e curadora adjunta da exposição).

    O projecto conta, ainda, com a participação de Ana Tostões (professora catedrática no IST) e Jorge Figueira (professor associado no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra) e tem como consultores científicos, Maria Filomena Molder (professora catedrática da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do IfILNOVA), Juan José Lahuerta (professor titular da ETSAB-UPC e director de la Càtedra Gaudí na mesma Universidade) e Juan Luis Trillo (antigo professor catedrático da ETSA de Sevilla).

    As obras de Álvaro Siza seleccionadas para a exposição expõem a afinidade que, desde cedo, as composições do autor estabelecem com a “Ideia de Barroco”, incidindo em trabalhos iniciados nas décadas de 70 e 80, segundo os investigadores, as mais barrocas ideologicamente.

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    Açores: Curadoria da ‘Exposição Itinerante: Concursos de Arquitectura’ entregue a Alban Wagener

    A mostra pretende levar às nove ilhas do Arquipélago dos Açores, o conjunto de trabalhos premiados e distinguidos no âmbito dos concursos de arquitectura a que a SRAZO prestou assessoria técnica e jurídica

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    O arquitecto Alban Wagener foi o escolhido para a curadoria daquela que é a primeira edição da ‘Exposição Itinerante: Concursos de Arquitetura’, promovida pela Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO). A mostra pretende levar às nove ilhas do Arquipélago dos Açores, o conjunto de trabalhos premiados e distinguidos no âmbito dos concursos de arquitectura a que a SRAZO prestou assessoria técnica e jurídica.

    A proposta curatorial tem a sua raiz no conceito de arquipélago, assumindo diferentes ilhas (núcleos expositivos) que correspondem a cada um dos concursos e que, a partir daqui “procurou desenvolver uma narrativa curatorial articulada ao projecto de design expositivo e editorial” no sentido de comunicar os projectos seleccionados, refere Alban Wagener.

    “Partindo de um sistema modular, a solução apresentada adapta-se com facilidade a diferentes contextos e poderá ser reutilizada noutras exposições”, reforça. Ainda de acordo com o autor, “a utilização da cor azul na exposição e catálogo, sugere uma relação com o mar, enfatizando-se de forma simbólica a importância deste elemento no arquipélago, servindo também de elemento agregador de todos os projectos”.

    A segunda classificação foi atribuída a João Valério. Segundo o autor, a proposta é caracterizada por “um conjunto de planos e linhas” que ocupam o vazio, reconfigurando a estrutura espacial do local da exposição. A flexibilidade da solução permite a sua montagem em salas de diferentes formatos e dimensões, adaptando a sequencia expositiva em função dos acessos e circulações existentes. Visualmente, a exposição é um estaleiro – os concursos, início de processos, são evocados na simplicidade e crueza dos materiais”, afirma.

    Recorde-se que a Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO) promoveu este processo para a selecção da melhor proposta conjunta para o trabalho de curadoria da exposição, a concepção do suporte expositivo e a elaboração do catálogo da exposição, que tem como objectivos, por um lado, promover e incrementar boas práticas na aquisição de serviços de arquitectura na região, através da implementação de mecanismos que promovam qualidade e sustentabilidade, e, por outro lado, sensibilizar os decisores políticos e a população, no geral, para as vantagens que estes procedimentos concursais representam para a valorização do território e do património edificado e para a qualidade de vida, bem-estar e saúde dos cidadãos.

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